Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Empresários do Setor Têxtil de PE Temem Efeito do 'Lixo Hospitalar'

RECIFE – Empresários do polo de confecções de Santa Cruz do Capibaribe, em Pernambuco, estão preocupados com a repercussão negativa do episódio envolvendo uma empresa da região com a importação e venda de lixo hospitalar vindo dos Estados Unidos. De acordo com o diretor da Câmara de Dirigentes Lojistas do município, Bruno Bezerra, é grande o temor de que o ocorrido acabe manchando a imagem das confecções locais.

“Queremos evitar que a coisa seja tratada de forma generalizada. Trata-se de um fato isolado, em que o empresário responsável já foi identificado”, disse o dirigente. Ao lado da prefeitura, da câmara de vereadores e de outras entidades representativas do setor, a CDL da cidade criou um comitê gestor para identificar o quanto antes os clientes da Império do Forro de Bolso, nome fantasia da empresa responsável pela importação do lixo hospitalar.

O trabalho está sendo realizado em parceria com a secretaria estadual de Fazenda e a Vigilância Sanitária de Pernambuco. O primeiro órgão tentará localizar os clientes por meio de notas fiscais que tenham sido emitidas pela empresa acusada de importar o material. Identificados os clientes, a Vigilância Sanitária fará inspeções em busca de tecidos que possam ter origem em hospitais americanos. “Se tiver um grama desse pano, iremos eliminar”, assegurou o diretor da CDL.

A identificação dos clientes da Império do Forro de Bolso também é o objetivo da Polícia Federal, que deverá abrir nesta segunda-feira inquérito para apurar a operação, a pedido do Ministério Público Federal. Representantes dos dois órgãos estão reunidos neste momento, no Recife. Também participam do encontro membros da Receita Federal e da Vigilância Sanitária

 

Fonte:|http://www.valor.com.br/brasil/1055418/empresarios-do-setor-textil-...

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Segundo consta, há anos esta irregularidade é cometida, bem como não consta nenhuma atitude para coibir tal irregularidade por parte dos empresários honestos em detrimento à indústria nacional e ao consumidor. Lógicamente e infelizmente todos os produtores da Região já sofrem restrições por parte do consumidor mais atento. Somente o tempo apagará este episódio desastroso.
Apos ler Julio Caetano, mais me convenço: Não basta fechar o empreendimento. Tem que prender por 30 anos. Senão fica igual expulsar soldados da P.M.- viram chefes!

Vamos acompanhar o desfecho e torcer para que tudo não acabe, mais uma vez, em pizza !!!

Os responsáveis devem ser punidos e o polo destituído desta imagem.

Estou com o Antonio Paculdino ! Duvido muito que esse empresário dono do restaurante no Rio, não soubesse 

das restrições das exigências legais do Corpo de Bombeiros, nem tampouco que seus empregados não corriam

perigo de vida diariamente. Por que êle não estava lá para abrir seu restaurante e tomar na cara a explosão que seus empregados e outras pessoas inocentes tiveram que tomar e alguns com a perda de suas vidas.

Quanto a preocupação do CDL de Santa Cruz do Capibaribe, também duvido muito que nãosoubessem dessa 

prática ilegal de seu associado. Não me venha com preconceito regional por se tratar de um infeliz e ganancioso pretenso empresário Cearense, pois, outros nativos já praticam também e até agora não foram pegos. Esses materiais são trazidos dos Estados Unidos por esses bandidos e ainda recebem em doláres ao

invés de pagarem pela importação. Ganham fortunas com essa negociação e ainda repassam as mercadorias

como forros de bolso de calças e também como lençois  a preços baixos, como noticiados nos jornais locais de Recife, com declarações de pessoas que inclusive ganhou de presente de familiar. A informalidade dessa

região é notoria, conhecida, admirada por muitos e deve pagar seu preço, quando cometer crimes maiores que

já cometem. 41 industrias têxteis no estado de Pernambuco fecharam suas portas nos ultimos 40 anos e hoje

o forro de bolso das calças de Toritama são importados como lixo hospitalar e vendidos a preços de fios de algodão R$ 8,25/Kg. Não devem ficar impunes, inclusive quem comprava, pois sabiam que estavam pagando 

um preço aviltante, visto que o tecido crú também utilizado para esse fim é muito mais caro ! Só podia ser

mercadoria desviada, importada ilegalmente  ou roubada. Naquele sertão brabo que todos conhecem até tecido

de veludo eram vendidos e transformados em roupas, enquanto varios caminhões de carga da Suape Têxtil

(Fábrica de veludos no Cabo de Santo Agostinho - Pe também falida e fechada), eram roubados na BR 101 a 

caminho de São Paulo. Nada tem haver !!!!!! ??? ACHO QUE TEM !!!!!

 

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