Ao contrário de igual mês de 2014, em setembro deste ano tanto a indústria têxtil, que inclui confecção de vestuário, quanto o comércio, reduziram o quadro de pessoal, completando nove meses de demissões do varejo, oito meses do atacado e sete meses no setor de produtos têxteis e roupas. Juntos os dois ramos de atividade encerraram o mês com 12.568 vagas a menos, de acordo com informações do levantamento realizado pelo ministério do Trabalho com base nos dados informados pelas empresas ao Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).
A indústria foi o setor que mais demitiu, respondendo pelo fechamento de 9.426 postos de trabalho com carteira assinada. São Paulo registrou o maior corte entre os estados brasileiros, reduzindo em 2.590 funcionários. Santa Catarina figura em segundo lugar com corte de 1.741 vagas, Paraná está em terceiro com a demissão de 1.175 celetistas e Minas Gerais em quarto, com o encerramento de 1.041 vagas. Foram os quatro estados cuja redução ultrapassou a marca de mil. As contratações foram bem tímidas. Amazonas foi o estado que mais contratou no setor, com 32 vagas a mais.
As demissões no comércio varejista somaram 3.010 em setembro, com São Paulo respondendo por metade do corte, com o fechamento de 1.524 vagas no período. O Rio de Janeiro foi o segundo estado que mais reduziu, demitindo 360 trabalhadores. Na ponta oposta, o Piauí foi o que mais contratou, admitindo 191 novos funcionários com carteira assinada no varejo.
Com quadro bem menor de pessoal, o comércio atacadista conteve o ritmo de demissões, mas, ainda assim, passou a tesoura em 132 postos. Novamente São Paulo acirra a situação com a demissão de 92 celetistas, o Rio vem em seguida com a eliminação de 30 vagas. Já o Ceará aumentou o quadro com a abertura de 26 vagas que, na verdade, repôs os 26 demitidos no mês anterior.
Jussara Maturo
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As demissões no comércio varejista somaram 3.010 em setembro, com São Paulo respondendo por metade do corte.
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