Mesmo com o repasse limitado, o mercado brasileiro de resinas termoplásticas encolheu 9% em relação ao quarto trimestre do ano passado, para um volume de 1,17 milhão de toneladas.
De acordo com o presidente da Braskem, Carlos Fadigas, os clientes da empresa resistiram ao reajuste e utilizaram os estoques no período. "As compras diminuem enquanto o mercado tenta antecipar o que vai acontecer com os preços", afirmou. Ele também apontou o Carnaval tardio de 2011 como um fator de atraso para o consumo.
A perspectiva para o segundo trimestre ainda é de alta nos preços da nafta. A média dos primeiros meses do ano foi de US$ 906 dólares, mas o valor chegou a passar de US$ 1,1 mil recentemente, segundo Fadigas. "Não temos como prever, mas, pelo comportamento de preços até agora, há uma tendência de média superior a do trimestre anterior".
A situação do mercado internacional sinaliza para novos reajustes nas resinas. "A elevação do preço da nafta indica que teremos que continuar subindo nossos preços, mas ainda não é possível precisar em quanto", disse o presidente da Braskem.
Mesmo com o resultado do primeiro trimestre, Fadigas manteve a projeção de crescimento entre 8% e 10% no ano do mercado doméstico para resinas. "Essa desestocagem volta como demanda ao longo do ano", considerou, acrescentando que espera que, com o fim da volatilidade, o mercado assimile novos preços.
A Braskem segue a precificação global da resina, já que tem uma participação relativamente pequena, de 4%, no mercado mundial.
FONTE: http://oglobo.globo.com/economia/mat/2011/05/12/braskem-acredita-qu...
Tags:
Bem-vindo a
Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI
© 2024 Criado por Textile Industry. Ativado por