Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

ABDI e Abit vão dar aquela força para quem crescer com qualidade e êxito

 

Há cerca de sete anos governo, empresas e entidades de classe somaram esforços para criar estratégias que pudessem fortalecer as confecções brasileiras. Assim nasceu o projeto “Confecção do Futuro”, idealizado pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI). A iniciativa envolve a contratação de uma consultoria especializada em projetos de manufatura e instalação de unidades produtivas, que ficará responsável pelo estudo do negócio e pela seleção do empreendedor interessado. Além da participação da Abit, os estudos sobre o setor contaram também com o apoio do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) e do Centro de Tecnologia da Indústria Química e Têxtil do Senai (Senai/Cetiqt). Juntas, todas essas organizações estabeleceram estratégias para a indústria têxtil num horizonte de 15 anos (2008-2023). “Concluímos que o elo mais importante da cadeia é o da confecção, apesar de ser o mais fraco dentre todos. Dada a não internacionalização do setor, ele é o mais importante para a sobrevivência do segmento, pois é o comprador de todos os insumos dos elos anteriores, bem como utilizador de grande parte dos serviços de beneficiamento existentes”, explica Caetano Ulharuzo, especialista da ABDI.

Entre as modernizações propostas estão vendas pela internet, integração mercadológica, conexão com redes, atuação global, responsabilidade social e ambiental. “Vamos criar também uma administração horizontal com gestão profissionalizada, produção em células, customização em massa, além de tecnologia embarcada na roupa, qualidade certificada e design incorporado ao modelo de negócio”, acrescenta Ulharuzo.

A execução da iniciativa será dividida em quatro etapas principais. “Primeiro, os consultores vão definir os conceitos que serão adotados no pré-projeto da empresa, levando em consideração a viabilidade técnica e econômica. Essas escolhas iniciais permitirão projetarmos uma empresa que provoque rupturas inovadoras”, detalha Caetano. A segunda etapa do projeto envolve a apresentação dos conceitos aos empresários do setor. Já a terceira fase é a escolha de um realizador para o empreendimento. Esse processo inclui o preenchimento de fichas de interesse e a aplicação de questionários durante entrevistas com empresários interessados. A seleção do felizardo será feita por uma comissão de cinco pessoas. Participarão da comissão um consultor, representantes da ABDI, da Abit, do Senai/Cetiqt e mais um representante escolhido por essas entidades. “O empresário selecionado, além do projeto e da assistência técnica, poderá obter visibilidade de mídia. Em troca, ele permitirá a visita de outros empresários interessados em inovar no setor”, afirma Ulharuzo. Qualquer confeccionista pode se candidatar, mas apenas um será escolhido. Para fazer parte do processo de seleção, o empresário precisa participar do evento que será realizado na Abit, onde será apresentado a todos o modelo conceitual de Confecção do Futuro. A data ainda não foi definida, mas será divulgada em breve pelas entidades envolvidas. A partir daí, uma comissão vai avaliar qual empresário tem mais condições de viabilizar o empreendimento. O projeto terá duração de um ano e meio e não há custos até a quarta etapa. A partir da inserção na planta industrial, é o empresário que arca com os gastos, já que legalmente a associação não pode custear essa etapa.

Para mais informações, acesse www.abdi.com.br.

 

Legenda: Caetano Ulharuzo, especialista da ABDI. Foto: Divulgação

http://www.costuraperfeita.com.br/edicao/26/materia/fique-por-dentr...

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Respostas a este tópico

“Concluímos que o elo mais importante da cadeia é o da confecção, apesar de ser o mais fraco dentre todos.

Boa  Noite SRS!...Tenho projetos na área têxtil, e na área moveléira 99% concluídas, quase saindo do incubo só faltando alguns testes, pessoas que possa interessar pode mim procurar fazemos negócios.

O projeto terá duração de um ano e meio e não há custos até a quarta etapa. A partir da inserção na planta industrial ,é o empresário que arca com os gastos.

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