Quem não conhece pessoas extremamente competentes que não venceram e, provavelmente, não vencerão na vida, enquanto outras, sem os mesmos atributos, estão cobertas de glória?
Injusto? Bom, a vida não é justa. A vida nunca foi justa.
Dura, com certeza!
Ora, na vida há um componente chamado sorte!
O que é a sorte?
Conta a história, alguns dirão que é lenda, que Niguel Newton, diretor da editora Bloomsbury, disse que J. K. Rowling teve sorte por eles lançarem Harry Potter, pois sua companhia não edita livros infantis.
Ele leu o original só porque estava em cima da pilha.
Adorou e o lançou!
De quem teria sido a sorte? De Rowling ou do editor?
O que será que pensam sobre isso os que recusaram a história? Parece que não foram poucos...
Quando Rowling batia nas portas das editoras, o que ela oferecia?
Uma história, apenas um longo texto, trabalho, esforço ou dedicação?
O que procuravam e procuram os editores?
Uma história, trabalho, esforço ou dedicação?
Estaria o segredo do sucesso alicerçado por essa identificação, ou há algo a ser descoberto?
Rowling e seu editor sabiam exatamente onde chegariam juntos?
Criássemos caixinhas para cada proposta apresentada, teríamos uma enorme fábrica de caixinhas de Pandora, onde no final restaria apenas a esperança.
Tivéssemos um anel de ouro para cada grande sucesso recusado em primeira mão, faltaria o metal precioso!
Como encontrar essa agulha nesse imenso palheiro?
Como transformar ideias em resultados e soluções?
Eu gosto da intuição. Intuição não é apenas uma cisma para aquele que tem conhecimentos e vivência.
Para uma boa luta, é preciso de uma tropa experiente.
Soldado que esteve no front tem marcas e cicatrizes. Quando não é calo nos dedos de apertar o gatilho, é calo nas mãos de cavar trincheiras...
Existem pessoas visionárias, que apostam em ideias aparentemente malucas e se dão muito bem ou apenas pessoas que tiveram muita sorte?
Penso que o debate levaria dias, e para quem crê em uma delas, nenhuma explicação é necessária. Por outro lado, para que não crê, nenhuma explicação é suficiente!
Lembrando que, nem sempre debatemos para convencer as pessoas que estamos certos. Também debatemos para mostrar àquelas que pensam como nós, que elas não estão sozinhas.
A vida seria mais fácil se tivéssemos duas listas:
Uma lista daquilo que as pessoas pensam, mas ninguém diz;
Uma lista daquilo que as pessoas dizem, mas que ninguém pensa!
Quem sabe, assim, a cada encontro, as expectativas dos interlocutores pudessem ser todas atendidas?
Um texto, dizem que começa com letra maiúscula e termina com um ponto final. No meio a gente vai desenvolvendo e registrando as ideias...
E na vida?
Bom, na vida, entre o nascimento e a morte, temos a oportunidade de escrever nossa história!
Saiba que, uma vez no deserto, não importa sua sede, nem todos os caminhos levam a água.
A sua experiência, nessas horas, conta muito, pois ela poderá lhe apontar os perigos.
E, a sua intuição, poderá lhe dizer: Não entre no deserto!
Atendê-las ou não, depende de você.
Muitos tentarão a travessia e ficarão pelo caminho. Alguns nem tentarão. Outros, experientes, levarão camelos e água, calculados e suficientes.
Na hora de escolher a ajuda que precisa, você que contrata, não se deixe levar apenas pela simpatia e emoção, pois uns oferecem trabalho, outros esforço e dedicação, esteja atento àquele que diz: eu ofereço solução!
Ivan Postigo
Diretor de Gestão Empresarial
Articulista, Escritor, Palestrante
Postigo Consultoria Comunicação e Gestão
Fones (11) 4496 9660 / (11) 99645 4652
Twitter: @ivanpostigo
Skype: ivan.postigo
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