Cerca de 30 funcionários deram de cara com a porta da empresa fechada na manhã de ontem ao chegar para trabalhar. A Ciclone Indústria de Confecção Ltda. exercia suas atividades no município de São Jorge D’Oeste até esta segunda-feira, quando os responsáveis não apareceram mais no local para dar satisfações. O barracão onde a empresa funcionava fica próximo ao trevo de acesso a cidade e foi inaugurado em 2006. Desde então, outras empresas também tiveram passagem pelo local.
Desde os materiais utilizados para a confecção das peças, até mesmo o maquinário, tudo ficou no local. Mas a questão principal é: como ficarão os funcionários? Sobre o assunto, a presidente do Sindicato nas Indústria e do Vestuário, Eloir Aparecida de Oliveira, falou à Rádio Difusora que tudo será feito e, dentro da parte legal, haverá o fechamento da empresa, com o acerto de contas com os trabalhadores. Além disso, será preciso devolver o barracão à administração municipal de São Jorge D’Oeste para que ela possa ceder o comodato a outras empresas.
Atualmente trabalhavam no local 17 funcionários registrados e outros 16 sem o registro. “Isso caracteriza o abando de atividades de empresa, não deram explicação a ninguém”, diz Eloir.
Segundo informações extraoficiais, a última vez que o gerente da empresa, Ciclone Nelson dos Santos, apareceu na fábrica foi no dia 12 de agosto de 2013, na parte da tarde. Ele teria falado aos empregados que não pagaria ninguém, pois ele não conseguiu trocar o cheque, e que eles poderiam até atear fogo no local, pois ele estava abrindo falência.
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