PARA O PRESIDENTE DA RIACHUELO, MERCADO NÃO DEVE SE ACOMODAR DIANTE DAS DIFICULDADES
Em um jantar que reuniu importantes nomes do PIB do País na noite de segunda-feira (14), o presidente da Riachuelo, Flávio Rocha comparou a atual situação do empresariado brasileiro a um “imenso elefante amarrado pela pata numa estaca fincada no chão”. Discursando a uma plateia que incluía Gustavo Junqueira, presidente da Sociedade Rural Brasileira, Rubens Ometto, da Cosan, Roberto Klabin e Lírio Parisotto, da Usiminas, o executivo disse que é preciso tomar uma posição.
“Depois de um ciclo de ideias ruins, de ideias anacrônicas de um Estado que se agiganta de ineficiência, de um ambiente hostil ao investimento e ao empresariado, podemos imaginar que temos que nos conformar. Teremos que nos conformar se continuarmos acreditando que aquela pequena estaca pode nos segurar, mas chegou a hora de a gente chutar essa estaca e assumir o protagonismo que cabe ao empresariado nesse novo ciclo, nessa virada de página do País”, disse, em meio a aplausos.
O empresário disse ainda que até agora o “fiel da balança” era o “eleitor pedinte, de pires na mão, pedinte, carente, que precisa de favores do Estado”, mas essa realidade mudou. “A partir de agora o fiel da balança será o eleitor cidadão, que vê o Estado como prestador de serviços.”
Também participaram do encontro, realizado na casa de Flávio Rocha, o governador Geraldo Alckmin, o líder do DEM na Câmara dos Deputados, Mendonça Filho (PE), e o presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, Fernando Capez (PSDB).
Com informações Folhapress.