Fonte:|administradores.com.br|
Tão difícil quanto arrumar um bom emprego, tem sido difícil encontrar um bom profissional para compor o quadro de colaboradores das empresas. Dois fatores determinam esta complexidade.
O primeiro é o nível de exigências das companhias, como experiência, conhecimento em línguas (falar apenas inglês já não é mais diferencial) e superior/MBA. O segundo fator é concorrência das empresas pelos melhores profissionais, pois os talentos são concorridos pelos departamentos de recursos humanos.
O assunto é tão sério que grandes organizações criaram um novo departamento em seus quadros: Gerência de Captação ou Aquisição de novos Talentos. A missão destes profissionais é a de atrair o que existe de melhor no mercado, isto é, profissionais eficazes que simplesmente fazem diferença nas organizações.
Empresas como a Monsanto, Google e Microsoft já possuem estes departamentos e estão a caça dos profissionais talentosos, pois sabe-se que a concorrência ficará cada vez mais acirrada, sendo necessário uma equipe extraordinária para manter e conquistar novos mercados.
Ana Lúcia Lima, 39, é um exemplo de talento caçado pelas organizações. De fevereiro até maio de 2010 já recebeu três propostas de trabalhos pelos caça talentos. Sua habilidade de liderar equipes e trabalhar a constante melhoria contínua, a coloca em posição de destaque por onde passa, sendo cobiçada pelas empresas. Ana, como qualquer outro profissional talentoso pode escolher onde e como trabalhar, no seu caso recusou os dois primeiros convites e aceitou o terceiro por achar mais alinhado ao seu perfil profissional.
Acredito que a principal reflexão deste artigo é analisar o quanto você é este profissional de destaque, e caso não se sinta neste patamar, refletir sobre o que pode fazer para entrar no rol dos profissionais que não precisam caçar e sim são caçados pelas empresas.
Ricardo Piovan - Palestrante e Coach Organizacional
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