Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

    A Marisol comprou a Pakalolo; a Rosa Chá e outras  três marcas na ultima década. E não ganhou dinheiro com nenhuma delas. Agora , prepara uma reestruturação.

     A transformação da Hering na ultima década é um dos maiores casos de sucesso do varejo brasileiro, de empresa têxtil que vendia camisetas brancas a preços baixissimos, e frequentemente dava prejuizos. a empresa se transformou numa rentável referencia para o mercado de modas.

      Passou a lançar seis coleções diferentes de roupas por ano como fazem as grandes redes internacionais Gap e Zara, dobrou o número de lojas, contratou executivos  da concorrência para incrementar sua área de Marketing e fez uma série de anúncios com celebridades.

       Desde 2006, quando as mudanças começaram, seu faturamento cresceu 300%. Obviamente, a tentação de seguir o modelo "Hering" é grande. Executar a estratégia com sucesso e outra questão.

       A Marisol e um exemplo disso. Nos últimos 6  anos a empresa têxtil fundada em Jaraguá do Sul, em Santa Catarina, comprou e praticamente afundou marcas que ja foram relevantes no mercado brasileiro, como a Rosa Chá e a Pakalolo.

Nesse período a Marisol cresceu menos da metade que a concorrência e,  agora está passando por uma reestruturaçao.

        O que deu errado? Até três anos atrás, a Marisol dependia de suas marcas voltadas para o público infantil, com a Lilica Ripilica. De olho em mercados mais rentáveis, iniciou um processo agressivo de diversificações.

         De lá para cá, comprou cinco marcas com perfis diferentes; A Rosa Chá e a Sais, duas confecções de moda praia voltadas para consumidores da alta renda: a Pakalolo, fabricante de roupas para adolescentes; a Stereo, que vende para jovens, e a Babysol, de roupas e acessórios para bebê.

         Parecia fazer sentido. Como Hering, a Marisol optava por entrar em segmentos que prometiam maior rentabilidade. Mas ao errar na administração de cada marca comprada, a empresa acabou ficando pior  do que estava antes das aquisições. Procurados os executivos da Marisol afirmaram que não dariam entrevistas por estarem em período de silêncio.

        Depois das aquisições a Marisol tomou uma série de  decisões desastradas. Para tentar reduzir custos a fabrica da Rosa Chá foi transferida de São Paulo para Jaraguá do Sul.

          A troca de fornecedores (quase 20) e de funcionários reduziu o volume de produção, de 20.000 para 8.000 peças/mês em média. Os seguidos atrasos na entregas e a qualidade das peças passaram a desagradar os franqueados, que foram deixando o negócio.

          Hoje a Rosa Chá tem apenas uma loja em operação, na época da compra eram 24 lojas. Em 2001 a Marisol desistiu da marca.

           Na Pakalolo, o problema foi a opção pelo sistema de franquias. Como a marca estava abandonada desde os anos 90, quando quase faliu, poucos empresários se interessaram em abrir lojas da rede. A  Marisol pretendia inaugurar 100 lojas em cinco anos, mas só conseguiu abrir 3 e uma delas fechou as portas em  janeiro.

           Projeto semelhante foi traçado para a Stereo, marca que em tese poderia concorrer com  Ellus e Calvin Klein. O projeto inicial previa pesados investimentos em marketing, a abertura de lojas próprias e a participação em eventos como São Paulo Fashion Week. Mas a empresa desistiu dos planos no meio do caminho, decidiu só vender as roupas da Stereo em lojas multimarcas, e a grife não decolou.

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Respostas a este tópico

Não sei se é a configuração do meu computador ou se está assim mesmo, mas o texto acima está todo sem acentos e com vários erros de digitação! Não vamos matar a língua portuguesa!

  Obrigado Professora, vou tentar me aprimorar estou procurando uma professora. Pago um otimo salario. Quer candidatar-se?

Desculpe se te ofendi! mas o texto está tão bem escrito que os pequenos erros e distrações dele podem tirar seu valor. E até desvalorizar um site com enorme potencial. Não foi minha intenção ofendê-lo. Mas uma vez me desculpe!

concentrando-se no conteudo .......  emprendeedorismo nao è somente seguir os rumos de quem jà teve sucesso !

Esperava um texto mais bem escrito :(

        Fernanda, voce tambem e candidata  a vaga de professora, ainda existem vagas com um otimo salario. Aproveite essa otima oportunidade, estou agurdando ansiosamente.

          Abraços  Romildo. 

O conteúdo é mais importante que a estética.

Embora a moda viva de estética, ela sobrevive de conteúdo.

EXCELENTE texto e uma grande lição que deve ser assimilada pelos donos de confecções e marcas.

Marketing não é só marca, grandes mudanças foram, são e sempre serão perigosas

abçs

Ronaldo Lamp

Olá Kamille.

Certamente é a configuração ou algo assim. Acabei de ler e, depois de ver seu comentário, reler o texto. Aqui (neste computador), está perfeito e melhor: - muito bem redigido.

Kamille Cunha disse:

Não sei se é a configuração do meu computador ou se está assim mesmo, mas o texto acima está todo sem acentos e com vários erros de digitação! Não vamos matar a língua portuguesa!

Muito bem observado, e descrito no texto, não adianta "copiar" projetos que deram certo, é fundamental qualidade e prazo de entrega, pois acima de tudo os clientes precisam estar satisfeitos para manter o crescimento da empresa/marca. 

Sensacional jogo de palavras: - "O conteúdo é mais importante que a estética. Embora a moda viva de estética, ela sobrevive de conteúdo".

Parabéns Ronaldo... agora vou ler o resto do  texto rsrsrsrs



Ronaldo Lamp disse:

O conteúdo é mais importante que a estética.

Embora a moda viva de estética, ela sobrevive de conteúdo.

EXCELENTE texto e uma grande lição que deve ser assimilada pelos donos de confecções e marcas.

Marketing não é só marca, grandes mudanças foram, são e sempre serão perigosas

abçs

Ronaldo Lamp

Moro em Jaraguá do Sul, conheço pessoalmente a Diretoria da Marisol, a Equipe deve ser composta de

aprox, 4000 empregados e o texto não espelha os números do Balanço de 2011, que apresentou um

belo resultado ( publicado na Imprensa). Tenho certeza que a Diretoria sabe muito bem  < o que não fazer >

e muito mais  < o que fazer >. Vanos ter cuidado, estas matérias atrapalham em muito, com as dificuldades

que quase todo setor Textil está passando e  as atitudes internas da Equipe quando é necessario

uma reestruturação.

A Hering no início da reestruturação tb teve suas dificuldades, e hoje é um exemplo a ser seguido, lógico

até este processo tb se esgotar.

É a lógica da administração < O MAIOR ERRO É INSISTIR EM FAZER MUITO TEMPO O QUE ACHAS É O CERTO >

Abraços a todos,

Luiz J. Nicolodelli

Consultoria  &  Negócios.

obrigado

Oscar da Silva disse:

Sensacional jogo de palavras: - "O conteúdo é mais importante que a estética. Embora a moda viva de estética, ela sobrevive de conteúdo".

Parabéns Ronaldo... agora vou ler o resto do  texto rsrsrsrs



Ronaldo Lamp disse:

O conteúdo é mais importante que a estética.

Embora a moda viva de estética, ela sobrevive de conteúdo.

EXCELENTE texto e uma grande lição que deve ser assimilada pelos donos de confecções e marcas.

Marketing não é só marca, grandes mudanças foram, são e sempre serão perigosas

abçs

Ronaldo Lamp

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