Para compor o perfil do verão 2016, cuja coleção lançou no início de novembro, a Vicunha reuniu quatro tendências que levam a uma estação de estilo eclético. Ao mesmo tempo em que pode incorporar técnicas artesanais antigas, estimula o uso dos recursos tecnológicos, tanto para efeitos de lavanderia quanto do tecido em si. A pesquisa de moda do fabricante, coordenada por Lorena Botti, recomenda tecidos leves ou elásticos, mais apropriados na direção que aponta para um verão de peças de cortes amplos.
Ethnotech: “valoriza as criações artesanais antigas”, descreve a empresa, que destaca técnicas típicas da cultura japonesa. Estendida ao jeans, incorpora “trabalhos de amarração, pontos e nós deixam parte do tecido protegida do tingimento e geram formas geométricas e estampas únicas, conferindo exclusividade e originalidade às peças”. Trabalha tonalidades em azul, combinando tons aguados a outros profundos.
As formas são frouxas, com silhuetas amplas. Para as mulheres, essa tendência se aplicaria a calças com linhas em “A” e macacões utilitários. “O quimono é também influência para vestidos e casaquetos que recebem cinturas marcadas por cintos estilizados e mangas angulares”, aponta a empresa. Os modelos masculinos tendem para calças e casacos trabalhados com patches, que misturam texturas e estampas, e o corte de calça pijama para os jovens.
Old Treasure: defende a aproximação cultural entre ocidente e oriente com a construção de pontes de estilos entre os dois mundos. O momento pede tecidos de fibras naturais e superfícies texturizadas, entende a equipe da tecelagem. A cartela de cores tende a reproduzir tons próprios das paisagens desérticas, quebrados por cores escuras, queimadas e oxidadas.
O estilo que usa elementos esportivos é o recomendado para as mulheres, traduzido em calças de quadril folgado e cintura levemente baixa, combinados a ganchos mais amplos. Os homens combinam uniformes de trabalho manual com alfaitaria e roupas esportivas em coletes, jaquetas e calças com patches, bolsos, costuras e aviamentos utilitários.
Remodel: continua a releitura dos anos 70, com ênfase em formas geométricas, seja na silhueta, seja nos detalhes, como uso de bigodes 3D ou aplicação a laser. Apesar da referência da década de 70, as cores são discretas, como caramelo, burgundy, branco e preto, em suas mais sofisticadas versões, destaca a equipe de moda. No jeans, a recomendação é por tecidos com tingimentos em variações de grafite, azuis elétricos e intensos.
As formas femininas passam por calças de cintura alta, maxi pantalonas e corte bootcut para combinar com blazers e jaquetas justas ao corpo. A silhueta dos homens é relaxada, com volumes levemente amplos e geométricos, interpreta a empresa. “Vincos, recortes, pences e costuras delineiam e enriquecem todos os shapes”, acrescenta.
Makers: enfatiza novas comunidades criativas que unem tecnologia e arte. A interpretação para o jeans passa por looks compostos por camadas, com pitadas extraídas do mundo esportivo. O tie dyes usa cores sólidas como preto e branco, que servem como base para interferências contrastantes em tonalidades azuis e avermelhadas, ensina Lorena.
As coleções femininas deveriam avaliar modelos de saias românticas, como as godês, renovadas por detalhes de plissê e frayed (barras desfiadas ou sem acabamento), enquanto as calças usam corte boyfriend e skinny, complementados por grandes rasgos localizados. As coleções masculinas colocam o pé no punk em calças repletas de detalhes, e cortes variando do justo das skinnies ao oversized.
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