Agência Brasil
Roupas fabricadas no Brasil para os varejistas não obedecem padrão
Por enquanto, existem no Brasil normas de tamanhos para a moda masculina e a infantil, mas a utilização dos padrões de tamanho não é obrigatória para o varejo. Roberto Chadad critica varejistas porque acredita que a falta de padrão facilita a entrada de importados chineses. Já a Abvtex (Associação Brasileira do Varejo Têxtil) argumenta que o varejo só recorre a importação quando se trata de itens sem produção de larga escala aqui, como acontece com peças de materiais sintéticos.
Em meio às discussões, os grandes do varejo apostam num relacionamento mais próximo com fornecedores para reduzir riscos. A Renner, por exemplo, abriu um escritório na China há dois anos. Segundo o presidente, José Galló, a companhia deve até conseguir mitigar efeitos da desvalorização do Real nos gastos em razão de estar conseguindo negociar mais de perto com os chineses.
Já a estratégia da Riachuelo é concentrar seu portfólio de roupas de maior valor agregado no que é produzido pela fábrica do grupo, a Guararapes, deixando para as importações sobretudo os itens mais básicos. | AE