A CSB, Central dos Sindicatos Brasileiros, recebeu dia 11 de março em sua sede em São Paulo os representantes dos sindicatos filiados do vestuario de Guarulhos, Barueri, Jundiai, São José dos Campos e Presidente Prudente para debater a situação econômica da indústria de vestuário e a participação dos filiados da central em todos os fóruns de discussão de políticas para alavancar a indústria de confecção.
Jose Laurindo Portela, presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Vestuário de José dos Campos, lembrou que em outubro de 2008 um grupo de sindicatos do vestuario do estado de São Paulo realizou um seminário e aceitou o desafio de lutar pela redução do ICMS para a indústria paulista de confecções de roupas, atendendo a um apelo do presidente do sindicato patronal, diante da negativa do Secretário da Fazenda paulista.
Alvaro Egea, Secretário Geral da CSB, lembrou que os empresários do patronal estavam pessimistas, pois o secretário da fazenda Mauro Ricardo em reunião na Fiesp em fevereiro de 2009 com os empresários havia negado a possibilidade de haver redução do ICMS.
Alvaro também lembrou que Antonio Neto, presidente da CSB, procurou o deputado Barros Munhoz, Presidente da Assembléia Legislativa paulista, que aceitou o desafio de defender a indústria de confecção e abriu as portas da casa para ação política de convencimento dos líderes de partido.
Fruto da ação política desse grupo de sindicalistas, em parceria com empresários e deputados estaduais, em março de 2010 o Governador Jose Serra assinou o decreto de redução do ICMS de 12 para 7% indústria paulista de confecções de roupas, que foi renovado nos anos seguintes, concluiu Portela.
No mesmo ano, lembrou Portela, a categoria conquistou a cesta básica na convenção coletiva, coroando uma luta de muitos anos pelo beneficio.
Eliseu de Lima, presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Vestuario de Jundiai, enfatizou que os trabalhadores querem conhecer melhor a política de desoneração da folha de pagamento para o setor industrial implementada nos últimos anos pelo Governo Federal.
Será que a redução de impostos para o setor foi acompanhada de investimento em tecnologia, melhoria dos salários e do emprego? perguntou Eliseu.
Alvaro Egea informou que a central está pleiteando junto ao Governo a participação de seus filiados nos assuntos ligados a politica industrial para o pais.
Ao final da reunião ficou aprovado a realização de uma reunião ampliada no mês de abril para discutir os impactos da desoneração da folha de pagamento na indústria de confecção, convidando um técnico do Dieese para fazer uma exposição sobre o tema .
Tags:
Uma ótima proposta , parabéns.
antonio Nogueira de Lucena disse:
Vamos fazer este movimento a nível nacional, vamos mostrar para o governo quanto empregamos no setor, o quanto a industria de confecção nacional esta sucateada e com concorrencia externa desleal piora a cada dia, acho que a nível nacional, com barulho, pois as coisas no governo, parece que só funciona com barulho. Vamos fazer uma passeata em Brasilia com uns 500 presidentes de sindicatos patronais e de trabalhadores também, afinal estamos no mesmo barco, somos parceiros. Se cada federação enviar 20 presidentes, já seremos 540 a visitar ministerios afins, câmara e senado, vamos entregar propostas em mãos a todos...ia ser bom
Bem-vindo a
Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI
© 2024 Criado por Textile Industry. Ativado por