Produção têxtil de Tobias Barreto ganha destaque em todo o país

[J. J. Torres]

O Distrito Industrial de Tobias Barreto é o maior do interior de Sergipe

Apontada pela Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) como a segunda região do Brasil com a maior produtividade têxtil, o Nordeste possui em seu interior zonas industriais que impulsionam a economia nacional e contribuem para a geração de milhares de novos empregos diretos e indiretos. Detentora de mão de obra em representativo progresso profissional, e evidentemente rica em matéria prima, a área que abrange nove estados tem sido observada com satisfação por investidores nacionais e internacionais interessados em apostar no mercado de confecções genuinamente brasileiro. Um reflexo dessa evolução produtiva, mesmo diante da crise econômica, está nas mais de 93 mil toneladas que foram comercializadas para outros países, o que correspondeu a 228 milhões de dólares em 2014.

Obtendo avanços cada vez mais representativos, com 37% a região lidera o ranking de produção de fiação/linhas, e figura o segundo lugar na produção de tecelagem (19,4%). Novos investimentos estruturais e maior aproximação dos funcionários com cursos profissionalizantes rendem ao Nordeste a vice-liderança atrás apenas do Sudeste, que possui 58% e segue como referência. Parte do sucesso industrial alcançado por empresas nordestinas está na parceria formada com gestores públicos interessados em oferecer melhores condições de instalação e empréstimos que podem alavancar novos avanços. A grata surpresa para a economia local muitas vezes vem de pacatas cidades que, a cada novo ano, ajudam a fortalecer a economia nacional e evitam que a turbulência financeira despedace o progresso brasileiro.

Em meio a este cenário evolutivo surge, por exemplo, a cidade de Tobias Barreto, em Sergipe. Distante 132 km da capital, Aracaju, o polo industrial do município gera mais de 15 mil empregos diretos na atividade da produção de confecções e assemelhados, e gera mais de dez milhões mensais. Nestes dias que antecedem o início do período junino, a perspectiva dos empresários e demais comerciantes é que até 300 ônibus vindos dos mais diversos estados brasileiros desembarquem na cidade para adquirir centenas de peças em xadrez, bastante utilizado por milhões de brasileiros nas noites de Santo Antônio, São João e São Pedro. O aquecimento comercial gera ao setor expectativa por dias melhores.

Na avaliação do empresário Romualdo dos Santos, os meses de junho e julho são considerados pelo seguimento como os principais para venda e esvaziamento de estoques. Líder de um grupo de 30 trabalhadores, ele diz entender a crise que se estabeleceu, mas acredita nas boas vendas. "Infelizmente essa crise que tanto falavam realmente chegou e nos atingiu, mas os meses passados sempre foram fracos, vamos ver agora. A produção industrial de confecções sempre foi o nosso forte e acredito muito no saldo positivo", disse. Ainda segundo a Abit, o Brasil é hoje a quinta maior potência industrial têxtil, na qual gera em empregos diretos: 1,7 milhões de trabalhadores, sendo a maioria mulheres (75%).

Em outubro de 2013, entendendo o progresso que o município poderia gerar, o Governo do Estado de Sergipe decidiu ceder para os empresários uma área total de 86.221,93 m² que hoje é composto por um Centro de Comercialização, um Centro de Serviços, três galpões industriais de médio porte, além de 14 galpões e uma área externa para estacionar 100 ônibus. Essa área agrega hoje 31 empresas, gera mais de 700 empregos diretos e infiltra mais de 4 milhões na economia nacional. "Para todo nordestino que trabalha com fabricação e venda, essa é a nossa principal época do ano. Todos os períodos juninos as vendas crescem, e assim esperamos que seja 2015", pontuou Romualdo.

Contraponto - Na avaliação do economista e consultor financeiro André Tavares, é preciso que os grandes e pequenos empresários estejam mais atentos e redobrem as precauções neste momento. O especialista compartilha com a possibilidade de fortalecimento comercial nessa época do ano, mas não descarta a possibilidade de redução nas vendas. "A crise está aí e as pessoas devem realmente comprar aquilo que será essencial para o momento. A partir desse momento de escolha, talvez os produtos têxtis não sejam a preferência dos consumidores e essa escolha resulte em dados negativos para o mercado. Ao contrário do que muitos vislumbram, se esse período por ventura houver avanço, este não será tão grande", afirmou.

Como se não bastasse a turbulência econômica enfrentada por muitos países, na última sexta-feira, 22, o Governo Federal, através do Ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, anunciou um corte de R$ 69,9 bilhões no Orçamento da União para este ano. Para Tavares, esses cortes devem resultar em dias mais amargos para a indústria brasileira. O economista voltou a citar a economia particular como solução paliativa. "Infelizmente essa medida da presidente só contribui para deixar qualquer estrutura administrativa e financeira industrial vulnerável a quedas no orçamento, na produção e vendas. Não tem solução imediata, o que os consumidores e empresários devem fazer é optar pelo que mais necessita no momento e buscar não adquirir compras a longo prazo. Assim, talvez consigamos trabalhar por dias melhores".

FONTE: http://www.jornaldodiase.com.br/noticias_ler.php?id=16460

por: Milton Alves Júnior
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[Antonio Silvério Paculdino Ferre]

Estou sem contato com nosso amigo e antigo representante em Tobias Barreto, sr Kurisco. Se alguem souber seu endereço, agradeço a informação.

[alfredo cardoso Neto]

Investimento, fica para quando Deus quiser, hoje compra-se o que se vai produzir amanhã e se posivel com o cliente na sua porta, pronto para o transporte.

O planejamento financeiro, já esta obsoleto o arroz com feijão economico é que vai dar suporte a manutenção do negocio. Planejamento do arroz com feijão - vende - compra  produz - recebe - paga - e se posivel fazer uma reserva. Se empatar se de por satisfeito. O segredo = trabalho de 24 hs.

[alfredo cardoso Neto]

Antonio, se voce não se lembra o Kurisco, morreu junto com o Lampião em idos tempos.rsrsrsrs. Tambem já ouvi falar deste teu Kurisco, vou ligar pra um amigo comum e tentar acha-lo pra voce.

Antonio Silvério Paculdino Ferre disse:

Estou sem contato com nosso amigo e antigo representante em Tobias Barreto, sr Kurisco. Se alguem souber seu endereço, agradeço a informação.