Bons Tempos à Vista Para Têxteis

[Textile Industry]

Ascensão do dólar renova as expectativas positivas do setor têxtil nacional, que vem enfrentando vários problemas´

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Empresários propõem ao governo federal passar de 1,7 milhão de trabalhadores para 3,4 mi em até três anos

Goiânia. Câmbio valorizado, alta carga tributária, precária infraestrutura, importação desleal são os principais entraves do setor têxtil no País. Mas 2012 deve ser o ano de recuperação da indústria têxtil brasileira. O setor começa a sair da recessão, segundo análise de Helvio Pompeo, diretor da Fcem, empresa organizadora da Tecnotêxtil (Feira de Tecnologias para a Indústria Têxtil), Seritex (Feira da Serigrafia Têxtil) e Brasil Fashion Designers, eventos que ocorrem em Goiânia desde ontem e seguem até sexta-feira, em paralelo ao Goiás Mostra Moda.

"Desde 2008 até 2011, a indústria têxtil no Brasil enfrenta uma recessão, da qual começa a sair com a alta do dólar", afirmou Pompeo. "Agora, o setor está reagindo, com o dólar a um patamar de R$ 1,90, a produção nacional está movimentando as engrenagens".

Saída da encruzilhada

O superintendente da Abit, Renato Leme, segue esta linha de análise, mas com cautela. "Não diria recessão, mas uma situação de encruzilhada, de grandes dificuldades. E hoje as perspectivas são de sair deste quadro. O setor têxtil é forte no Brasil. É o quarto maior do mundo. E tem uma criatividade que toma o mercado dos produtos básicos", diz, em referência aos asiáticos.

Perspectivas para o Ceará

E neste cenário de projeções otimistas, o Ceará tem boas perspectivas. A proximidade com mercados da Europa e Estados Unidos, a mão de obra barata frente ao Sul do País e os incentivos fiscais são as oportunidades que, de acordo com Pompeo, colocam o Estado em uma possibilidade de crescer mais que a região Sul. "O Nordeste é um pólo comprador em franco desenvolvimento". A fim de aproveitar o clima positivo para negócios a Fcem leva à Fortaleza a Signs Nordeste (Feira de Equipamentos e Serviços para a Indústria de Impressão Digital, Sinalização e Serigrafia), de 24 a 27 de outubro deste ano, a Maquintex (Feira de Máquinas, Equipamentos, Serviços e Química para a Indústria Têxtil) e a Femicc Nordeste (Feira de Máquinas para a Indústria Coureiro Calçadista), ambas de 20 a 23 de agosto de 2013, todas no Centro de Eventos do Ceará. "Todos os empresários estão indo para o Nordeste", disse Pompeo. "As feiras criam o hábito de gerar negócios em grandes eventos"

Vantagens

De acordo com o advogado da Fcem, Flavio Zanettini, o Nordeste oferece como vantagens para o setor têxtil, em relação às regiões Sul e Sudeste, a mão de obra barata e os incentivos fiscais. Por outro lado, perde em benefícios de logística. "O Sul tem maior facilidade logística com opções de modais de transporte", comparou. "Muitas empresas e prestadoras de serviço têm dificuldade de precificar e obter lucro. Eles têm que considerar a concorrência, impacto fiscal, cenários econômicos. Dar preço é difícil, mas não é impossível". Para Zanettini, cada região tem que aproveitar melhor cada oportunidade. "No Nordeste, o diferencial é a mão de obra mais barata", diz. "Por isso, tem empresas indo para o Nordeste".

Mão de obra

Com um mercado que se mantém estável desde 2005, segundo o superintendente da Abit, o desafio do setor é dobrar a mão de obra do setor. "Propomos um desafio ao governo federal. "Passar de 1,7 milhão de trabalhadores diretos para 3,4 milhões em dois ou três anos. É só reduzir da carga tributária", explicou.

Fonte:|http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1135357

[Paulo Cesar]

O organizador da tecnotêxtil Sr Helvio Pompeu, deveria aproveitar a oportunidade, e cobrar do Governo do Estado de Goiás , maior fiscalização na entrada do produto têxtil no estado , pois o mesmo esta uma Vergonha, com preços bem abaixo do Mercado, alguém fica no prejuízo !!!! Não é Verdade ???????