Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Morreu Mulher que Ficou Enrolada Pelos Cabelos em Tear - Portugal

Uma mulher, de 51 anos, que no sábado sofreu ferimentos graves depois de o cabelo se ter enrolado no tear da fábrica têxtil Coelima, de Pevidém, Guimarães, onde trabalhava, morreu esta quarta-feira, no Hospital de S. João, informou fonte próxima. O cabelo enrolou-se no tear e a vítima acabou por ficar encarcerada.

Foi inicialmente assistida no Centro Hospitalar do Alto Ave, em Guimarães, de onde seria transferida para o S. João, face à gravidade das lesões. Morreu na madrugada desta quarta-feira. A vítima era natural de Pevidém mas residia nas Taipas.

Maria José Pereira, natural de Pevidém, era casada e tinha dois filhos, de 11 e 17 anos

O acidente aconteceu no sábado, cerca das 21h00. Maria José operava o tear quando, por razões que estão por apurar, o seu cabelo ficou preso na máquina. Os colegas ainda tentaram libertá-la, mas sem sucesso. A operária têxtil teve de ser desencarcerada pelos bombeiros, com apoio da equipa médica da VMER, que a transportaram ao hospital de Guimarães. Mas devido à gravidade dos ferimentos, Maria José acabaria por ser transferida para o Hospital de S. João, onde foi submetida a uma intervenção cirúrgica.

"A família já tinha estado lá com ela e parecia que estava a correr tudo bem, nada fazia prever esta desgraça", disse ao CM um amigo da família, que reside nas Taipas. A vítima – natural de Pevidém, onde trabalhava, deixa uma filha de 17 anos e um menino de 11 – estaria à espera de ser novamente operada.

A autópsia ao corpo de Mar ia José deve ser realizada hoje no Instituto de Medicina Legal do Porto e só depois será marcado o funeral.

Fonte:|http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/portugal/morreu...

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Quando comecei a trabalhar como Técnico de Tecelagem há 46 anos atrás, as mulheres tecelãs trabalhavam com teares mecânicos troca de lançadeira manual, acionamento com transmissão aérea com várias polias com correias de couro, tudo sem proteção e muito mais perigoso que os teares modernos atualmente disponíveis. Havia acidentes as vezes sérios, (QUE NÃO MATAVA NINGUÉM !) quando uma lançadeira escapava e atingia a tecelã, muitas vezes motivado por quebra de fios de urdume que se entrelaçavam na abertura de cala e como os teares não tinham dispositivo de parada automática, o tear continuava a funcionar e a lançadeira desviada pelos fios, escapava e atingia as vezes a tecelã ou outro operário(a) próximo do(a) mesmo(a). Já naquela época, as operarias e tecelãs trabalhavam com os cabelos amarrados e protegidos com panos, para evitar acidentes nas diversas polias, eixos e correias. É uma estupidez a morte dessa  tecelã nos dias de hoje com tantas exigências de orgãos publicos, recursos tecnológicos e administrativos de segurança nas industrias têxteis e fabricantes de máquinas. PROTESTO !

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