Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Tsuzuki demite 450 empregados

Além de ter dispensado os funcionários, a empresa que enfrenta crise não pagou os salários do último mês
Natália Ramos
De Suzano
Maurício Sumiya
Tradicional empresa nega que estaria abrindo falência e garante que pagará os salários de novembro com a verba rescisória

Devido a um período de crise financeira enfrentada pela Indústria Têxtil Tsuzuki Ltda., foram desligados da empresa cerca de 450 funcionários. Sem receber o pagamento pelo último mês trabalhado, os empregados demitidos cobram uma solução para a situação. Segundo o advogado da empresa, Romulo Gusmão de Mesquita Santos, uma proposta já foi aceita pelo Sindicato dos Têxteis de Mogi das Cruzes, que por sua vez, não se manifestou a respeito do assunto.

O advogado explicou que o valor do último mês de serviços de centenas de funcionários, que se refere a novembro, não foi pago. Contudo, deverá ser quitado com a verba rescisória. "A Tsuzuki vai pagar o fundo de garantia e o Seguro Desemprego. O Sindicato aceitou essa condição", disse Santos, que negou os boatos de que a empresa estaria abrindo falência. "É só um período complicado que afeta este segmento no mundo todo. Alguns setores não estavam dando lucro e, por isso, foram fechados", esclareceu.

Silvia Cristina Queiroz de Lírio, de 38 anos, está na lista dos demitidos que não receberam o salário de novembro. Segundo ela, que exercia a função de monitoradora de cargas, os funcionários aceitaram a condição apresentada pela empresa de parcelar o valor das férias e da revisão salarial, mas reivindicam o salário de novembro. "Precisamos pagar as nossas contas. Não temos a quem recorrer, nem o sindicato teve força para exigir o nosso salário", reclamou Silvia, que foi desligada da empresa no último dia 3.

O próximo passo nas negociações entre empresa e ex-funcionários será realizado em audiências a serem agendadas nos próximos dias. Cada caso será analisado individualmente, segundo o advogado.

O Sindicato dos Têxteis de São Paulo reagiu mal em relação à posição do sindicato da região por não tomar medidas mais extremas diante da situação da demissão em massa de funcionários.


FONTE: http://www.moginews.com.br/materias/?ided=1045&idedito=16&i...

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Comentário de fabiana regina dos santos em 22 março 2011 às 19:34

NÃO PAROU POR AI HOJE TEVE MAIS FUNCIONARIOS DEMITIDOS

 

Comentário de fabiana regina dos santos em 13 dezembro 2010 às 21:09

SOU EX- FUNCIONARIA DA EMPRESA, E ACHEI TUDO ISSO , UMA HUMILHAÇÃO AO TRABALHADOR , ONDE ELES ESTAVAM USANDO O PSICOLOGICO DO POVO, ASSINAMOS A , MAS DO QUE ADIANTA ASSINAR OU NÃO, 

NAÕ TENHO QUE RECLAMAR DA EMPRESA, EU GOSTAVA DO MEU SERVIÇO, ELES PODIAM TER FEITO, ALGO MELHOR PARA OS TRABALHADORES, E OQUE ELES FIZERAM PAGAMENTO DE NOVEMBRO E DECIMO TERCEIRO PAGADO NA RESCISÃO E O PIOR RESCISÃO PARCELADO, O QUE É ISTO?

SEI QUE NADA VIDA PASSAMOS POR MOMENTOS DIFICEIS E ESTE É MAIS UM QUE TEMOS QUE ENFRENTAR, E CREIO QUE NO FINAL DE TUDO DEUS VAI DAR A VITORIA, PORQUE ELE É O REI DOS REIS, SENHOR DOS SENHORES, AQUELE QUE CURA, SALVA LIBERTA E NOS DÁ A VITORIA 

AMEM´

QUERO DEIXAR ALGO PARA AQUELES QUE ESTÃO PASSANDO POR UMA DESSAS FAZES

NÃO TEMAS DEUS ESTÁ CONTIGO!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Comentário de Claudio Landi em 10 dezembro 2010 às 18:52

Bom dia soy novo de sto blog, desculpa para el mio idioma ma soy Italiano.

Faz muito efeito ler que estas empresas deixan desempregados funcionarios em esto numero assim alto, asho que è un problemas mas forte em Brasil com industrias de grande porte, o setor textil è muito complcado e risente muito da concorrencia de otro pais. Aquelo che lembro no periodo que trabalhei no Brasil è que a diretoria de estas impresas nao estan prontas para enfrentar a concorrencia, se prefere continuar sempre no mesmo jeito de trabalhar, nao si flexibiliza a producao, non se va a implantar una rede externa de empresas pequenas, que en un momento de crisi pode enfrentar com meno pronlemas da grande industria. Para sobravivir necessita differenciar, flexibilizar ser abertos a nuevas opportunidade de producao. E verdade a crisi existe, ma na Cina, na India, no Pakistan , e otros Pais do mundo se va a producir ainda mais.

Ciao

Comentário de Textile Industry em 9 dezembro 2010 às 22:46

Fonte:|moginews.com.br|

MP de Suzano vai analisar demissões na Tsuzuki

A situação dos 450 funcionários demitidos da Indústria Têxtil Tsuzuki Ltda. está sendo analisada pelo Ministério Público do Trabalho de Suzano. Segundo a advogada do Sindicato dos Têxteis de Mogi das Cruzes, Valdina Alves de Souza, a previsão é de que até o fim da próxima semana todos os casos tenham passado por audiência com os juízes das 1ª e 2ª varas do trabalho no município.

A advogada explica que desde o dia 25 de novembro, quando a empresa anunciou as demissões, a presidente do Sindicato Júlia Gonçalvez Baumgartner está cuidando dos interesses dos trabalhadores e gerando os processos para que eles recebam o salário de novembro, férias comuns e proporcional, multa do artigo 447 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e aviso prévio indenizado.
O advogado da Tsuzuki, Rômulo Gusmão, explicou que o valor do último mês de prestação de serviços de centenas de funcionários que refere-se à novembro não foi pago. Porém, será quitado com a verba rescisória.

"Não vamos deixar os trabalhadores na mão, sem verba nenhuma no fim de ano. Por isso, procuramos imediatamente o poder judiciário que nos deu apoio. Os juízes estão liberando as audiências por alvará para que eles (ex-funcionários) deem entrada no FGTS", explicou Valdina.
Em entrevista ao Diário do Alto Tietê, do Grupo Mogi News, o Sindicato dos Têxteis de São Paulo reagiu mal em relação à posição do sindicato da região por não tomar medidas mais extremas diante da situação da demissão em massa de funcionários. "Tinha de acampar dentro da empresa até que a solução fosse resolvida e beneficiasse os trabalhadores. O sindicato existe para apoiar", criticou o diretor José Roberto dos Santos. A advogada rebateu as críticas dizendo que não entendeu a declaração, uma vez que o Sindicato de São Paulo nunca apoiou a causa destes funcionários. Ela também disse que a possibilidade apresentada pelo diretor de invadir a empresa está descartada, pois isso prejudicaria os mais de 800 funcionários que continuam trabalhando e também o andamento da empresa.
"A empresa tem de ter lucro para que os trabalhadores recebam o que é de direito deles", concluiu.

Comentário de Carlos Antonio F Siqueira Mendes em 9 dezembro 2010 às 15:55
Aqui, no Rio de Janeiro, em igual situacão, está a BERGITEX ind textil ltda. Com as atividades paradas e seus cerca de 500 funcionarios com salarios atrazados.

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