Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

A grife catarinense Dudalina multiplicou seu faturamento em um período de desafios para o setor têxtil

Nos últimos anos, poucos setores da economia brasileira foram tão prejudicados pela concorrência com os importados quanto a indústria têxtil. A invasão de produtos asiáticos, com preços muito abaixo dos praticados no mercado local, espalhou preocupação entre os empresários do vestuário. Os temores, no entanto, começam a ficar para trás por conta de uma visível recuperação dos fabricantes nacionais, que contou com um conjunto de medidas protecionistas e antidumping adotadas pelo governo federal, como sobretaxas a calçados e roupas importadas da Ásia. O último levantamento da Associação Brasileira do Varejo Têxtil (Abvtex) mostra que o uso da capacidade instalada ficou acima de 80% neste ano, pela primeira vez em quase uma década, com um faturamento de quase R$ 50 bilhões e pouco mais de 1 milhão de empregados.

 
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Por trás dessa atividade em franca recuperação estão empresas como a catarinense Dudalina, a paranaense Morena Rosa e a paulista Dohler, as três primeiras colocadas no ranking setorial de AS MELHORES DO MIDDLE MARKET. “Em 32 anos, conseguimos muita coisa, mas acho que chegou a hora de crescer muito mais”, diz o presidente do Grupo Morena Rosa, Marco Antonio Franzato, que encomendou uma pesquisa de imagem de sua marca ao Instituto Datafolha. “A pesquisa constatou que oito entre dez mulheres das classes A e B conhecem a nossa grife”, diz Franzato. 
 
O atual momento da indústria de confecções também se consolidará como divisor de águas para a Dudalina, fabricante de roupas e varejista de moda, com sede na cidade catarinense de Blumenau. “Estamos muito bem posicionados em um segmento de alto valor e praticamente à prova de crise”, afirma Sônia Hess, presidente da companhia e filha dos seus fundadores. “Enquanto muitas marcas estavam tentando conquistar a chamada classe C, nos mantivemos fiéis ao nosso público e agora estamos colhendo os frutos.” 
 
No ano passado, o faturamento da Dudalina chegou a R$ 349,5 milhões, o que representou um crescimento de 49% na comparação com o ano anterior. Seu lucro líquido, que bateu na casa dos R$ 87 milhões, aumentou 62%. Nada mal para uma empresa que surgiu quase por conta do acaso. No fim da década de 1950, o pai de Sônia, conhecido como Duda, comprara uma quantidade exagerada de tecidos e inspirou dona Adelina, sua mulher, a costurar algumas camisas para vender (leia mais sobre a empresa na reportagem AQUI)
 
No fim deste ano, a Dudalina deve chegar à sua primeira centena de lojas. A expansão da marca, a partir de 2014, deve ocorrer de forma mais cadenciada. Isso porque a empresa pretende continuar expandindo, mas sem abrir mão da qualidade de seus produtos. Segundo o diretor de operações, Rui Hess de Souza, irmão de Sônia, a empresa teria condições de abrir um grande número de lojas no Exterior, mas prefere ser criteriosa na internacionalização. “Não faltam interessados em investir na nossa empresa”, diz o executivo.
 

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http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/136377_COSTURANDO+O+FUTURO

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boa ,AS melhores concordo......

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