A indústria que atuou no mercado têxtil por mais de 35 anos, agora fecha as portas e deixa na rua o número expressivo de quase 500 funcionários. Para analisar o prejuízo social, a Comissão de Infraestrutura e Política Economica da Assembleia Legislativa do Piauí veio a Picos nesta sexta-feira (03/06), participar de audiência pública para discutir o fechamento da Piauí Textil ao lado das autoridades locais e dos principais envolvidos e prejudicados.
O declínio, segundo informações dos funcionários, teria começado a ser percebido em meados de 2009. A crise financeira e administrativa fez com que os salários fossem pagos com atraso de até um mês. E no final de 2010, veio o extremo: em dezembro, os salários do mês de outubro ainda não tinham sido pagos. Com as contas de luz em atraso, o fornecimento de energia elétrica foi interrompido e não houve mais condições de funcionamento da empresa.
Sem outra alternativa e inconformados com a forma como foram dispensados, a grande maioria dos trabalhadores procurou a Justiça e entrou com ação trabalhista contra a empresa. “Trabalhei até o dia 20 de dezembro. Eles chamaram umas pessoas e mandaram embora sem mais e sem menos. Foram só despachando de um a um. É muito triste a pessoa saber que trabalhou, suou e quando você sair não ter direito a nada”, lamentou uma ex-funcionária, que perdeu o emprego sem receber três meses de salário (outubro, novembro e dezembro), férias e 13º salário.
Mas a dificuldade vai além da perda do emprego. Como a situação trabalhista não está resolvida, as carteiras de trabalho continuam assinadas e dificultam a retorno ao mercado de trabalho. O impasse também impede que os trabalhares possam sacar o seguro desemprego – benefício de assistência financeira temporária oferecido a trabalhadores dispensados sem justa causa.
A indústria de tecidos chegou a Picos ainda nos anos dourados da produção de algodão da região. No passado, a empresa foi gerida pela Industrias Coelho SA.
FONTE: http://www.riachaonet.com.br/materia.php?id=18061 (03/06/2011)
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Infelizmente este é o resultado de Empresas administradas por pessoas politicas e sem nenhuma experiência no setor têxtil.
No início, (que acompanhamos), com dinheiro fácil e vantagens oferecidas pela SUDENE e BNDS, tudo andava bem (lucros entrando, sem grandes despesas) E TUDO PAGO
Mais uma vez repito; INFELIZMENTE.
Fraternalmente,
Genivaldo Costa
INFELIZMENTE MESMO. MAS O RAMO TÊXTIL SEMPRE FOI ASSIM. UMAS VÃO OUTRAS VEM.....HÁ 30 ANOS SO VEJO GRANDES EMPRESAS DANDO PROBLEMAS E FECHANDO.....QUEM ERA A VICUNHA EM PRODUÇAO TEXTIL/?. calfar, Quantas grandes empresas na região de Americana....Sta.Barbara etc.
Em Anápolis-go, a unica que tinha grande era a vicunha, hoje um centro comercial.....
Caro Heriberto,
É triste mas é verdade, e esta pelo menos não "INCENDIOU" ainda resta a massa falida para poder ser feito alguma coisa, transformar em cooperativa, reativar com gestão dos funcionários e técnicos, estes sim, sabem fazer a coisa andar.
Daniel
INFELIZMENTE MESMO. MAS O RAMO TÊXTIL SEMPRE FOI ASSIM. UMAS VÃO OUTRAS VEM.....HÁ 30 ANOS SO VEJO GRANDES EMPRESAS DANDO PROBLEMAS E FECHANDO.....QUEM ERA A VICUNHA EM PRODUÇAO TEXTIL/?. calfar, Quantas grandes empresas na região de Americana....Sta.Barbara etc.
Em Anápolis-go, a unica que tinha grande era a vicunha, hoje um centro comercial.....
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