Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Hoje, o nosso pais deve estar feliz. Mais uma industria têxtil encerrando suas atividades - Vicunha - Encerramento Atividades Viscose.
A satisfação deve reinar nos sindicatos, associações e governo. Uma empresa que desde 1949 investe no pais e emprega muitas pessoas.Parabéns BRASIL!

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Comentário de Sam de Mattos em 14 agosto 2013 às 11:07

 Essa foi a carta de encerramento da VICUNHA: Honesta, direta ao ponto e cumprindo com a responsabilidade e o dever social de apontar as causas do fechamento. Isso eh atitude corajosa. A poe na lista de cocoh (Shit-List) dos emprestimos "bonzinhos" do BNDS aos correligionarios e pelegos.

Comentário de Sam de Mattos em 14 agosto 2013 às 10:50

 

Se o custo Brasil não diminuir, essas empresas citadas no polígono Jundiaí-Campinas-Americana-Piracicaba-São Carlos também se fecharão. Sempre haverá sempre produtos de fora que chegarão aqui mais baratos. Não insinuando isso a essas novas essas companhias nesse polígono, ha muito a Jogada tipo SUDAM, SUDENE (Já não mais aplicável), agora se usando do BNDS, dos que montam indústrias de custo inflado, e predispostas a falência. Seus idealizadores  saem ricos, siglas politicas recebem seus "óbolos" e elas se implodem em poucos anos. Dizem que o desconfiado vê as coisas com alguns grãos de sal na mão. Ultimamente as vejo com as mãos cheias de sal. E enquanto nisso em Brasília, os ratos já metem a mão no erário. É o cumulo, o legislativo se apoderando do poder Executivo de lidar com as finanças da Nação, desviando, por decreto deles, por meio leis auto servientes, desviando parte do PIB para festas juninas, carro pipas de agua podre, festivais do gibão, do caruaru, corridas de jegues, concurso de sanfoneiros e cursos de literatura de cordel, todas estas atividades geradoras de votos de cabresto.

O nosso problema refletido na Indústria textil tem raízes profundas. Os Ratos e as baratas na fabrica abandonadas, são idênticos aos de Brasília.  Postei no minha pagina do facebook (Sam de Mattos Jr) hoje de manha, algo nessa vertente: Disse que haverá um monumento aos chamados "baderneiros de cara tapadas". Esses, ainda que não reconhecidos pela sociedade e pechados de anarquistas, trabalham da DESCONTRUҪÃO DE UM SISTEMA PODRE. E é mistér essa desconstrução: Carinhas pintadas e narizinhos de plástico vermelho são motivos de CHACOTA. Textos da escritora e Capitã Industrial Paola Lazzareschi, são lidos e esquecidos em questão de poucos dias. Creio que nos já jogamos a toalha na lona e não temos mais animo de ir à luta. Essa é a realidade.  Sim somos uma indústria seria, a segunda maior empregadora do Brasil, com os profissionais mais competentes que já encontrei em fabricas visitadas em 46 países, porem o nosso pais não é serio – o o nosso grupo esta exausto.

Comentário de Joao Burim em 14 agosto 2013 às 7:49

Por enquanto e estranhamente, nenhuma manifestaçao de alguma entidade de classe. Estamos realmente criando milhares de empregos?

Comentário de Paola Lazzareschi Nese em 13 agosto 2013 às 23:19

Afonso, também sei que essas empresas estão sendo montadas para montadoras...mas garanto que a maioria usa matéria prima importada. E o que adianta? Nos estamos falando de pessoas e empresas que não conseguiram passar pela crise que vem se instalando no Brasil. Estamos falando de empresas grandes, com muita tecnologia que também estão em situação difícil. Não tenho saudades do passado , o que tenho é medo do futuro. 

Comentário de Afonso Celso de Oliveira em 13 agosto 2013 às 21:59

No eixo de Jundiaí/Campinas/Americana/Piracicaba e São Carlos,temos 18 empresas novas têxteis se instalando.Empresas que tem como característica básica,tecnologia.São produtos para atender as novas montadoras,tecidos de material compostos para a nova família de jatos da Embraer,geotêxteis para construção civil dentro de outras aplicações para o bem estar humano.

Estas empresas estão sendo instaladas com amplo apoio de governo municipal,estadual e federal.

Ande pelas rodovias da região e vejam os novos polos industriais que estão surgindo,isto não é historia e fato e real e não é fruto de amadorismo e fruto de muito planejamento.

Portanto não podemos mais ficar com saudades dos tempos que não existia matéria prima,tínhamos que nos contentar a vezes com produtos de segunda qualidade,gerando baixa produtividade.

Acho quem tem saudades do passado fatalmente estará fora no futuro,pois hoje temos medo da Asia

num futuro bem próximo teremos medo do Estados Unidos.

Prestei serviço por 18 anos ao grupo Vicunha,apesar de algumas pendencias,que ate agora não entendo,tenho muito a agradecer.Obrigado Vicunha.

Obrigado Americana ,vocês podem contar comigo,você podem mais.

Comentário de Paola Lazzareschi Nese em 13 agosto 2013 às 19:44

Podíamos começar a pedir satisfações e mandar mensagens para a ABIT e SINDITEXTIL...será que eles respondem? eu enviei mais de 18 e-mails e ninguém respondeu.

Será um desafio...

Comentário de Afonso Celso de Oliveira em 13 agosto 2013 às 18:34

Por favor leiam o artigo desta pagina"Empresas ficam menores e mais especializadas"e "Brusque atrai compradores"este e o resumo da grande mudança que a Industria Têxtil Brasileira esta sofrendo,acho que são mais competitivas,com foco e não dependem muito do governo.Temos que ir a Brusque e aprender e não ficar achando culpados.

Resumo desta Situação:Criar dificuldades para se ter vantagens la no futuro.

Comentário de Ricardo Albuquerque em 13 agosto 2013 às 18:27

O governo só tem medo de protesto, vamos nos mobilizar, chega de ficar lamentando.

Vamos minha gente!!!!! Em frente!!!!! Vamos parar as ruas de São Paulo de SC, do RS de MG do RJ de uma só vez, vamos fazer o mercado têxtil parar de pagar impostos por alguns dias e fazer o governo virar manchete internacional  novamente.

Quem souber organizar a paralização  que o faça imediatamente, eu estou dentro, vamos impor nossas condições!!!!!

Comentário de SERGIO GAIOTO FALCÃO em 13 agosto 2013 às 18:09

Gostaria de compartilhar da indignação da Paola, sou ex-funcionário de um fiação  japonesa que por 50 anos gerou emprego para 1500 a 2000 funcionário, pagou impostos, fez investimentos com recursos próprios, trabalhou de forma honesta por muito tempo,  no momento que mais precisou  do governo foi engolido por um política burra que destrói a indústria brasileira como um todo, não é só o têxtil, o Brasil está virando colônia novamente, estamos regredindo e ninguém faz nada.

Pior do que isso, nossos sindicatos em conluio com o governo federal pede melhores salários, menor jornada de trabalho e não ataca nosso principal inimigo que são os trabalhadores chineses, paquistaneses, indianos etc...

Ainda temos que ouvir que somos incompetentes, que não sabemos lidar com o mundo globalizado, tudo isso é fácil falar quando não se paga a carga tributário que pagamos,

É muito triste realmente ver uma Vicunha fechando portas, precisamos ir as ruas meus amigos, fazer barulho,  político tem pavor de povo na rua, a maior ameaça para eles é exatamente o fato de perder a grande mamata de ter poder, ganhar bem, ter imunidades entre outros...

Abraço 

Comentário de Wesley dos Santos Paixão em 13 agosto 2013 às 17:43

Paola, acredito que a maior vergonha se retrata quando vamos em entrevistas, conselhos, discussões e ouvimos de presidentes de associações e afins que a organização está sem $$$$, enquanto os monarcas pagam de barões com valores e máquinas indiscutíveis. O que pensar de uma empresa que instala um marmiteiro, não promove uma refeição digna mas pede almoço todos os dias e permite que os funcionários vejam a chegada de marcas caras de bureaus gastronômicos. Eh minha amiga vc esta certa o país precisa de vergonha, precisa por embargo na importação, sempre!

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