Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

O Innotex Center funciona dentro do campus da tradicional universidade politécnica de Terrasa para atender empresas européias.

Mesmo com a Europa longe de estar superando a séria crise econômica que vem enfrentando nos últimos quatro anos, a iniciativa da Universitat Politècnica de Catalunya (UPC), no campus de Terrasa, na cidade espanhola de Barcelona, deveria ser considerada como um bom exemplo para a indústria e os organismos de pesquisa brasileiros. Tradicional incubadora de projetos de excelência na área de engenharia têxtil, a instituição juntou três de seus centros de pesquisa & desenvolvimento e montou o Innotex Center, que vai se encarregar de projetos de tecnologia de fabricação, estudos de toxicologia e soluções de engenharia ambiental envolvendo a atividade têxtil.

O centro foi inaugurado na semana passada, reunindo as equipes do Instituto de Investigación Textil y Cooperación Industrial (Intexter), do Centro de Innovación Tecnológica (CTF) e do Centro de Investigación e Innovación en Toxicología (Crit), que atuavam de maneira independente. Com essa unificação, o setor contará com 60 pesquisadores dedicados, dos quais 16 doutores. O novo centro ocupa área de quase 4,5 mil metros quadrados e estará bastante orientado para prestar serviços a empresas têxteis da Europa, informa a universidade. Praticamente metade dos trabalhos desenvolvidos são projetos de tecnologia aplicada, ou seja, envolvem colaboração com empresas.

A universidade justifica a iniciativa citando a importância da atividade na Europa. Segundo os dados publicados, o continente reúne 146 mil empresas, que faturaram 182 bilhões de euros (o equivalente a quase R$ 500 bilhões), em 2012, e que empregam quase 2 milhões de profissionais. Entre as atividades previstas para o novo centro estão transferência de tecnologia para empresas; desenho e produção de estruturas têxteis; ensaios de toxicidade; melhorias de processo, especialmente na questão de reúso de água. Os trabalhos deverão envolver, ainda, criação de fibras com propriedades inovadoras, desenvolvimento de tecidos inteligentes, inovações na parte de fios, construção de equipamentos têxteis e também de máquinas de controle de processos, entre outras atividades.

Fonte:http://www.gbljeans.com.br/novo/noticias_view.php?cod_noticia=4384

Exibições: 467

Responder esta

Respostas a este tópico

A ABIT está na Europa ( universidade em Portugal) fazendo acordos para trazer as melhres técnicas de laboratórios para o Brasil.

   Os indústriais têxteis reclamam que está em falta mão de obra especializada (Será porque os salários são baixos?).

Será que essas técnicas aceitam receber os mesmos salários baixissímos que são pagas as brasileirinhas?

As técnicas que me referi, são procedimentos e não pessoas. Desculpe-me!

 Ok, Antonio Silvério.

Responder à discussão

RSS

© 2024   Criado por Textile Industry.   Ativado por

Badges  |  Relatar um incidente  |  Termos de serviço