SÃO PAULO - Com a dificuldades em criar acordos na Organização Mundial do Comércio (OMC), os países utilizam outras armas para defender seus interesses no comércio global. De acordo com Vera Thorstensen, professora da Escola de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV), normas técnicas e barreiras fitossanitárias são usadas hoje em dia como instrumento de negociação comercial.
Falando a alunos da FGV na manhã desta terça-feira sobre os Brics, Vera afirmou que os países utilizam essas duas vertentes para poder valer seus interesses. “Os Estados Unidos deixaram de comprar milhões de saias da Índia porque o tecido pegava fogo em um minuto e meio ao invés de dois, como eles queriam. Isso claramente é uma utilização das regras para interesses políticos. Você usa essas normas para abrir ou fechar seu mercado como achar mais apropriado”, afirmou.
O comércio mundial, atualmente, funciona em duas dimensões segundo a professora. A primeira é a dos Estados nacionais, que negociam através de regras comuns em organismos multilaterais. A segunda, mais recente, é a esfera das multinacionais, que espalham a produção ao redor dos países e não atuam nos foros e organismos formais. “As empresas não gostam de regulação e por isso há maior dificuldade em criar normas comum ao comércio global”, disse.
Fonte:|http://www.valor.com.br/brasil/3079676/normas-tecnicas-sao-nova-bar...
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Tenho dito reiteradas vezes, aqui, para a ABIT na ABQCT e em outros momentos. A saída é fazer exatamente o mesmo que fazem com nossos produtos pelo mundo afora, inclusive têxteis. Exigir selos de qualidade e ambientais (ISO) selos de sustentabilidade e uso de substâncias não prejudiciais, ou selos Oeko Tex.
Não se trata de invencionice ou barreiras discricionárias, trata-se de tratamento isonômico com o resto do mundo, além de efetivamente se cuidar da saúde dos brasileiros que estão expostos a corantes com metais pesados, derivados naftolados, teores de fomol altíssimo em resinas, presença de fenóis e solventes aromáticos, etc...
Precisamos cuidar de nossa indústria e de seus empregos, justamente cuidando da saúde nacional, caso contrário, em alguns anos não teremos nem empregos e nem população!
ACORDA BRASIL!
Estou perfeitamente de acordo com o Sergio Alvares e acrescento que além dos selos de qualidade, ambientais, normas técnicas e barreiras isonômicas, deveríamos exigir a aplicação das leis de etiquetagem do INMETRO/IPEM a que estamos sujeitos a obedecer aqui no Brasil (que não são poucas)! Produtos importados texteis e confecções entram no Brasil sem nenhuma exigência alfandegária brasileira, a não ser os impostos(I.I ; IPI ; ICMS etc... ) Por Que ?
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