Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Empresários e trabalhadores participam de mobilização em defesa das empresas e empregos do Setor.

Cerca de 140 cruzes foram fincadas, representado 14 mil empregos perdidos por conta das importações de roupas chinesas

Empresários e trabalhadores da Cadeia Têxtil e do Vestuário realizaram nesta segunda-feira, dia 27 de outubro, manifesto em defesa dos empregos e das empresas do setor.

Cerca de 500 pessoas de diversas empresas do Estado de São Paulo estiveram presentes à Avenida Otto, em frente ao Pavilhão Amarelo do Expo Center Norte, onde seria realizada uma feira de produtos têxteis importados, e fincaram no canteiro central cerca de 140 cruzes, representando os 14 mil postos de trabalho fechado ao longo do ano por conta das excessivas importações de roupas prontas, oriunda dos países asiáticos.

O Presidente do Sindivestuário, Ronald Masijah, do alto do carro-de-som ao falar aos presentes, pediu isonomia competitiva com os produtos chineses: “Se o governo não tomar medidas que controlem efetivamente as distorções que há entre os custos de produção do produto nacional e o do importado em menos de cinco anos a indústria brasileira de roupas fecha suas portas e vamos todos virar importadores”.

E questionou: “E os empregos de um milhão de meio de trabalhadores, em sua maioria mulheres arrimo-de-família, para onde vão? O que o governo vai fazer com esse enorme contingente de trabalhadores desempregados?”

Concluindo: “Estamos aqui para dar um ‘basta’ a essa situação. Ou se faz algo de concreto ou todos  perecerão. Precisamos efetivar ações reais e práticas como a implantação imediata do Regime Tributário Competitivo para Confecção, que mantem todas as empresas de vestuário, independentemente do faturamento, no Sistema Simples Nacional. Sem isso, vamos continuar arcando com 43% de impostos em cada peça de roupa contra apenas 13%, das confecções chinesas que abastecem à exaustão o varejo brasileiro”.

Também falando aos manifestantes do alto do carro-de-som, Fernando Pimentel, diretor superintendente da Abit sustentou:  “A manifestação repete o que fizemos no ano passado. Tudo que prevíamos naquele momento que iria acontecer de fato ocorreu em prejuízos para o setor: queda na produção, perda de empregos e crescimento no déficit da balança comercial”.

Participaram da manifestação, representantes do  Sinditêxtil-SP,  Sinditec, Conaccovest, Fetratex e Sindmestres, Sindivestuário (Sindivest, Sindiroupas, Sindicamisas) e a ABIT – Associação Brasileira da Indústria Têxtil.

Veja as fotos do evento:

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  Participaram da manifestação, representantes do  Sinditêxtil-SP,  Sinditec, Conaccovest, Fetratex e Sindmestres, Sindivestuário (Sindivest, Sindiroupas, Sindicamisas) e a ABIT – Associação Brasileira da Indústria Têxtil.

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