Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Máquinas paradas em indústria têxtil de Santa Bárbara d'Oeste: setor busca ampliar exportações para os EUA

A indústria têxtil retomou em meio à missão do governo brasileiro na semana passada as conversas para definir padrões e permitir crescimento das exportações aos Estados Unidos. O primeiro passo envolve acordos técnicos, mas especialistas consideram que ainda há desafios tecnológicos e de custos importantes no setor.
Os esforços técnicos compõem uma agenda de retomada das exportações, enfraquecidas nos últimos anos com o aumento da participação dos produtos mexicanos nos EUA, câmbio pouco favorável e o crescimento do consumo interno nos últimos anos, diz o diretor superintendente da Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil), Fernando Pimentel.
Na viagem da semana passada, afirma, ficou o compromisso de entidades regulatórias do Brasil e dos EUA "cortejarem um ao outro, ver se há diferenças técnicas e se elas são toleráveis". São detalhes como padronização de etiquetas ou normas de segurança para roupas infantis que precisam de reconhecimento.
Para reduzir a atual dependência que tem do mercado de consumo interno, o setor deve enfrentar, porém, desafios de tecnologia e padronizações. Para a professora de Têxtil e Moda da USP (Universidade de São Paulo), Francisca Dantas Mendes, atender ao mercado externo é mais simples para as grandes companhias do setor, mas há um universo muito grande de confecções de pequeno e médio porte que vivem de abastecer o mercado interno e carecem de tecnologia.
As exportações de produtos têxteis nos últimos anos não chegam a representar 3% do total da receita do setor, diz a Abit. Elas somaram US$ 447 milhões de janeiro a maio de 2015. Ao mesmo tempo, as importações somaram US$ 2,876 bilhões. "Nas nossas pesquisas internas este ano, já vemos que aumentou a intenção de exportar entre os empresários, mesmo diante da queda da confiança de forma geral", afirma Pimentel.
Em paralelo ao debate sobre exportação, o setor ainda discute a criação de uma padronização de tamanhos para o mercado doméstico.
Para o presidente da Abravest (Associação Brasileira do Vestuário), Roberto Chadad, esse seria um passo importante para adaptar as confecções ao tipo de tecnologia e de exigências para medidas que se usa nos EUA.

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