Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Marcas de roupas de luxo consultaram o Instituto Data Popular, especializado em dados de mercado das classes sociais mais pobres, para pedir orientações de como desvencilhar sua imagem dos frequentadores dos "rolezinhos".

Foto: Reprodução de internet"Boa parte das marcas tem vergonha de seus clientes mais pobres. São marcas que historicamente foram posicionadas para a elite e o consumidor que compra exclusividade pode não estar muito feliz com essa democratização do consumo", afirmou Renato Meirelles, diretor do Data Popular.

Meirelles não informa quais marcas foram à procura do instituto, mas diz que os eventos promovidos por jovens de periferia em shopping de classe média-alta aumentaram a busca.

"Algumas empresas me procuraram dizendo 'minha marca está virando letra de música, febre na periferia e não quero estar associado a esse pessoal'", contou.

Meirelles orienta que a empresa precisa entender o motivo desse público procurar por uma marca.

Apesar de algumas empresas estarem preocupadas com a associação do nome à consumidores de baixo poder aquisitivo, outras viram no aumento da renda da classe C uma grande oportunidade de negócio e também consultaram o Data Popular para obter orientações de como atingir esse novo público.

"Depois da consultoria, duas marcas ainda insistiram em se descolar da classe C, enquanto outras quatro quiseram entrar", afirma o diretor do instituto.

Jovens da classe C têm maior renda total

Segundo pesquisa do Data Popular, divulgada em janeiro, a renda total dos jovens da classe C é de R$ 129,2 bilhões, maior que a soma das classes A, B e D juntas, de R$ 99,9 bilhões.

Em 2013, na cidade de São Paulo, o consumo da periferia atingiu um valor duas vezes maior que o consumo da região central, ou seja, R$ 188,7 bilhões contra R$ 87,5 bilhões.

"A renda dos 25% mais pobres cresceu 44,9% nos últimos dez anos. A dos 25% mais ricos cresceu 12,8% no Brasil. Ou seja, a renda dos mais pobres cresce numa velocidade maior do que a dos mais ricos. Efetivamente esse cara está ganhando mais do que no passado, e isso vai para o consumo", diz Meirelles.

http://www.sidneyrezende.com/noticia/224032+grifes+de+luxo+tem+verg...

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Segundo pesquisa do Data Popular, divulgada em janeiro, a renda total dos jovens da classe C é de R$ 129,2 bilhões, maior que a soma das classes A, B e D juntas, de R$ 99,9 bilhões.

"A renda dos 25% mais pobres cresceu 44,9% nos últimos dez anos. A dos 25% mais ricos cresceu 12,8% no Brasil.

Muitas destas marcas não tem este público como consumidor...

O fato é que quem abastece grande parte do mercado com marcas "objeto de desejo e consumo"são outlets...

Proliferaram de maneira espantosa, compram ponta de estoque à preços indecentes, devido ao baixo consumo das mesmas em lojas oficiais, revendem com ótima margem...

O consumidor em geral "adora marca" desde que seja em bazar e outlets... direciona o mercado para este caminho comercial.

Isto acompanha outro fator mais complexo e delicado....

O abastecimento proveniente de "sacoleiros internacionais"... aqueles que viajam trazem malas cheias de peças para atender pedidos de "amigos"  e a pirataria...

Assunto muito sério !!!

Puro preconceito, além de burrice! Felizes as marcas que estão se rendendo a esse público. Não é à toa que as redes varejistas internacionais vão dominar  o mundinho fashion do Brasil, tão cheio de coisinhas. Muito em breve essas redes estarão caindo no gosto da galera que curte moda sem frescura. Que venha mais Topshop, Forever21, H&M entre outras! 

O que essas tais marcas que querem se excluir deveriam ter, é vergonha de explorarem as oficinas de costura. Isso sim!

"Depois da consultoria, duas marcas ainda insistiram em se descolar da classe C, enquanto outras quatro quiseram entrar"

Deveriam se envergonhar da utilização de uma prática que já foi abolida no Brasil à mais de 100 anos: Trabalho escravo.

"A renda dos 25% mais pobres cresceu 44,9% nos últimos dez anos. A dos 25% mais ricos cresceu 12,8% no Brasil.

Efetivamente esse cara está ganhando mais do que no passado, e isso vai para o consumo",

Ou seja, a renda dos mais pobres cresce numa velocidade maior do que a dos mais ricos.

Nem precisa dizer quais são as marcas, é só olhar as camisas que eles vestem na foto. 

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