Desde outubro do ano passado, o real tem se desvalorizado em relação ao dólar americano, com a alta chegando a 35%, calculam os economistas. Diante desse cenário, o déficit das transações do Brasil com outros países nas áreas têxtil e de confecções de vestuário e outros produtos ficou menor, quando comparado a fevereiro do ano passado. Por dois motivos básicos: com a desvalorização, o preço dos produtos brasileiros ficam mais atraentes, na mesma medida em que os artigos importados ficam mais caros, refreando as importações. A queda do déficit setorial foi de 13,13%, deixando saldo em fevereiro de US$ 911,88 milhões, informa o ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
Na comparação do período, as exportações subiram 15,2%, para alcançar US$ 314,04 milhões, em fevereiro. As importações baixaram 7,29%, atingindo US$ 1,22 bilhão. As compras de vestuário são as que mais pesam no déficit. Sobre fevereiro de 2014, as importações de roupas caíram 9%, indo para US$ 465,06 milhões. Mesmo com 12 dos 15 segmentos de mercados acompanhados pelo Mdic tenham importado menos em fevereiro, praticamente metade do déficit mensal continua a corresponder a roupas trazidas de fora do país por empresas.
O valor das exportações aumentou sustentado basicamente pelos embarques de algodão que na comparação entre o mesmo mês aponta alta de quase 70%. Outros dois segmentos também aumentaram as vendas externas: outras fibras têxteis vegetais (27,24%) e tecidos de malha (2,87%), mostram os dados do governo federal. A maioria dos segmentos registrou queda no valor das exportações, em movimento que indica que as empresas, por enquanto, apenas seguraram as compras no exterior, não havendo sinalização de que estejam disputando mercado externo com produtos nacionais.
Jussara Maturo
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Em contra partida ficará impossivel adquirir equipamentos, pois não temos mais industrias de máquinas, excessão à espetacular Trutzchler.
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