Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Velocidade mínima para internet no Brasil é menor que no resto do mundo.

Um passo importante para a melhora da qualidadeda banda larga fixa no país foi dado com as novas regras estabelecidas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), em vigor desde ontem. A partir de agora, entre outras metas e obrigações, as empresas estão obrigadas a fornecer uma velocidade mínima de banda larga fixa, que não pode ser inferior a 20% do que foi contratado pelo usuário em 95% das medições realizadas.

O que é considerado um avanço no país, porém, ainda está muito aquém do que se pratica em países da Europa e nos Estados Unidos. Nos EUA, os provedores de internet já oferecem, mesmo em horários de pico, 96% da velocidade que anunciam, segundo o relatório de julho de 2012 da Federal Communications Commission (FCC, a agência que regula as telecomunicações no país).

A FCC divulga periodicamente o relatório “Measuring Broadband America” (ou “Medindo a banda larga na América”). A edição de agosto de 2011 deste relatório mostrou que os provedores americanos estavam entregando 87% das velocidades anunciadas, considerando horas de pico, ou seja, dias úteis entre 19h e 23h nos respectivos horários locais. No ano seguinte, o avanço em quase 10 pontos percentuais evidencia a significativa melhora.

Mais que o prometido – Fora a pressão que o próprio mercado exerce sobre os maus fornecedores, a atuação da FCC nos EUA é enérgica, e as cobranças são obedecidas com urgência pelos provedores advertidos. O provedor Cablevision, por exemplo, que oferecia o pior percentual em 2011 (54%), está entregando, este ano, nos horários mais críticos, 120% da velocidade anunciada. Hoje, pelo menos três provedores americanos superam suas taxas de transmissão anunciadas: Comcast, Mediacom e Verizon.

No Reino Unido, pesquisa conduzida pelo site do jornal “The Guardian” em maio, com mais de três mil internautas, indica que o usuário daquele país está pagando por serviços de banda larga que têm, em média, 58% da velocidade anunciada pelos provedores.

Já no Brasil, os consumidores sofrem com a má qualidade da internet. A especialista em educação à distância Alessandra Archer, antiga cliente de um combo da Net, que incluía televisão a cabo, internet e telefone, perdeu as contas de quantas vezes a banda larga caiu e o telefone emudeceu:

— Cheguei a ter uma lista de mais de 20 protocolos. Registrei quatro reclamações na Anatel. Finalmente, perdi a paciência e mandei cancelar o combo.

De tão insatisfeita com os alegados 10 Mbps da Net que não funcionavam, ela preferiu contratar uma velocidade mais baixa na nova internet, de 1 Mbps:

— Esta pelo menos está funcionando (até agora) e se mantém estável. Provavelmente, a anterior só chegava mesmo a essa taxa (10% do contratado), pois não senti diferença na velocidade.

Os serviços de banda larga fixa serão aferidos por um equipamento medidor instalado nas conexões de usuários voluntários. As empresas avaliadas serão Oi, NET, Telefônica-Vivo, GVT, Algar (CTBC), Embratel, Sercomtel e Cabo Telecom. Segundo a Anatel, já foram enviados medidores para voluntários de onze estados. Os primeiros resultados estão previstos para dezembro.

O usuário pode fazer a medição ainda por sites como o brasilbandalarga.com.br ou o simet.nic.br, recomendados pela Anatel. Se o consumidor não receber nem o mínimo de 20%,pode até de romper o contrato. Neste caso, deve reclamar com empresa e Anatel. (O Globo)

Fonte:http://www.jornaldamidia.com.br/2012/11/03/velocidade-minima-para-i...

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