Do G1 Centro-Oeste de Minas
A importação de produtos asiáticos tem afetado o polo confeccionista de Divinópolis e com isso os preços baixos têm causado uma concorrência desleal. De acordo com alguns empresários da cidade, a situação preocupa o empresariado do setor que se reuniu nesta quinta-feira (11) para discutir o assunto durante um seminário sobre competitividade e internacionalização.
No estoque da confecção de Dalmo Gonçalves da Silva ainda constam mais de 30 mil camisas que deveriam ter sido vendidas no Natal. Ele contou que as grandes empresas que costumavam fazer os pedidos com bastante antecedência estão preferindo adquirir os produtos importados.
Apesar da concorrência, Divinópolis ainda mantém o posto de maior polo confeccionista de Minas Gerais. São 786 empresas, além de shoppings atacadistas. A empresária Marisa Castro explicou que a preocupação com os produtos tem sido geral. "Nossa qualidade e nossa matéria-prima são superiores. Mas acabou que esse setor acabou atingindo o nosso", explicou.
Segundo a Associação Brasileira de Indústria Têxtil (Abit), cerca de 10 milhões de dólares de insumos e peças prontas de confecção chegaram na cidade neste ano. O número representa mais da metade do total de produtos importados pelo município.
O superintendente da Associação, Fernando Valente, concordou que a situação deixa em alerta a cadeia produtiva, mas também cobra uma reação uma vez que a produção continua e precisa chegar às lojas de quem ainda persiste no mercado. "É uma situação que preocupa e o empresário tem toda razão nas reclamações. Os consumidores também têm que prestar atenção, pois, afinal de contas, se existe comprador evidentemente que esses produtos continuarão vindo para cá. Então temos que priviligiar os nossos produtos, os produtos brasileiros", opinou.
O empresário Everton Barreto, que também está preocupado com o cenário do mercado, disse que vai buscar inovar no negócio na tentativa de driblar a importação. Uma medida para cumprir o objetivo, segundo ele, é diversificar mais os produtos e ter um diferencial para mostrar a qualidade dos produtos nacionais.
http://g1.globo.com/mg/centro-oeste/noticia/2014/09/importacao-de-p...
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Isto esta acontecendo é no Brasil inteiro, infelizmente não é privilegio ou desgraça de Divinopolis, aqui em Juiz de Fora, quase levou a bancarrota o setor de cuecas, meias e confecção em geral, mas como se diz por ai "o Brasileiro não desiste nunca" mas que está dificil resistir, não resta duvidas. O atual governo não vai fazer nada para mudar este quadro, afinal a China é o nosso maior cliente internacional, então vai continuar piorando.
Infelizmente com esta carga tributaria exorbitante, que serve para manter a cambada de políticos corruptos, qualquer negocio e inviável neste pais.
Mas não vamos desistir, nas próximas eleições vamos tentar mudar colocando
outros que possa levantar a bandeira da causa têxtil.
10 milhões de dólares de peças prontas,só em Divinópolis,isso daria perto de 200.000 peças +ou- isso.quando tiver perto de 200.000 mil desempregados, ai a Dilma vai importar da china o salario desemprego para começar a sustentar os recém-desempregado.
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