Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Caros,

Em meus contatos com empresas tenho percebido um clima muito pesado de apreensão pela possibilidade de uma reeleição da Presidente.

A avaliação é que a falta de confiança no governo vai ser um fator determinante em uma possível redução dos negócios.

Existe o receio e a avaliação é que certamente haverá redução de demanda, consequentemente redução da produção e desemprego eminente.

Como em nossa indústria Têxtil, quando há tsunami está na crista da onda, quando há furacão está no olho e mesmo uma simples marolinha nos afoga, temos que colocar nossas ”barbas de molho”, se é que ainda existe algum molho.

Gostaríamos de conhecer o pensamento, as perspectivas e esperanças de nossos colegas.

Sintam-se a vontade para me contradizer, gostaria muito de está enganado.

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Corretíssimo Afonso!

Tanto é verdade, que justamente as Indústrias Têxteis mais saudáveis que conheço são as que, apesar de conhecerem o perigo de extinção iminente, com a vinda dos Chineses, seguem com maravilhosas parcerias com entidades como SENAI e outros órgãos de pesquisa e desenvolvimento, conseguindo com isso, através de louváveis projetos de inovação, o destaque que poderá garantir-lhes a sobrevivência.

A solução não virá do Governo senhores.  Olhem ao seu redor.  Nem as maiores potências do mundo conseguiram conter o avanço dos chineses.  Por que logo o nosso conseguiria fazer algo diferente? Se quisermos ter alguma esperança, o mínimo que deveríamos fazer é nos organizarmos como classe.  Não apenas para exigir medidas governamentais mais agudas mas para, de forma Organizada, trocarmos experiências, desenvolvermo-nos e tornarmo-nos realmente Competitivos.

Bom dia a todos!

Enquanto isso.........

Valdir permita-me discordar. Eu, enquanto professor de empreendedorismo amo este discurso de que a inovação tirará a cadeia produtiva, porém, a  realidade nos mostra que, inovação tem um custo de investimento atrelado a esta busca por melhoria e como temos um sistema econômico totalmente controlado (direta ou indiretamente) pelo governo, dificilmente isso vai acontecer.

Veja que todos os custos trabalhistas no Brasil podem ser alterados ou majorados apenas por uma canetada. Veja que o sistema de importação de maquinário sensível a produção de novos insumos ou produtos, apesar de estar respaldado em lei, pode ser afetado pela simples mudança de portaria do MDIC ou por assinatura de acordo bilateral. Veja que inovação requer investimentos diretos no aperfeiçoamento da mão de obra e infelizmente isso NUNCA foi realidade no Brasil, por isso que inovação aqui, neste país, está diretamente atrelado a maquinização e desemprego.

O governo tem sim direta participação em qualquer sistema produtivo e mesmo que não se consiga fechar as fronteiras totalmente aos produtos chineses, cabe ao governo e o BNDES (por exemplo), fomentar, incentivar e incrementar sistemas produtivos que participam, direta ou indiretamente, da gerarão de renda e emprego. Porém, se o governo não monitora e deixa o sistema ser um sistema canibal e hostil, os menos competitivos (aqueles que possuem maiores custos) se sucumbirão. 

Prezado Leandro, peço sua licença para sugerir que acompanhe iniciativas como as que estão no seguinte endereço eletrônico (basta copiar, colar no navegador e clicar ENTER): http://www.wenovate.org.br/boletim/news_2014_035_SetembroOutubro.html (incluindo esclarecimentos sobre ações recentes do BNDES)

E tem mais: se inscreva e participe do INOVATIVA Brasil. Segue um exemplo do que está rolando...

InovAtiva Brasil - Obtenha até R$ 4 milhões em recursos do Governo Federal

O Governo Federal investirá R$ 40 milhões para financiar projetos de pesquisa aplicada e inovação tecnológica através da Chamada Pública nº 17. A Iniciativa é da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação, em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), e está com as inscrições abertas até o dia 23 de outubro.

As empresas inovadoras que buscam o desenvolvimento de novos produtos ou serviços atuarão como demandantes em projetos de desenvolvimento tecnológico e inovação junto os Institutos Federais de qualquer região/estado, nas 27 áreas contempladas pelo edital: aeroespacial e defesa, agropecuária, alimentos, biotecnologia, energias renováveis, gastronomia, mineração, indústria naval, construção civil, energia e tecnologias para o etnodesenvolvimento em terras indígenas, entre outras.

Formas de Financiamento e Apoio
Os recursos financeiros disponibilizados pela Chamada Pública nº 17 poderão ser usados para custeio e capital, em despesas com material de consumo, serviços de terceiros, despesas acessórias (importação e/ou instalação de equipamentos), passagens, diárias, aquisição de equipamento, material permanente e material bibliográfico.

Mais informações
O InovAtiva Brasil irá realizar um webinar em conjunto com o MEC para explicar mais detalhes da iniciativa e mostrar como o nossos empreendedores podem participar.

O webinar acontecerá na próxima sexta-feira, dia 10, às 19h. Acesse pelo nosso canal no Youtube: www.youtube.com/inovativabrasil2014 e tire dúvidas ao vivo. Podem ser enviadas perguntas para o endereço nepi@mec.gov.br, informando sempre o nome do autor e a sua vinculação. Todos os questionamentos serão respondidos no webinar.

Gilvan, grato. Conheço bem este programa. O problema é que as contrapartidas exigidas pelo BNDEs não conseguem ser atendidas e satisfeitas plenamente pelos microempresários. Ou seja, o dinheiro acaba indo para aqueles que menos precisam. Mas concordo também que é tempo de buscar inovação mas ao mesmo tempo uma cadeira produtiva mais unida e com parcerias linkadas para o crescimento sustentável!

Está muito certo!! Por outro lado , o empresariado, agora já não sei se há mais tempo, precisa aprender a  reinventar seu negocio, não ter medo,  procurar alternativas, novos nichos de mercado, Ter coragem de mudar, quando não se pode transpor a montanha, inteligentemente,  contorna-se . Tenho visto que empresários do setor Têxtil, mesmo diante da forte concorrência com  os produtos Chineses, não só aqui , mas mundialmente. Tentam fazer investimentos, talvez os últimos, equivocados. Tipo assim, tenho uma Indústria Têxtil, então vou comprar uma empresa de Tingimento, (Que só estava esperando um abençoado para se livrar do negocio)  bom aí... vai descobri agora ou mais tarde que, verticalizar o seu negocio já não é um grande negocio. Faltou coragem e energia para enfrentar o novo. Assim , quando descobre que não irá a lugar algum, culpa o Governo. Precisamos ter competência e coragem para enfrentar a nova Ordem Mundial,mudar esse Governo de CANALHAS e,  quem não entender , certamente estará fora do mercado por total inépcia. O tempo de "Protecionismo ao Mercado" acabou há tempos e com alguns países também. Precisamos aproveitar a oportunidade que se apresenta.

Caro Leandro.  Compreendo e respeito sua posição.

Mas dizer que este governo não investe em aperfeiçoamento de mão de obra é bastante contestável.

Temos:

- 422 novas escolas técnicas (IFs);

- 797 unidades do SENAI;

- 6,8 milhões de matriculados no PRONATEC;

Além disto, é preciso que se compreenda, apesar de parecer pouco para os senhores que aqui comentam, que de todo o parque industrial brasileiro, a que teve maior desoneração trabalhista nos últimos tempos foi a indústria têxtil.  Somando-se à redução do Imposto de Importação para produtos que não tem similar nacional (está em 2%). 

Continuo pensando que o governo não poderá tomar novas medidas que beneficiem ainda mais o setor têxtil.  Afinal de contas, o Estado não governa para um Segmento, mas para todos os brasileiros (os três setores + a população inteira).  Apesar de compreender a necessidade de todos que aqui comentam, penso que se o governo agir desmedidamente, a fim de criar uma redoma ao redor de nossa indústria têxtil, além de estar sendo injusto com os demais, poderá causar desequilíbrio no mercado e prejudicar outros segmentos. 

Qualquer medida neste sentido não deve ser muito diferente do que tem sido feito (passo a passo).  É como um cobertor que possui medidas padronizadas para o tamanho da cama. "Se tentar cobrir a cabeça, descobre os pés".

Isto não significa dizer que devemos estar sorridentes e satisfeitos.  De maneira alguma.  A solução, como já dito, é organizar melhor a categoria (para ter mais força na hora de negociar eventuais medidas com o Governo), arregaçar as mangas e trabalhar de forma inovadora (ao contrário do que muitos pensam, existem várias opções de apoio à pequena, média e grande indústria, como o SENAI, SEBRAE e o próprio BNDES. 

Extranhamente, em um momento crítico como este, vejo pouquíssimos trabalhos de parceria com o SENAI e SEBRAE.  Senhores, me desculpem, mas a ajuda para inovação, com certeza, não cairá do céu.  Procurem o SENAI, SEBRAE e BNDES.  Desenvolvam parcerias. Sejam mais persistentes. Conheço exemplos maravilhosos que deram certo e tiveram grande resultado na prática.

Novamente, desculpem a franqueza. Mas é o que penso e vejo no dia a dia.

Boa tarde!

Abraço a todos.

Valdir,

me desculpá, mas trabalho na educação também e números não refletem a QUALIDADE de ensino o que vem sendo liberado para o mercado, tanto que, a grande massa de alunos que tem saído precisam de ser treinados de novo por total falta de conexão entre a realidade prática e o que se é ensinado nas escolas. O SEBRAE, tão bem lembrado, recebe recursos federais, é uma autarquia mas cobra do empresário para prestar serviços (???).  A desoneração feita pelo governo é do tipo tiro aqui e coloco ali, isso sem falar que a desoneração não foi na cadeia produtiva e sim em apenas um dos eixos que compõe a cadeia produtiva textil, o que se mostra uma tentativa de tapar o sol com peneira. 

Segue link que confirma o que falo sobre os milhões de não-qualificados que os programas educacionais do governo produzem: http://www.admite-se.com.br/app/503,10/2014/03/31/interna_naempresa...

Não sou PT e nem PSDB, e não deixo que qualquer número alardeado nas campanhas me façam votar por A ou B, porém, olhando o nosso péssimo resultado financeiro colhido na era Dilma. A conta de serviços do nosso balanço de pagamento está com déficit em 47,5%. A nossa NECESSIDADE DE FINANCIAMENTO EXTERNO saiu dos - 8 bilhões para + 17 bilhões (ou seja, temos dívida externa), onde Dívida Externa Bruta* (US$ bilhões) estava em 2013 em 312 bilhões de dólares! São dados não meus e sim do Ministério da Fazenda. Não vou me delongar na discussão de dados, mas infelizmente estes casos de sucesso no Brasil são milhares de vezes menores que os países onde existe uma gestão governamental e não um desgoverno como o atual!

Leandro,

tem meu aval.

isto tudo, sem contar com excessivo juros da díviída primária.  dívida esta que passa dos trilhões de R$. os pagadores somos nós que trabalhamos honestamente. digamos de passagem, como uns BOBOS!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Caro Valdir, excetuando o SEBRAE que dentro das suas possibilidades e limitações , é de grande valia para quem está entrando ou está atuando  no mercado , assim como o SENAI   que também tem o seu mérito, o qual a tempos idos, me formei como Torneiro Mecânico, profissão que exerci por apenas 01 ano, mas pergunto: qual o salario atual de um Torneiro Mecânico Oficial, com curso em CNC, nos dias de hoje? Certamente abaixo de qualquer Trainee... Os PRONATECS formam uma  mão de obra  que considero um subemprego, parece que foi criado exatamente para  dos alunos que hoje saem das escolas publicas, sem eira nem beira e semianalfabetos. Então o Governo resolveu criar um programa para esse  eleitores acima de 16 anos, como a grande maioria está totalmente alienada, votam em lhe estende a mão. 

A nossa Educação, nesse 12 anos de desmandos, está totalmente sucateada. Professores da rede publica de ensino, com salários miseráveis, totalmente desmotivados. Colocando e, não formando, findo o curso letivo, uma horda de totais analfabetos, sem saber ler ou escrever, que irão buscar o subemprego, porque não possui a capacidade necessária para almejar algo melhor. Os que eventualmente tem condições de acessar a uma faculdade, buscam as instituições  privadas, onde o mérito do aluno novo é medido pela assiduidade de sua mensalidade. Colocam quotas para Negros, como se os mesmos fossem destituídos de qualidades que somente as pessoas Brancas teriam, isso é uma VERGONHA.

Sou como dito um pequeno empresário, tenho a capacidade de produzir no país um produto onde apenas 01 Multinacional tem qualidade similar, mas não superior. Nunca tive nenhuma ajuda, mas procurei, do BNDES, CAIXA ECONÔMICA, IPT , INPE ou qualquer órgão ligado ao Governo, muito pelo contrário, se você precisa de algum tipo de ajuda, eles vem com a Pá de Cal para jogar em cima. Como bem dito aqui, esse dinheiro vai para quem não precisa, propinas, campanhas ou para o  empreendedor Eike Batista, deu no que deu!!. Essa história de procurar órgãos Governamentais para ajuda é tudo BALELA.

Precisamos é de um Governo sério, impostos justos, saúde, educação de qualidade para  formarem nossos filhos como futuros Trainee para ocupar posições de liderança, com perspectiva de formar uma família ter condições de sustentá-la com dignidade. O senhor sabe porque a INTEL deixou de construir uma fabrica de processadores aqui, avaliada em Bilhões de dólares, tecnologia de vanguarda, milhares de empregos diretos e indiretos , porque no Brasil não existe mão de obra qualificada para essa tecnologia. Essa é a realidade que precisa ser mudada agora.

Caros José Carlos, Leandro e Petrúcio,

Com todo respeito aos senhores. Graças a Deus estamos em uma democracia, onde cada um tem o direito de pensar e expressar-se, avalizado pela própria CF.

Reforço as seguintes argumentações:

1 - Quando digo que o SEBRAE, SESI e BNDES (havia esquecido de mencionar CEF e BB) são parceiros do empreendedor a nível de Pequena, Média e Grande empresa, não digo isso porque li na mídia não.  Meu envolvimento profissional, acadêmico e pessoal permite que eu veja esta realidade todos os dias. Desde a "Dona Maria" que busca ajuda para abrir sua barraca de quitutes até a grande empresa onde trabalho, incluindo inúmeros colegas e parentes que buscaram ajudas e parcerias.  Todos obtiveram êxito. Não sei quem você procurou José Carlos, mas aconselho você a insistir. Você, com certeza conseguirá ajuda;

2 - Confesso aos senhores que assim que começou o sistema de cotas no Brasil, eu mesmo fui um ferrenho crítico, pois entendia que geraria mais preconceito ainda, além de privilegiar alunos ou candidatos menos capacitados em detrimento a outros de maior capacidade.  Felizmente, o reingresso na vida acadêmica, a cada dia tem me mostrado o contrário.  Em minha turma, tivemos 60 matriculados (30 entraram por cotas).  Hoje, estamos finalizando os 2 anos de curso e o panorama é o seguinte: Apenas 40 alunos seguem cursando; Dos 20 que desistiram apenas 4 haviam entrado por cotas; Dos 40 alunos que restam 26 entraram por cotas; Dos 10 maiores CREs da turma 7 entraram por cotas.  Isso se repete em várias outras turmas e entidades de ensino com que tenho contato.  Não sei explicar. O brilho nos olhos destes alunos não é algo que se possa explicar. Ao contrário, boa parte dos alunos abastados tem se mostrado frios e descompromissados com o aprendizado. Esses sim não querem nada com a vida. É trágico, mas os trabalhos sociais que tenho feito há anos em uma entidade que ajuda os drogados e alcólatras tem mostrado que nos últimos 10 anos o vício tem aumentado drasticamente entre os filhos de classe média/alta, enquanto entre os filhos de famílias de baixa renda tiveram até uma leve redução dos indicadores;

3 - Outra crítica feita por muitos, inclusive pelo José Carlos acima, é a respeito da qualidade dos PRONATECs e SENAIs. Minha empresa, e outras que conheço, tem empregado este pessoal.  Inicialmente como aprendizes e, posteriormente, como funcionários efetivos.  Digo aos senhores que são inúmeros os exemplos de grande capacidade destes jovens. Não vou negar. Cerca de 25% desistem (geralmente filhos mais abastados). Outros 25%, apesar de bom desempenho, não encontram colocação. Mas o que mostra que é um projeto que tem dado muito certo, são os cerca de 50% que são efetivados.  Outra informação animadora, é ver que a grande maioria dos jovens que concluem estes cursos (mesmo os que, apesar do bom desempenho, não conseguem vaga) não tem se contentado apenas com o curso técnico, fazem ENEM ou Vestibular e conseguem ingressar no, tão sonhado, curso superior.

Apesar de concordar com os senhores que o Brasil ainda carece de muita mão de obra especializada, afirmo que é mais por culpa de nós como Pais, do que do Governo.  Eu, e acredito que alguns dos senhores também, comecei a trabalhar com 14 anos.  Cursei 2o grau + curso técnico em processamento de dados à noite, após o trabalho. Fiz minha primeira Graduação em Economia, tendo me formado com 21 anos. Com 21 anos, além de um curso técnico e uma Graduação eu já somava 7 anos de experiência profissional.  O problema senhores é que nós como Pais, em sua grande maioria, cometemos o gravíssimo erro de não incentivar nossos filhos a trabalhar e estudar ou, no mínimo estagiar e estudar.  Hoje, muitos de nós, tem filhos com Doutorado, mas com Zero de experiência prática.  Não sei como, resta a cada um refletir e agir, mas nós temos que mudar esta realidade.  Observem que o Governo, mesmo com suas falhas, tem feito a sua parte.  Resta a nós mudarmos esta conjuntura.  A mudança deve começar dentro de nossas próprias famílias.

Novamente uma abraço a todos!

E, independente de ideologia política, boa eleição à todos.

As colocações do Waldir são irrefutáveis. O que queremos é honestidade e menor custo da hora aula. Não podemos denegrir o Bolsa Familia nem o Pronatec e outros, porem o modo tem que ser mudado e o aparelhamento tem que dar lugar ao merecimento.É lógico que o cotista se apegue mais à oportunidade. Compare com os esportes. A classe menos favorecida é que sobressai, porque basta oferecer uma serie de jogos numa boa cidade, que já é um premio, coisa que não teria sòzinho. Que enxurrada de comentários o Jose Luiz Azevedo gerou!

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