Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Vale pode ganhar com "realocação", diz Citi; HSBC divulga novas recomendações

Vale pode ganhar com "realocação", diz Citi; HSBC divulga novas recomendações

Por InfoMoney

SÃO PAULO - Grandes bancos iniciaram recomendação de empresas de diferentes setores. Em destaque, o Citi Research fez uma análise do setor de mineração e siderurgia, em meio aos momentos ruins que as companhias do segmento passaram nos últimos trimestres e uma possível recuperação.

Conforme apontam os analistas Alexander Hacking e Thiago Ojea, a maioria dos investidores continua pessimista com relação ao setor de commodities em termos estruturais. Contudo, há também um sentimento crescente de que os portfólios latino americanos correm risco ao manter as posições underweight (exposição abaixo da média) até o final do ano.

O Citi destaca que esta preocupação está mais elevada do que a vista nos últimos dois anos - exacerbada pelos múltiplos altos em alguns outros setores.

"Em nossa opinião, talvez vejamos mais realocações táticas para o setor. Logicamente, isso deveria beneficiar a Vale (VALE3;VALE5), considerando a liquidez da empresa, a importância da mesma para o índice de referência (e o volume elevado de posições vendidas em ADR - American Depositary Receipts)", destacam Ojea e Hacking.

Conforme destacam os analistas, a mineradora continua sendo rejeitada amplamente devido ao preço do minério de ferro em US$ 130 a tonelada - com mais risco de queda do que de alta até o final de ano - e aos riscos estruturais de longo prazo para o mesmo. Uma das maiores críticas, apontam os analistas, continua sendo com relação a gastos demasiados com investimentos e a falta de fluxo de caixa livre.

Enquanto isso, o setor siderúrgico ainda é visto como impopular, a Gerdau (GGBR4) continua sendo a ação preferida para obter exposição no setor siderúrgico brasileiro, apontam os analistas, principalmente devido à boa disposição residual com relação à diretoria, mais o fluxo de caixa livre positivo estimado para 2013.

Por outro lado, a Usiminas (USIM3;USIM5) é a menos popular, mas sendo mais alvo de discussão do que há algum tempo – e talvez encontre novos compradores devido ao fluxo de caixa positivo nos resultados do segundo trimestre, apontam. Já a remoção ou a redução de tarifas de importação são vistas como um risco estrutural.

"A CSN (CSNA3) continua sendo uma curiosidade, mas não é vista como opção de investimento de longo prazo apenas", avaliam os analistas.

HSBC eleva preço-alvo do Pão de Açúcar...

Após o Pão de Açúcar (PCAR4) divulgar resultados considerados positivos pelo HSBC, os analistas do banco, Francisco Chevez e Manisha Chaudry, elevaram o preço-alvo para os papéis de R$ 132,00 para R$ 140,00 e reiterando a classificação para overweight (exposição acima da média do mercado). O papel é o preferido no setor de varejo.

De acordo com Chevez e Chaudry, há espaço para o otimismo a respeito da companhia, uma vez que acreditam que os fortes resultados do segundo trimestre de 2013 indicam um bom desempenho daqui para frente.

... e diz como investir em Klabin e Duratex

O banco também iniciou a cobertura para as ações da Duratex (DTEX3) e da Klabin (KLBN4), destacando que a deterioração dos dados macroeconômicos é motivo de preocupação, mas fundamentos ainda são atrativos.

O analista Jonathan Brandt iniciou a cobertura para a Duratex com recomendação overweight e preço-alvo de R$ 16,50, enquanto a recomendação para a Klabin é neutro, com preço-alvo de R$ 12,50. De acordo com o analista, a Duratex está posicionada para enfrentar a desaceleração do consumo, apresentando resiliência e com expectativa de crescimento no volume daqui para a frente.

Já com relação à Klabin, Brandt destaca que a companhia está no lugar certo, mas na hora errada. "Gostamos da exposição que a Klabin oferece ao mercado doméstico e ação é negociada a um desconto de 14% frente a nomes tradicionais do segmento de consumo", avalia, destacando encontrar valor também nos investimentos em Puma, de 1,5 milhão de toneladas.

Além disso, aponta, a administração está fazendo um trabalho bastante forte em termos de controle de custos - os unitários estão ficando abaixo da inflação nos últimos dois anos.

"Nossa maior preocupação é quanto ao possível aumento de capital, de R$1,7 bilhão para financiar o projeto Puma, pois ele representa 17% do valor atual de mercado e devido à estrutura do acordo, embora a garantia de financiamento possa ser um catalisador. Também temos preocupações quanto à desaceleração da atividade econômica no Brasil", destaca Brandt.

Em meio a esse cenário, o analista aponta para como apostar no setor de papel e celulose no Brasil. Segundo Brandt, para os investidores que esperam a continuidade da deterioração na macroeconomia e na desvalorização do real, ele recomenda a Fibria (FIBR3). Já para quem aposta numa opinião mais otimista sobre a economia brasileira, a aposta é na Duratex.

BofA reitera compra para AmBev

Os analistas do Bank of America Merrill Lynch, Fernando Ferreira, Isabella Simonato e Glória Gonçalves reiteraram a recomendação de compra para os ativos da Ambev (AMBV4) após a divulgação de resultados e com a aprovação do plano de reestruturação acionária da companhia

De acordo com o banco, está mudando aumenta o potencial para pagamento de dividendos, além de melhorar a governança corporativa da companhia. Contudo, a mudança dos dividendos ainda não deve acontecer no curto prazo.

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Comentário de petrúcio josé rodrigues em 1 agosto 2013 às 22:11

DIGO: EXISTE UMA AFIRMATIVA  QUE BOLSAS, É O MELHOR INVESTIMENTO, TEMOS QUE  CONSIDERAR QUE ISTO E LITERAL.

BOLSA É  COMO CASAMENTO ARRANJADO, NÃO EXISTE  AMOR. EXISTEM CONVENIÊNCIAS. 

Comentário de petrúcio josé rodrigues em 1 agosto 2013 às 22:08

EXISTE UMA  AFIRMATIVAS

Comentário de petrúcio josé rodrigues em 1 agosto 2013 às 22:06

CARO GEORGES,

A INFORMAÇÃO DOS ESPECIALISTAS  EM MERCADO (AÇÕES), ESTÃO CÉTICOS QUE A DERROCADA(AMERICANA), QUE PROVOCOU A QUEBRADEIRA DE BANCOS (NA EUROPA, ASIA E USA), AINDA NÃO PASSOU.

AINDA NÃO FOI TOTALMENTE SANADA.

A DESESTABILIZAÇÃO DA POUPANÇA NO (TIO SAN), CONTINUA COM PROFUNDAS  FERIDAS.

A TENDÊNCIA É  DO VIÉS PARA BAIXO. OU SEJA, VOLTADA PARA PERDAS. ALGUMAS  AÇÕES GANHARÃO OUTRAS NÃO.  ENTÃO  NO COMPUTO GERAL, RESULTA EM PERDAS.

IMÓVEIS É  DO TEMPO TIO PATINHAS. DO TEMPO DOS NOSSOS AVÓS. DIFICILMENTE HAVERÃO PERDAS. 

EXISTE UMA  AFIRMATIVA  QUE  A BOLSA É O MELHOR INV 

Comentário de petrúcio josé rodrigues em 1 agosto 2013 às 21:47

O JOGO DE VALORES E MERCADO, É CRUEL!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

EXISTE SIM OS ARTIFÍCIOS..........

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