Loja da Forever 21: preços baixos para concorrer com varejistas brasileiras (Dimitrios Kambouris/Getty Images)
A inauguração oficial da loja americana Forever 21 nem havia começado, mas as filas dos provadores e dos caixas já impressionavam pelo tamanho e pela demora. As consumidoras, contudo, não pareciam se importar — exibiam sorrisos enquanto se espremiam na loja tentando não derrubar suas taças de espumante. A primeira unidade começou a funcionar de maneira discreta, em soft opening, na quinta-feira (e já atraiu multidões). A abertura ao público é neste sábado, no Shopping Morumbi, na zona Sul de São Paulo. O tamanho da primeira loja do país (1 170 m²) não chega perto da gigante de cinco andares em Times Square, no coração de Nova York, mas os preços de suas roupas e acessórios são, surpreendentemente, condizentes com os que são cobrados no exterior. Reportagem do site de VEJA encontrou blusas a 8,90 reais, calças jeans a 34,90, vestidos a 44,90 reais e saias a 28,90 reais — preços que colocam a marca em concorrência direta com varejistas mais baratas que a Zara e a Topshop, como a C&A.
A lista de “pechinchas” é grande, levando em consideração que as marcas estrangeiras costumam vender produtos no Brasil pelo dobro ou até o triplo de seu preço no exterior. A altíssima carga tributária brasileira é a culpada pelos preços elevados. Além do Imposto de Importação de 35%, o empresário ainda tem de pagar PIS/Cofins, Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e ICMS. Segundo Welber Barral, ex-secretário de Comércio do Ministério do Desenvolvimento e sócio da consultoria Barral MJorge, em alguns produtos de vestuário, a soma dos impostos pode chegar a 70% a 80% do preço declarado pela empresa no ato da importação. Ou seja, para trazer ao país um vestido que custa 12,80 dólares nos EUA, 30 reais aproximadamente, a marca teria de pagar entre 21 a 24 reais a mais só de impostos, considerando o valor que ela declara junto à Receita Federal seja o mesmo do varejo. Assim, esse mesmo vestido chegaria ao Brasil custando 51 reais no mínimo.
Diante de tantos entraves, como, então, a Forever 21 conseguiu a façanha que as outras estrangeiras, como a Gap, não deram conta? O fundador da companhia, Do Won Chang, afirma que a empresa é avessa a gastos astronômicos e economiza em tudo. Seus executivos, por exemplo, viajam em regime espartano — nunca em primeira classe. Além disso, a companhia não tem o costume de contratar supercelebridades que cobram cachês milionários em uma campanha, já que o orçamento para a publicidade da marca é pequeno.
A gerente global de relações públicas e mídias sociais da marca, Kristen Strickler, chegou a afirmar, em coletiva, que a empresa não teria pisado em solo brasileiro se não pudesse oferecer preços baixos. Analistas garantem que a única forma de garantir tamanha competitividade é a redução da margem de lucro. Ainda aventam a possibilidade de a empresa ter oferecido preços mais baixos para ganhar mercado e, depois, subi-los à surdina. Chang garante que não. “O compromisso da marca é manter o preço sempre acessível, faz parte da identidade da Forever 21”, disse ao site de VEJA.
Diante da adesão de uma grande clientela feminina percebida já na pré-inauguração, é possível afirmar que, qualquer que seja o truque encontrado pela marca, as chances de dar certo são grandes. As consumidoras que visitaram a loja na quinta-feira davam a nítida impressão de conhecerem a fundo a marca — como se a Forever 21 sempre estivesse ali. “Essas marcas já existem para os brasileiros antes mesmo de aterrissarem no país”, afirmou Cecília Russo, diretora geral da consultoria de branding Troiano, referindo-se ao maior acesso que os consumidores têm, atualmente, às marcas importadas.
A empresa não divulga metas — nem de vendas, nem de expectativa de visitas no primeiro dia — mas é certo que se a movimentação (e os preços) acompanharem o ritmo da pré-inauguração, varejistas mais populares, como Marisa e Renner, devem começar a se preocupar. A previsão da Forever 21 é inaugurar, ainda em 2014, duas lojas no Rio de Janeiro, uma em Ribeirão Preto (SP), uma em Brasília e uma em Porto Alegre (RS).
http://veja.abril.com.br/noticia/economia/forever-21-chega-ao-brasi...
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E AI ESTAO RECLAMANDO DE DILMA? SERA QUE NINGUEM LEMBRA QUE QUEM COMEÇOU A BRINCADEIRA FOI O PRINCIPE DOS SOCIOLOGOS QUE VOCES VIVEM QUERENDO FAZER O SUCESSOR DELE- FHC, AGORA AGUENTA, LEMBRA DA CAMAPNHA DA GLOBALIZAÇAO? ESTA AI O RESULTADO, APROVEITEM, TRAGAM ELE DE VOLTA, QUEM SABE ELE ABRE MAIS AS PERNAS E ENTRA TODA A ASIA.
Eu torço para que nas roupas tenham os dizeres " PRODUZIDO NO BRASIL " , ai sim vou comprar .
E eu torço para que os funcionários da confecção não sejam escravos..
A lista de “pechinchas” é grande, levando em consideração que as marcas estrangeiras costumam vender produtos no Brasil pelo dobro ou até o triplo de seu preço no exterior.
Diante de tantos entraves, como, então, a Forever 21 conseguiu a façanha que as outras estrangeiras, como a Gap, não deram conta?
voces nao entendem este senhor veio ao mundo para trablhar pros pobres sem lucrar nada, porque qualquer imbecil sabe facil facil que para ter este preço ele teria que pagar para trabalhar, entao ele so fez molhar a mao certa na receita federal que fez-se a magica e ai esta um mundo de lixo de pliester jogado no nosso pais, enquanto isto a receita federal continua dificultando cada dia mais o nosso produto a sair do pais.
mas os brasileiros merecem esta merda so se instalou aqui porque temos uma multidao de ignorantes sem saber o que estao fazendo, ou seja ajudando a china a crescer e nos cada vez mais quebrarmos, cade os manifestantes para ir pra frente desta porcaria e quebrar tudo, assim eles iam embora daqui rapidinho, ai eu ia acreditar que tem manifastante de verdade porque o que eu vejo e uma massa de manobra a serviço da oposição burra que este pais tem, pois eles sequer sabem ser oposição, quando tentam ser o tiro sai pela culatra.
Creio que a administração deles é muito boa, veja o que eles dizem em relação à publicidade... Eles tem a mesma concepção de Henry Ford, isso é ótimo, o único problema é que o território é nosso.
oi francisca quem abriu as fronteiras para a globalização foi o Collor não o FHC, que no meu ponto de vista é tudo a mesma coisa, Collor ,FHC, Lula, Dilma. tudo marionete da rede Globo ela que poe e tira os presidentes
francisca gomes vieira disse:
E AI ESTAO RECLAMANDO DE DILMA? SERA QUE NINGUEM LEMBRA QUE QUEM COMEÇOU A BRINCADEIRA FOI O PRINCIPE DOS SOCIOLOGOS QUE VOCES VIVEM QUERENDO FAZER O SUCESSOR DELE- FHC, AGORA AGUENTA, LEMBRA DA CAMAPNHA DA GLOBALIZAÇAO? ESTA AI O RESULTADO, APROVEITEM, TRAGAM ELE DE VOLTA, QUEM SABE ELE ABRE MAIS AS PERNAS E ENTRA TODA A ASIA.
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