Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Os órgãos fiscalizadores, como o Ministério Público (MPPE) e a Agência Pernambucana de Meio Ambiente (CPRH), vão ter muito trabalho para fazer as lavanderias de jeans, no Agreste, seguirem as normas de proteção à natureza.

Prova disso é a operação, iniciada ontem, em Toritama. Os fiscais interditaram as duas caldeiras de uma das maiores lavanderias do município, a Nova Toritama, e registraram dezenas de irregularidades.

Parte das irregularidades era relacionada a questões ambientais, segundo o promotor André Silvani. Ele coordena o Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça do Meio Ambiente do MPPE.

A lavanderia, completou Silvani, lançava o esgoto sanitário e a água da lavagem do jeans, sem tratamentos adequados, em um córrego. A água da lavagem – enfluente industrial – é rica em produtos químicos poluentes.

Há a possibilidade da CPRH interditar a lavanderia por conta das irregularidades encontradas pelos fiscais.

Convocada pela promotora de Justiça, Milena Rezende Santos, a operação deve se estender, a princípio, para as 56 lavanderias da cidade. E pode se estender para outros municípios do Agreste que tenham empresas do ramo.

A operação envolve, além do MPPE e da CPRH, a Superintendência Regional do Trabalho, a Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa), a Delegacia de Polícia de Meio Ambiente e a Polícia Militar.

Fonte:|http://blogs.diariodepernambuco.com.br/meioambiente/index.php/2012/...

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Respostas a este tópico

É uma operação válida e que os governos estaduais e federal devem colaborar com empréstimos e know how, até mesmo subsidiados, para que as coisas entrem nos eixos.
Ao mesmo tempo o governo brasileiro deve fazer valer a ISONOMIA, não permitindo que confeccionados dos chineses que não cumpram as normas ambientais entrem no Brasil, pois é mais barato como estão produzindo da forma inadequada.
As Carnes, Sucos, etc, brasileiros só podem entrar em territórios de inúmeros países se estiverem dentro das normas corretas.   

Será que estes mesmos orgãos, fiscalizam se as prefeituras destas cidades provem agua  encanada e rede de tratamento de esgoto ou só olham para iniciativa privada para ver se o dever de casa está bem feito?

Criticar é muito facil, fechar um estabelecimento que gera renda e emprego não afeta em nada aos burocratas que recebem seus salários sempre em dia dos cofres do governo que arrecada dinheiro as custa do trabalho suado de quem produz. O Julio foi muito sabio em comparar as exigencias de quem produz aqui com as de quem só vende aqui. A complexidade do assunto é grande e resumindo pode-se dizer que com toda rasão uma produção limpa e socialmente responsavel é um ideal que devemos sempre perseguir porem, competir com quem não se preocupa com isso e vende para quem pensa que o problema não é seu é impossivel sobreviver. 

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