Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Têxteis perto de bater recorde de 12 anos na exportação-Portugal

O vestuário vale 60% do negócio internacional das empresas do sector, que até Novembro facturaram um em cada três euros em Espanha.

A indústria têxtil e de vestuário registou um crescimento mensal das exportações superior a 10% em Novembro, o que confirma uma progressão mais positiva do que o total das vendas nacionais de bens ao exterior, que no mesmo mês teve uma evolução mensal de 4,5%, segundo os dados divulgados esta sexta-feira, 8 de Janeiro, pelo INE.

Quando falta ainda contabilizar o último mês do ano, esta indústria tradicional já exportou bens no valor de 4.467 milhões de euros, com a principal associação empresarial do sector (ATP) a dar já como "certa" a conclusão de 2015 com um montante superior a 4.800 milhões de euros, o que fecharia o ano com uma taxa de crescimento próxima de 4,5%.

O ano que acaba de terminar deverá assim ser o melhor dos últimos 12 anos no que toca à comercialização fora de portas. Em 2014, as exportações da ITV ascenderam a 4.600 milhões de euros, um valor que tinha pulverizado os registos desde 2003, como assinalou na altura a associação presidido por João Costa, com sede em Vila Nova de Famalicão.

Apesar de ter sido aquela que menos cresceu em termos percentuais (3,5%), o vestuário continua a ser a categoria mais valiosa para a indústria, representando 60% das vendas ao exterior entre Janeiro e Novembro. Já as exportações de têxteis e têxteis-lar aumentaram 5,9% e 7,1%, respectivamente, totalizando 1.162 e 648 milhões de euros.

Alemanha "ameaça" Reino Unido

Segundo a análise feita por Paulo Vaz, director-geral da ATP, "os destinos com maior crescimento absoluto continuam a ser a Espanha (acréscimo de 148 milhões de euros no período em análise), os Estados Unidos (acréscimo de 56 milhões de euros, com uma evolução de 28%), a Noruega (aumento de 15 milhões de euros e uma taxa de crescimento de 62%) e a Alemanha (com um acréscimo de 8 milhões de euros)".

Ao aumentar 11% as compras a Portugal nos primeiros 11 meses do ano passado, para um total de 1.500 milhões de euros, o país vizinho reforçou o estatuto de melhor cliente da indústria nacional de têxtil e vestuário. No negócio internacional das empresas portuguesas do sector, um em cada três euros é facturado do outro lado da fronteira. 

O pódio dos melhores destinos completa-se com a França – recuou 2,6% até Novembro, mas continua a pesar 12,6% do total – e o Reino Unido, que tem uma quota de 9% e viu a Alemanha (8,5%) aproximar-se em 2015. Na lista de melhores mercados externos seguem-se os Estados Unidos e a Itália.

O Plano Estratégico para o "Cluster Têxtil e Moda 2020", divulgado em Setembro de 2014, prevê que esta indústria chegue ao final da década a exportar cinco mil milhões de euros por ano, o quesignificaria "voltar ao pico" das vendas ao exterior, registado em 2001, mas agora com quase metade das empresas e dos trabalhadores, que recuaram para 120 mil.

http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/detalhe/texteis_perto_de_ba...

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Portugal teve sua cadeia têxtil quebrada no inicio do século. 75% se suas empresas quebraram devido à importação chinesa pelo continente europeu.

Sentaram na calçada choraram até 2004.  Como não aconteceu nada, resolveram fazer um planejamento para o setor em 2005 implementado em 2007, com novos planos para 2010 , 2015 e agora 2020.

Além de ser geograficamente menor? No que mais eles são melhores que nós?

Se não somos capazes de criar, poderemos ao menos copiar a atitude deles?

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