Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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TV por assinatura se adapta ao impacto do conteúdo fragmentado

Estudo da Anatel revelou uma queda de 7% na base de assinantes e faz com que as provedoras precisem procurar modos de atrair consumidores.

TV por assinatura evolui com agregação de conteúdo até do streaming (Crédito: Net Vector/Shutterstock)

Estudo desenvolvido pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), com base em dados de dezembro do ano passado, registrou queda de 7,2% na base de assinantes de TV por assinatura. Traduzindo para números, o setor fechou o ano com pouco mais de 12 milhões de assinantes, enquanto o mesmo período de 2021 registrou mais de 13 milhões.

Apesar de ser um dos meios mais comuns para a captação de informações e de entretenimento, um fator que pode explicar essa queda é a fragmentação de conteúdo. O crescimento do mercado de plataformas de streaming representa nova forma de investimentos para os consumidores. Além disso, entra na disputa maior pela atenção e tempo de quem se dispõe a assistir algum conteúdo.

No entanto, o presidente da Sky, Gustavo Fonseca, propõe alternativas para essas empresas. “Percebemos que os consumidores das plataformas de vídeo estão incomodados com a fragmentação de assinaturas. Diante desse cenário, acreditamos que agregadores de conteúdo têm oportunidade para se diferenciar neste mercado e sair na frente da concorrência”, diz.

TVs por assinatura se tornam agregadores

Com a mudança na dinâmica de consumo de conteúdo – seja informação, entretenimento ou esportes – as provedoras de TV por assinatura tntam seguir o caminho das plataformas sem se segmentar tanto. Desse modo, as empresas personalizam suas entregas de maneira que agrade ao consumidor e atenda suas demandas de forma ajustada.

Um exemplo disso é o Claro tv+, produto oferecido pela Claro que une TV por assinatura e o streaming. Nesse caso, o diferencial é justamente a personalização de conteúdo. “Compreendemos as transformações rápidas no mercado de entretenimento. Atualmente, oferecemos a Claro tv+, um hub que reúne TV e streaming em um único lugar”, afirma o diretor de TV da Claro, Ricardo Falcão.

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Além disso, a Sky também passou a se posicionar como plataforma digital que agrega conteúdo. A companhia oferece aos clientes ofertas com TV ao vivo (via satélite e online) e streaming. A provedora tem parceria com plataformas on demand, como a HBO Max, Paramount+, Disney+, Star+ e Lionsgate+, por exemplo.

Por esse motivo, o presidente da companhia acredita que as provedoras continuarão sendo relevantes para os consumidores. “A TV continuará a ser o principal meio de acesso à informação e entretenimento para milhões de lares no Brasil. Sendo por meio de satélite, em regiões com menos conectividade, ou online, nos principais centros urbanos do País, e, consequentemente, o mercado de conteúdos lineares também continuará forte”, afirma Fonseca.

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