O ID Fashion insere o Estado no cenário da moda nacional.
"O Paraná, sendo o quarto no ranking do vestuário, precisa ter seu evento de moda de referência, o que o PBC (Paraná Business Collection) foi até dois anos atrás", comenta Solange Stein, secretária executiva do Sinvespar (Sindicato do Vestuário do Paraná).
Em sua opinião, o diferencial está na proposta do evento e no escopo da programação, já que o ID vem com conceito mais focado ao design e à inovação em moda, com cunho de pesquisa, acadêmico, fugindo do estilo comercial do PBC.
ID é a abreviatura de identity, que em português significa identidade: é o objetivo do evento apresentar a identidade paranaense. "O próprio local onde foi realizado inspira a criação, a arte, e vai ser um dos diferenciais dessa primeira edição, que apesar de um ano um tanto quanto difícil, as entidades optaram por realizá-lo", compelta Solange.
Ela destaca que o evento é uma excelente vitrine para quem trabalha com diferencial, seja no design, nos materiais ou nas propostas comerciais diferenciadas. "Com o passar do tempo, ele será um dos eventos que fomentam essa nova cultura que o mercado está pedindo."
Para participar do ID Fashion, as 17 marcas foram selecionadas por uma curadoria formada por especialistas da área e formadores de opinião. Foram apresentadas as coleções outono/inverno 2016 através de duas ações - o catwalk, que em português significa passarela, e a exposição chamada Living Lab.
Solange destaca que a proposta de realizá-lo em dois dias é interessante, porque deixa sempre o gostinho de "quero mais". Ela aposta nas próximas edições e que haja mais eventos técnicos paralelos, como workshops, palestras e outros do gênero. "É um evento jovem, com estilo de jovem. Gostei muito."
Feedback dos visitantes
Solange cita a participação do Sudoeste com as marcas Kenusa e Fio Natural, de Beltrão, e Jhenniffer Breenstup, de Pato Branco, que tiveram a oportunidade de serem avaliadas por profissionais renomados e pelo público visitante. "Isso para a empresa é excelente, ter o feedback de pessoas com vários estilos."
Durante a exposição, o visitante votava no próprio estande. O público também podia votar no final dos desfiles, para isso, jovens com síndrome de Down aguardavam na saída da passarela para comandar as votações, numa relação entre moda e inclusão.
http://www.jornaldebeltrao.com.br/noticia/237351/o-parana-precisa-t...
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Obrigada Francisca... seus comentários sempre são muito bem argumentados. Vc deveria receber financeiramente por suas críticas já que contribui tanto com a moda nacional.
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