Uma t-shirt branca que custa 2 euros é o mote de uma campanha de sensibilização sobre a exploração laboral da indústria têxtil de baixo custo. Veja o vídeo.
O vídeo mostra uma máquina de venda automática numa rua do centro de Berlim, Alemanha, com a indicação de que as t-shirts brancas, disponíveis em diferentes tamanhos, custam 2 euros.
Homens, mulheres, casais, amigos... são vários os interessados que se dirigem à maquina e introduzem uma moeda. Mas em vez da t-shirt "recebem" uma mensagem que mostra os rostos e os "custos" que justificam aquela peça de roupa ser tão barata: "Conheça a Manisha, uma das milhões de pessoas que fazem a nossa roupa barata por menos de 13 cêntimos à hora, durante 16 horas por dia. Ainda quer comprar esta t-shirt?".
Após a mensagem, os destinatários podem optar por concluir a compra ou fazer o donativo daquela verba.
"Às vezes não sabemos o que compramos ou não queremos pensar nisso, mas temos que pensar nos trabalhadores que fazem as roupas que vestimos", sublinha a italiana Orsola de Castro, citada pelo "El Pais", ativista italiana impulsionadora do Fashion Revolution Day(dia da revolução da moda, em tradução literal). Esta data celebra-se desde 24 de abril de 2014 para sensibilizar a opinião pública para a exploração laboral que está por detrás da indústria têxtil de baixo custo.
A ideia surgiu após a tragédia no Bangladesh, em 24 abril de 2013, quando um edifício onde funcionavam cinco fábricas de roupa, que forneciam conhecidas marcas ocidentais, ruiu e mais de 1100 pessoas morreram.
Este vídeo, realizado no âmbito desta campanha de sensibilização, foi divulgado a 23 de abril e já conta com perto de três milhões de visualizações no YouTube.
FONTE: http://www.jn.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=45...
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