A definição de um modelo de negócio para modernizar a cadeia produtiva do setor têxtil é o alvo de um projeto da ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial), ligada ao ministério da Indústria e Comércio, a Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e Confecções) e o Senai Cetiqt (Centro de Tecnologia da Indústria Química e Têxtil do Senai). A iniciativa também inclui a contratação de uma entidade ligada à uma universidade brasileira, possivelmente em Santa Catarina, que vai instalar um laboratório e fará a seleção de um empreendedor interessado em implantar o novo processo.
Para Sylvio Napoli, gerente de tecnologia e inovação da Abit, o elo mais fraco da cadeia produtiva da confecção é o segmento de costura. Falta motivação no exercício da profissão que é muito antiga e pouco se modernizou. “Houve evolução tecnológica em corte, modelagem, pilotagem e redução de resíduos, mas, a maioria das confecções ainda depende da velha máquina de costura, cuja profissão não atrai jovens para esse processo repetitivo e em ambiente industrial. A idéia do projeto é quebrar paradigmas e transformar a velha máquina de costura em um sistema de computação. Isso vai exigir uma nova qualificação da mão de obra para programar as funções da máquina e gerir um processo mais moderno e eficiente”, explica Napoli.
Está em processo a contratação de uma empresa voltada a gestão e processos industriais, ligada a uma universidade com conhecimento de inovação e ambiente de incubação de empresas. É fundamental também, segundo Napoli, a participação do Senai Cetiq, do Rio de Janeiro, ligado ao ensino técnico. A Abit será a articuladora em âmbito nacional para dar corpo à confecção do futuro. “O objetivo é que o processo de costura seja modernizado de maneira prática e que a indústria possa aderir”, observa Napoli.
Com a função da operadora de máquina de costura, ele entende que “provavelmente, haverá redução dessa mão de obra treinada, que poderá ser recolocada em funções melhor remuneradas”. A modelagem do projeto começa neste ano com a implantação de um laboratório têxtil, e posteriormente, a implantação do processo em uma empresa de confecção que já esteja em operação.
A ABDI está investindo R$ 400 mil na primeira etapa, que prevê a definição do modelo de negócio que integre toda a cadeia de valor a exemplo do que ocorre com a indústria automobilística onde os fornecedores de peças estão totalmente interligados à montadora. “Além da conexão entre os fornecedores, existem outras variáveis como inovação em tecidos, tecnologia embarcada nas roupas e a implantação de células produtivas, um passo além do ‘just in time’, com empresas mais conectadas ao mercado consumidor”, explica Caetano Ulharuzo, especialista da ABDI.
A execução da iniciativa será dividida em quatro etapas. Em um primeiro momento, uma equipe formada por uma gestora ligada à universidade, representantes da ABDI e da Abit vão debater e definir os conceitos básicos que serão adotados no pré-projeto da empresa do futuro, sempre levando em consideração a viabilidade técnica e econômica da implantação. A segunda etapa envolve a apresentação dos conceitos aos empresários do setor e a terceira fase inclui a escolha de um empreendedor que deve ficar fisicamente próximo à gestora ligada à universidade.
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Ana Luiza Mahlmeister -
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A idéia do projeto é quebrar paradigmas e transformar a velha máquina de costura em um sistema de computação.
Já é um passo. O homem foi a lua a mais de 40 anos, a comunicação com o mundo em tempo real e nossas máquinas de costura ainda exite a relação 01máquina para 01 homem. Isso não consigo entender.
O QUE REPRESENTARÁ ISTO NA GERAÇÃO DE EMPREGO E RENDA?
Quanto ao projeto é bem vindo nos nossos dias,...Quanto a abrangência não sabemos si ajuda ou acaba beneficiando só os grandes, exemplos zarra entre tantas,...Quanto os rincões do mundo fica a deriva porque os pobres o seja uma costureira que ganha um salario brasil já mais consignara comprar um computador maquina,...Enfim ficaras todos refém das potencias da moda,...Porque uma maquina que trabalha só com controle de painel simplesmente a produção é muito alta, e com qualidade é o que esperamos. Aguardamos.
Com a função da operadora de máquina de costura, ele entende que “provavelmente, haverá redução dessa mão de obra treinada, que poderá ser recolocada em funções melhor remuneradas”
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