Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Quando pensamos em algodão, logo nos vem à cabeça algo fofo, suave e bem branquinho, não é mesmo? Mas ultimamente isso vem mudando, graças a pesquisas avançadas e eficientes da Embrapa Algodão, de Campina Grande, na Paraíba. Antes dessas pesquisas, o meio ambiente e os trabalhadores eram agredidos com o uso de altas doses de agrotóxicos necessárias para combater as pragas do algodão, e também pelo processo de tingimento químico, altamente poluidor e prejudicial, de tecidos e fios do algodão branco.

Em frente a tudo isso, pesquisas foram iniciadas visando a oferecer um produto menos poluente e mais ecológico. De acordo com o analista da Embrapa Algodão, Waltemilton Cartaxo, quando algum pé de algodão apresentava-se colorido, era colhido separadamente e avaliado, passando a compor o banco de germoplasma da Embrapa. No início da pesquisa, as fibras coloridas foram avaliadas conforme suas características tecnológicas e sua produtividade, mas infelizmente foi constatado que essas fibras não tinham resistência, o que impossibilitava o seu processamento têxtil. Em vista disso, os pesquisadores começaram a verificar quais seriam os genes responsáveis pela cor da fibra e também pela sua resistência e, a partir disso, iniciaram os melhoramentos genéticos convencionais, desenvolvendo cinco padrões de algodão colorido, todos resistentes e adequados aos mais modernos e exigentes processos têxteis.

As variedades que foram desenvolvidas foram nomeadas de acordo com sua cor, BRS verde, BRS 200 marrom, BRS safira, BRS rubi e BRS topázio, sendo que, com o avanço das pesquisas, em um futuro próximo teremos também o algodão natural nas cores azul e preta. Todas essas variedades de algodão reduzem os custos de produção na indústria têxtil, além de evitarem o uso de corantes e o consequente despejo de efluentes líquidos e tóxicos, sendo, portanto, um algodão ecológico e menos poluente.

O principal local onde estão sendo cultivadas essas variedades de algodão é no sertão da Paraíba, no Nordeste brasileiro. Em Campina Grande, na Paraíba, foi formada uma cooperativa (Coopnatural) que administra toda a cadeia produtiva do algodão colorido, desde seu plantio até o produto final, sendo que o algodão colorido é importante fonte geradora de renda para muitas famílias.

Algodão colorido
O cultivo do algodão colorido está ajudando muitas famílias no Nordeste brasileiro

Publicado por: Paula Louredo Moraes em Biologia

http://www.mundoeducacao.com/biologia/algodao-colorido.htm

 

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Respostas a este tópico

 ESTA FRASE ABAIXO NAO TRADUZ A VERDADE,  A COOPNATURAL ADMINISTRA O PROCESSO PRODUTIVO DELES E NAO DA CADEIA TODA, ESTE ALGODAO TEM MUITOS ATORES E SEUS DEVIDOS REPRESENTANTE, INCLUSIVE COM ASSENTO NO COMITE GESTOR  DA CADEIA PRODUTIVA DO ALGODAO COLORIDO, ENTRE ELES A ACANP, A AIVEST-PB, O NATURAL COTON COLOR ENTRE OUTROS, INCLUSIVE A COOPNATURAL, ENTAO SERIA BOM DONA PAULA LOREDO, QUE QUANDO A SENHORA FOSSE DIVULGAR ALGO SOBRE O ALGODAO, NAO ENTREVISTASSE SOMENTE O SENHOR WALTEMILTON CARTAXO E SIM MAIS OUTROS FUNCIONARIOS DA EMBRAPA PARA ELES LHE EXPLICAR COMO É A CADEIA PRODUTIVA DO ALGODAO COLORIDO E NAO DIVULGAR QUE ELA TEM UM DONO COMO ESTA AI NA SUA MATERIA, ESTE ALGODAO E DO POVO DA PARAIBA E DO POVO BRASILEIRO, POIS É UMA PESQUISA FEITA COM DINHEIRO PUBLICO, NAO PODE TER UM DONO COMO VOCE QUIS MOSTRAR, JA TEVE DONO, HOJE É DO POVO.

O principal local onde estão sendo cultivadas essas variedades de algodão é no sertão da Paraíba, no Nordeste brasileiro. Em Campina Grande, na Paraíba, foi formada uma cooperativa (Coopnatural) que administra toda a cadeia produtiva do algodão colorido, desde seu plantio até o produto final, sendo que o algodão colorido é importante fonte geradora de renda para muitas famílias.

depois da outra reportagem do algodão colorido,desenvolvi,5 peças de roupa e conseguir vender para um grupo na frança.....obrigado pessoal......................

  Meus parabens George , que consiga muitos mais negocios.

Falar do algodão colorido e não destacar o nome do saudoso professor e pesquisador da Embrapa algodão, Napoleão Esberard recentemente falecido, é no mínimo injusto, outros nomes também devem ser citados, Prof. Eleusio, Maysa Gadelha, e a ordem destacada no comentário acima, não é "inclusive" a Coopnatural, é sim, "principalmente" a Coopnatural que foi aonde tudo começou, os demais vieram depois, e diga-se passagem alguns, bem depois.

 

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