Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Hoje, o nosso pais deve estar feliz. Mais uma industria têxtil encerrando suas atividades - Vicunha - Encerramento Atividades Viscose.
A satisfação deve reinar nos sindicatos, associações e governo. Uma empresa que desde 1949 investe no pais e emprega muitas pessoas.Parabéns BRASIL!

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Comentário de Odilon Verlangieri em 18 junho 2015 às 15:10

Realmente muito triste, mas sabemos também que não há perspectiva de melhorar pelo menos nos próximos meses, e sinto na pele a situação. 

Comentário de Paola Lazzareschi Nese em 19 agosto 2013 às 10:01

Segundo o escritor Francisco de Oliveira vivemos um processo de "vanguarda do atraso": na industria, nas cidades, nas relações e no conhecimento. 

Comentário de Luiz Eduardo Mello em 18 agosto 2013 às 14:57

Como a industria nacional se virava e era competitiva numa epoca que nao haviam os BNDSs....as protecoes atuais...os incentivos...os subsidios...??????????

Temos que parar de ficarmos eternamente vivendo as custas dos incentivos e subsidios dos Governos...sera' que somos tao incompetentes que ainda nao sabemos montar uma economia sujeita aos incentivos dos Governo que sabemos aonde e como vao parar????

Sera que nao conseguimos trabalhar sem ficar constantemente batendo nas portas dos Palacios...das Camaras atras de ajuda e outros beneficios que a maioria da populacapo nao tem direito ou nao tem a cara de pau de pleitear????

Quantoos CNPJs que usufruem dos beneficios dos Estados estao quebrados e a Pesso Fisica muito bem,obrigado???...com carroes...viajando para as ilhas do Indico...se hospedando no RITZ de Paris...esquiando na Franca ou EEUU????????

Comentário de jorge giaquinto em 18 agosto 2013 às 13:25

desde 2009 a fibra de viscose da Vicunha esta protegida por procedimento anti-dumping, ou seja quase 5 anos. Hoje ninguem mais importa fibra de viscose no Brasil, salvo raras excessões. O problema é que durante ete periodo nenhum investimento para melhoria da produtividade e aumento de sua produção foi realizada por seus acionistas. até hoje  a produção daquela planta, que representa menos de 25% do consumo de fibras de viscose, apresentou ao mercado um projeto de expansão para cobrir esta demanda com produto nacional. Com isto a indutria textil Brasileira  ficou obrigada a importar  fios de viscoseproduzidos na Turquia, indonesia, acrescidos de imposto de importação de 25% . vigente desde o final do ano passado, sobre um preço de referencia irreal, sem que os consumidores e governo recebam qualquer garantia de investimento para reverter ese quadro. Se retirarmos as tarifas anti-dumping que hoje insidem sobre os preços de importação da fibra de viscose e mantermos os niveis de taxação de 25% sobre a importação de fios de viscose 100% , sem excessão para qualquer de fabricante estangeiro e, incluindo dentro desta regra tambem os FIOS DE VISCOSE COM MISTURAS COM  OUTRAS FIBRAS, tenho certeza  industria nacional poderá repor, COM AUMENTO, a perda dos empregos ora gerados com esta paralização. Ou seja com a substituição do fio de viscose hoje importado por um genuinamente nacional fabricado com materia-prima importada com custo inferior e qualidade superior. ganhamos todos,  inclusive capacidade de exportar este produto para outros merc

ados.  

Comentário de Afonso Celso de Oliveira em 14 agosto 2013 às 21:07

A historia nos mostra que já passamos por situações semelhantes e a industria têxtil continuo a existir

tivemos vários ciclos,empresas dos Barões do Cafe,Industria da Imigração Árabe,Italiana,das Malharias do Bom Retiro tudo se transformou e não morremos,crescemos somos o 4º maior produtor de têxtil do mundo e  nestes ciclos não tinha a China e impostos altos para nos elegermos como a causa mais provável para termino destes ciclos.

Recomendo ler "Nos Fios de uma trama esquecida,industria Têxtil de 1929 a 1950" e "Historia da Industria Têxtil Volume 1 e 2",relatos do passado mas que são muito atuais.(O primeiro na Saraiva e segundo na Biblioteca da FEA/USP).

Comentário de Romildo de Paula Leite em 14 agosto 2013 às 14:22

O Ministério do Desenvolvimento informou que o fio e a fibra de viscose estão sob proteção até o próximo ano e as malhas, até 2016. A ampliação foi recusada, de acordo com o órgão, porque "não havia evidência de danos" às empresas do setor.

Em nota, a Vicunha informou que, se os pleitos solicitados ao governo forem concedidos até o fim do ano, poderá recontratar os 300 funcionários dispensados.

Comentário de Paola Lazzareschi Nese em 14 agosto 2013 às 12:12

Apenas acho, que não podemos pensar nas industrias que estão abrindo, com incentivo do governo e cheias de tecnologia como solução para o mercado. E as antigas? fecham? são DESCARTADAS? tb temos tecnologia, temos vontade de trabalhar mas talvez, não temos "esses" incentivos que essas industrias estão conseguindo. Temos que pensar e nos unir.

Comentário de luis carlos em 14 agosto 2013 às 11:52

Temos que lutar sozinhos contra esta bandidagem ,ja temos que ficar de olho no supremo ,vai virar uma grande pizza

Comentário de Sam de Mattos em 14 agosto 2013 às 11:16

SERGIO GAIOTO: Ainda pior, Sergio: Havia uma pendencia sindical ao fechar essa prestigiosa firma (no passado) referente a pagamento de funcionarios. Os sindicatos ainda que informados por inumeros funcionarios,  "liberaram" a vendas dos teares dessa firma e os funcionarios nao foram pagos.

Comentário de Sam de Mattos em 14 agosto 2013 às 11:10

Carta da Vicunha - Para os que nao puderam abrir o link

Av. São Jerônimo, 4751 – São Jerônimo – CEP: 13470-310 – Americana – SP – Tel.: 19-2109-7000.
FECHAMENTO OFICIAL DA DIVISÃO DE VISCOSE
A Vicunha Rayon Ltda, subsidiária da Vicunha Participações S.A., informa
que, na presente data, está desativando a sua Divisão de Fibra de Viscose,
única unidade de fibra de viscose das Américas e manterá normalmente em
funcionamento a Divisão de Celulose de Linter de Algodão.
Fundada em 1949, pelo Grupo Snia da Itália, a Divisão de Fibra de Viscose
foi comprada pelo Grupo Vicunha em 1982, tendo a atual capacidade
produtiva de:
45.000 ton/ano de Fibra de Viscose
20.000 ton/ano de Sulfato de Sódio
10.000 ton/ano de Sulfeto de Sódio
Inicialmente, o fechamento desta Unidade afetará diretamente 300
colaboradores.
Todos os investimentos feitos pelo Grupo Vicunha na modernização e
melhoria da qualidade não foram suficientes para evitar o fechamento desta
unidade, sendo os principais motivos os seguintes:
• Crise Mundial de 2008 que transformou o Brasil em alvo dos
Importadores
• Entrada maciça de Fios de Viscose importados no mercado
nacional
• Não efetividade do antidumping feito em 2009
• Resultado não esperado na inclusão do Fios de Viscose na lista de
exceções – Alteração Tarifária Temporária CMC 58/10 e 39/11
• Custo Brasil

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