Depois de anos de supremacia asiática nas etiquetas das roupas das principais marcas europeias, o “made in Portugal” (fabricado em Portugal) ou o “made in Spain” (fabricado na Espanha) estão de volta. Desvalorização do euro diante do dólar, agilidade nas fábricas e custo da mão de obra baixa são algumas das razões para explicar o fenômeno, que ajuda a sustentar a saída da recessão nestes países.
Enquanto a crise afundava Portugal nos últimos anos, um setor via os números de exportação cada vez melhores: o do vestuário. Desde 2010, o segmento é um dos únicos a registrar queda no desemprego no país.
João Costa, presidente da Associação Têxtil e Vestuário de Portugal, afirma que o câmbio favorável foi o principal atrativo para as marcas europeias começarem a retomar a produção no continente. Além disso, a qualidade inferior dos produtos fabricados na Ásia fez muitas grifes voltarem atrás.
“Essa experiência não foi tão boa quanto poderia se esperar. Embora o preço seja menor, a capacidade de resposta em termos de qualidade, criatividade, inovação e design é muito desajustada da realidade dos países europeus”, contata. “Muitas das marcas que, no passado, foram grandes clientes de Portugal agora estão de volta.”
O economista Sandro Mendonça, gerente de Ciência e Sociedade do Cyted, o Programa Iberoamericano para a Ciência e o Desenvolvimento, observa que, em uma velocidade cada vez maior, as marcas precisam atualizar as coleções disponíveis nas lojas. Com a produção na Ásia, a logística se torna um empecilho para atender à chamada fast fashion.
“O setor do vestuário é um setor capaz de reagir muito rapidamente à volatilidade da moda. Reage e produz a tempo e horas nos padrões das grandes marcas internacionais”, diz o pesquisador. “Esta agilidade hoje é um ativo precioso, diante da mudança permanente dos gostos e dos padrões da moda.”
Na França, uma das capitais da moda, o governo tenta relançar a indústria nacional para superar a crise. Mas, com uma mão de obra cara, no vestuário ainda é difícil encontrar etiquetas francesas, a não ser nas lojas de luxo. “As marcas estão reduzindo as encomendas em grandes quantidades e aumentando as em pequenas quantidades, junto a fornecedores mais próximos. A idéia é tomar menos riscos em relação aos estoques que, em período de consumo em baixa, podem mofar nas lojas”, explica Emmanuelle Butaud-Sttubs, delegada-geral da União das Indústrias Têxteis da França. “Há uma grande concorrência entre os fornecedores europeus nos setores de moda, prêt-à-porter e cama, mesa e banho. A Espanha e principalmente Portugal ganharam muitos pontos ultimamente porque, antes de mais nada, são muito competitivos no custo horário de trabalho. E, para completar, eles tem um know-how reconhecido no setor há muitos anos.’
Depois da tragédia em um imóvel de fabricação de roupas em Bangladesh no ano passado e de sucessivos casos de exploração de mão de obra nos países asiáticos, também a consciência os consumidores têm pesado na escolha por roupas mais socialmente responsáveis. “Eu penso que hoje há, de fato, uma grande sensibilidade com as questões sociais e com o fator humano na produção. Isso também contribui para que muitos compradores, mais sensíveis a estas áreas, olhem para etiqueta”, declara João Costa.
As líderes mundiais na indústria do vestuário são a China, Bangladesh, a Índia e o Paquistão
http://www.portugues.rfi.fr/economia/20140114-apos-boom-na-asia-mar...
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Mas, ai esta o que temos batido em teclas cujo reflexo só nosso governo "hipócrita" e "ignorante"(na acepção da palavra), não vê ?!?! Onde esta a qualidade dos produtos asiáticos (com raras exceções), que só a ignorância do poder governamental do Brasil, não enxerga, é pura miupia de olhos e cérebro. Liberação em massa de importações, tb de trabalho escravo. Porque só aqui é que se "LUTA" em encontrar alguém envolvido (as vezes por necessidade|) em trabalhadores sem carteira assinada? Porque em vez do alvoroço, não pega as oficinas irregulares e faça delas ser regular, é mais fácil fazer tumulto?? Os produtos disponibilizados pra nos, que o governo deixa entra no pais, os europeus já viram que é uma merda, e, volta a sinalizar com compras internas, ratificando o gosto pelo que é bom, mais qualidade. As marcas nacionais que foram buscar lá fora por preço, qualidade inferior, deveriam morrer com os estoques. POVO OLHE A ETIQUETA, NÃO É NACIONAL, NÃO COMPRE, na maioria das vezes é de péssima qualidade e trabalho escravo SIM.
MIREMOS NOS EUROPEUS, QUE JÁ DESCOBRIRAM,APESAR DE TARDE,QUE O BOM É O QUE ESTA AO NOSSO LADO
sou modelista gostei do seu comentário tem que acabar com essa "lixeira que vem da china" produtos de péssima, qualidade o povo precisa dar valor que feito no nosso, "País"
nao, adiante dircursas, bla bla bla, a reportagem coloca varios fatores, para retomada, da producao , espanha e portugal, nao prescisar ser um genio , quem decide a compra final e o consumirdor, se nosso consumidor, saiu da classe pobre, a passou a consumir, para ele tanto faz, onde e ha fabricado da roupa, o que vai fazer, a diference , e o consumirdor, se ele tem um salario legal, vai procurar, etiquetas legais, o papel do governo, federal , estadual e municipal e dar algum , incentivo, como esta ocorrendo, na regiao de tolidama/pe, kd poder na sua esfera, o federal, incentivar ha industria de fiacao, municipal criar polos, de producao, com areas industrias, etc, se nos temos uma classe de consumidor com salarios de merda, vao consumir, roupas de merda, lei da oferta e procura, simples assim
De fato nossos clientes finais tem salários de m....., comparados aos países avançados.
Para se ter uma idéia, nosso PIB é 10% da UE e menos de 10% dos Estados Unidos, portanto, fazendo uma conta besta, movimentamos 10% de grana e ganhamos 10% deles.
Parece repetitivo, porém a ilustração que faço visa alertar e iluminar a mente dos nossos colegas empresários, de que em nosso país, 90% da população ganha menos do que R$ 1.200,00 POR FAMÍLIA.
Onde quero chegar? Que nossa população ganha igual a um chinês, logo vai apenas poder comprar COMO um chinês. Por isso que vemos os produtos deles fazerem sucesso aqui, pois empregamos chineses e queremos cobrar como europeus, tendo produtos que não são uma coisa nem outra.
Vamos acordar para uma realidade: não vai colar um antidumping de tecidos ou roupas, pois o mercado é tão amplo e recortado em segmentos, que seria uma tarefa de um verdadeiro exército de auditores até termos uma conclusão se existe ou não o tal preço abaixo do custo.
Então as estratégias tem de ser voltadas a realmente seguir o padrão chinês de produção, de produto, de processo e DE PREÇO. Ou se matem para vender para uma classe média falida, que mais compra em Miami que no Brasil.
A Espanha e principalmente Portugal ganharam muitos pontos ultimamente porque, antes de mais nada, são muito competitivos no custo horário de trabalho. E, para completar, eles tem um know-how reconhecido no setor há muitos anos.’
Isto de estar se registrando a toda hora,,para participar da discussão tb.enche o saco.
Mas vou entrar e dizer, que nosso consumidor, é como galinhas, ciscam ,ciscam e comem terra.
Ele vai consumir aquilo que lhe é posto na frente e os chinas põe uma droga cheia de pirataria e de péssima qualidade. Então cabe a nos, colocar na frente do consumidor aquilo que temos e fazer o governo, sobretaxar os produtos importados. Porque: porque lá é feito com TRABALHO ESCRAVO, PREÇO SUBSIDIADO,É PRODUTO PIRATEADO DE MARCAS, etc. So alguns não ve ou são cegos ou o bla,bla,bla, é efêmero.
NÃO ADIANTA,OS OPORTUNISTAS DE PLANTÃO,QUEREM UMA DASLU, M.OFICER,PARA APARECER E A 25 DE MARÇO,ESTA LÁ INTACTA VENDENDO HORRORES E TODOS ASSISTEM DA SALA VIP. Tinha umas regatas(qualidade duvidosa) por R$ 3,50, uma dúzia de calcinhas por R$ 5,00 e cuecas 10 por R$ 8,00, blusa estampada por R$ 4,10. Não paga o custo do frete da China pra cá.!!!
Na França, uma das capitais da moda, o governo tenta relançar a indústria nacional para superar a crise.
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