Das 83 amostras têxteis enviadas para análise em laboratório de Londrina (PR), em 2011, oito foram analisadas e a metade foi reprovada. A maior parte desses produtos é importada. As coletas têxteis são realizadas pelas equipes da DAC - Diretoria da Avaliação da Conformidade do Instituto de Pesos e Medidas de Mato Grosso (Ipem-MT) e enviada para a cidade paranaense onde existe um laboratório conveniado pelo Inmetro para efetuar a avaliação da fidedignidade das informações descritas no produto e as efetivamente constantes no produto têxtil, através de ensaios físico-químicos.
No produto têxtil acabado, ao fim de cada ciclo industrial (acabado) ou em qualquer fase do ciclo comercial, admite-se uma tolerância, entre as informações declaradas e as existentes efetivamente no produto, identificadas por meio dos ensaios realizados, de mais ou menos 3% para composição têxtil (produto misto).
Os erros encontrados são referentes à composição têxtil informada na etiqueta. O resultado não é considerado uma situação temerosa, que o consumidor fique em alerta. “Ainda é cedo para estabelecer um diagnóstico. Saiu o resultado de 8 onde 4 foram reprovadas. Estamos aguardando o resultado das demais e vamos monitorar”, pontuou Bento Francisco Gomes Bezerra, coordenador da Avaliação da Conformidade do Ipem-MT.
O trabalho de coleta não é feito aleatoriamente. Os fiscais fazem uma análise grosseira logo no primeiro contato com o material e aqueles que geram desconfiança são coletados. Cada coleta compreende três (3) amostras idênticas e de tamanho suficiente para a realização do ensaio físico-químico. Uma delas é destinada ao laboratório (prova), outra deve ser encaminhada ao fabricante ou responsável pelas indicações (contraprova), e a terceira fica sob a guarda do órgão fiscalizador (testemunha).
Antigamente a fiscalização era só visual, baseada na declaração do fornecedor. “Se dizia que o tecido era 100% linho ou 100% seda, não tínhamos como contrariar. Hoje encaminhamos para o laboratório que faz uma análise físico-química do produto. Temos a disponibilidade de um laboratório em Londrina e um no Rio de Janeiro, com previsão de que entre mais um este ano, por meio do convênio do Inmetro”, explicou Bento.
Segundo o coordenador de fiscalização do Ipem-MT, a coleta também está mais ágil este ano. Em janeiro já foram enviadas 14 amostras para Londrina. “As primeiras fiscalizações (têxteis) realizadas em 2011 aconteceram devagar, agora as equipes, além de terem adquirido experiência, receberam capacitação/treinamento para a tarefa. O trabalho estará 100% implementado este ano”.
As amostras serão enviadas ao laboratório de Londrina a cada semana de coleta efetuada e leva cerca de 20 dias para obter a resposta. O laboratório recebe a demanda do Brasil inteiro.
O Ipem-MT é um órgão delegado do Inmetro e vinculado à Secretaria de Estado de Indústria, Comércio, Minas e Energia (Sicme).
Nota - A comercialização de produto têxtil, com evidências de falsificação, será considerada como um agravante para efeitos de cálculo dos valores de multa quando da aplicação das penalidades pela constatação de irregularidades, sem prejuízo das sanções previstas na legislação específica.
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O Chineses são uma civilização milenar com profundo conhecimento da natureza humana.Então sabem muito bem como empresários agem ,e conhecem , também profundamente , seus valores. Conhecem nossa fragilidade ética e moral, que está mal , e mais: em constante declinio, o que não acontece só aqui. Sendo assim, os Chineses depejam aqui muito lixo lixo tecnológico ( mas também produtos sofisticados) , com a ajuda de um esquema local que se não existisse , não haveria essa compra de lixo tecnológico.Os americanos não chegaram aqui e despejaram lixo hospitalar em Pernambuco: nós fomos buscar.Um ponto positivo para nossa indústria têxtil é que conseguem fazer excelentes tingimentos sem saber como uma molécula de corante sai do banho e entra na fibra. Por isso nossos empresários se recusam a pagar cursos de extensão para seus profissionais. Na área de quimica têxtil as empresas que vendem produtos químicos e corante fazer a caridade de suprir a IT com conhecimento. Em tempo: o envolvimento de empresários na política só beneficia suas próprias empresas
Parabens ao Edison
É lamentável que somente depois de uma série de empresas têxteis brasileiras "quebrarem" que os testes estejam sendo incrementados.
De qualquer forma continuam "brincando", pois foram enviadas 83 amostras, só analisaram 8, para serem reprovadas a metade.
Enquanto isto continuam a fechar empresas têxteis e a serem DEMITIDOS um monte de funcionários no Brasil.
Concordo Dr Edson, e ficamos indignados com a falta de recursos de nossas autoridades (Ministério da Justiça-INMETRO) em colocar recursos para proteger o povo brasileiro, através de mais laboratórios creditados e profissionais preparados em testar todo esses produtos de qualidade suspeita.
EDISON BITTENCOURT disse:
O Chineses são uma civilização milenar com profundo conhecimento da natureza humana.Então sabem muito bem como empresários agem ,e conhecem , também profundamente , seus valores. Conhecem nossa fragilidade ética e moral, que está mal , e mais: em constante declinio, o que não acontece só aqui. Sendo assim, os Chineses depejam aqui muito lixo lixo tecnológico ( mas também produtos sofisticados) , com a ajuda de um esquema local que se não existisse , não haveria essa compra de lixo tecnológico.Os americanos não chegaram aqui e despejaram lixo hospitalar em Pernambuco: nós fomos buscar.Um ponto positivo para nossa indústria têxtil é que conseguem fazer excelentes tingimentos sem saber como uma molécula de corante sai do banho e entra na fibra. Por isso nossos empresários se recusam a pagar cursos de extensão para seus profissionais. Na área de quimica têxtil as empresas que vendem produtos químicos e corante fazer a caridade de suprir a IT com conhecimento. Em tempo: o envolvimento de empresários na política só beneficia suas próprias empresas
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