Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Um Visionário ou um Empreendedor ou Ambos?

Fonte:|pt.calameo.com|

Rubens Rodrigues de Sá na época técnico agrícola, veio em 1990 quando se iniciou a plantação de algodão na AGRONOL. Vindo do norte de Minas já com experiência nesta cultura mecanizada e irrigada, foi convocado para acompanhar a 1º máquina colheitadeira de algodão.
Trabalhou também com vendas e assistência técnica em empresas fornecedoras de insumos e defensivos agrícolas, principalmente os voltados para a cultura do algodão.
Em 2003 ainda na faculdade de administração de empresas, com habilitação em agronegócio, abriu a Empresa de Tecelagem Santa Clara, juntamente com a irmã Oraci Rosa. Formou-se em 2004, dedicando-se exclusivamente ao empreendimento que está situado no loteamento Bom Recreio a 3 Km do centro da cidade, em uma área de 30.000m² de terreno e 2.000m² de área construída
Com um histórico que pode causar orgulho para muitos empresários, vem de uma família tradicionalmente voltada a tecelagem e ao artesanato manual. Sua avó já era tecelã. Seu avô foi pequeno agricultor de algodão na cidade de Espinosa, norte de Minas, já na divisa com a Bahia, ofício a que seu pai deu continuidade, na época como pequeno agricultor, comerciante e transportador de algodão.
Hoje já na terceira geração, como empresário, sente-se honrado pelo motivo de ser o primeiro a verticalizar a cadeia do algodão na região oeste da Bahia, principalmente no município de Luís Eduardo Magalhães. Verticalização esta desde o beneficiamento do resíduo, à fiação, à tecelagem, ao corte, à costura e à estamparia. Também, a produção engloba os dois tipos de tecidos: Tipo tela (fabricado em teares planos) e tipo malha (fabricado em teares circulares).

 

A empresa Tecelagem Santa Clara passou por 3 etapas distintas:

1º Etapa – Fibrilha – 2003
Reaproveitamento dos resíduos do beneficiamento do algodão. Separava todas a impurezas, sobrando ainda a fibrilha (fibras curtas). Comercializava principalmente para a Paraíba, que já possuía um parque têxtil para este material voltado a confecção de redes, panos de limpeza e até mesmo para jeans.

2º Etapa – Tecelagem – 2006
Tecelagem completa instalada aqui, com a confecção e fornecimento das capas para fardos de plumas de algodão (que é a embalagem que protege até o destino final, no Brasil e no mundo inteiro), dirigido para as usinas de beneficiamento da região oeste.

3º Etapa – Fiação – 2008
No início a fiação era terceirizada no Piauí para onde mandava a fibrilha e trazia o fio para a tecelagem. Mas os altos custos em logística, impostos e riscos, oneravam de sobremaneira o processo. Em 2008, instalaram um conjunto para produção de fios, denominados grossos, usados na confecção das capas de fardo e outros produtos como panos de limpeza, toalhas de banho, colchas, cortinas, ou seja, praticamente cama, mesa e banho completos, principalmente voltados à decoração rústica.
Com uma série de dificuldades que surgiram no processo de fiação, como novos produtos lançados; exigência de qualidade e preço do produto; falta de mão-de-obra especializada na região, decidiu-se após 2 anos de operação, neutralizar por um tempo este setor de atividade, aguardando novos e modernos equipamentos, o que gerará uma melhor competitividade no mercado. Com isto se focaram em investir mais na modernização e desenvolvimento de novos produtos na tecelagem. Em 2009 foram trocados todos os teares existentes, por teares de última geração, com maior capacidade na produção, qualidade, redução de mão-de-obra e, principalmente a diversificação do leque de produtos. Aumentando assim, o catálogo e o portfólio da Empresa.
Com isto, a atividade inicial, que eram as capas de fardos, representa menos de 50% da indústria hoje. O restante já é dos produtos: Brim, exclusivo para uma grande indústria de Salvador, panos de limpeza, tapetes, colchas rústicas para a região oeste da Bahia e Goiania –GO. Atualmente têm que se destacar o desenvolvimento do projeto “sacolas retornáveis” para supermercados, mercearias, panificadoras e sacolões de frutas e verduras. Pauta esta, que inclusive já está na Lei nº459/2010 de 08 de dezembro de 2010. O valoroso projeto de lei, foi de autoria do competente vereador Ariston Aragão e aprovado por unanimidade. Institui o “Programa Municipal de Incentivo ao Uso de Sacola Retornável. Vai envolver os órgãos da administração, para que se dê ampla divulgação dos benefícios ao meio ambiente.
As metas futuras da Empresa, já em 2011, é buscar parcerias com investidores, renovando mais ainda seus equipamentos, principalmente na área de fiação. Motivo este, por estar, dentro da região onde é a 2º maior produtora de algodão do Brasil e onde está situado o município de São Desidério que é o maior do Brasil. Espera-se, que todos os poderes públicos, entidades representativas, voltem os olhos para toda esta cadeia do agronegócio, incentivando novas empresas, divulgando, formando mão-de-obra especializada, criando infraestrutura para que, tudo isto possa “Agregar valor econômico à matéria prima”, gerando melhores empregos e, principalmente melhorando a distribuição de renda. Colaborando assim com a sustentabilidade da economia da região.

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Comentário de Textile Industry em 8 fevereiro 2011 às 18:33

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