Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Algodão: OMC concorda com isenção de impostos para países emergentes

Reunindo no Quénia 162 ministros do Comércio dos Estados membros, a Organização Mundial do Comércio (OMC) obteve acordos apenas sobre um número limitado de assuntos. No entanto, os membros votaram uma isenção do imposto sobre o algodão produzido pelos países em desenvolvimento.

AFP
Uma decisão que será aplicada sobretudo aos países da África subsaariana. Esses últimos poderão exportar, livre de impostos, seu algodão e produtos à base de algodão. Além disso, eles não terão também de cumprir quotas de exportação para os países desenvolvidos ou em desenvolvimento não produtores da matéria-prima. Por outro lado, os ministros concordaram com o fim dos subsídios ao algodão dos países desenvolvidos e em desenvolvimento a partir de 2017.
 
Este anúncio chega no momento em que as importações mundiais de algodão devem cair 3%, indo a 7,4 mil milhões de toneladas, na safra 2015-16. É o que adianta o International Cotton Advisory Committe (ICAC), que se baseia em uma nova desaceleração do consumo. E este recuo não terá lugar sem consequências para a produção mundial.
 
Esta produção deve cair 12%, para 23,1 milhões de toneladas, neste último ano de 2015. Problema: este nível será inferior à demanda, estimada em 1,3 milhão de toneladas acima. E o recuo atingirá o conjunto dos grandes produtores, da Índia (-4%) à China (-19%), passando pelos Estados Unidos (-18%), Paquistão e Brasil. Uma alta dos preços é, portanto, aguardada na temporada.


Por  Matthieu Guinebault  

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Respostas a este tópico

No Brasil fica a duvida sobre se haverá alta nos preços visto a queda acentuada de demanda de produtos do vestuário, além da substituição deste insumo por fibras artificiais. Creio que o mercado não permite aumentos em virtude da redução da renda do trabalhador, vamos acompanhar, parabéns pelo site.

Concordo Pedro, o consumo diminuiu bastante, porem aqui no RJ onde as marcas proprias femininas cresceram muito, ainda vejo uma mentalidade que não condiz com a realidade. Margens altas, Custos de alugueis de Shoppings altissimos e pouca produtividade.Nosso mercado tem que cair na real, vejo marcas com varios protestos, porem abrindo novas lojas , como pode? Os mais pobres se viram nas lojas populares que trazem lixo da China, a classe media realmente diminui o consumo e so compra o necessario e o rico compra la fora que mesmo com a alta do dolar, ainda é muito mais barato do que aqui!O Brasil precisa cair na realidade, precisamos agir com seriedade e inteligencia. Começando nas proximas eleições!!!!

Tudo que explanou tem sentido, mas preços altos não irão gerar resultados aos varejistas, ou a margem caí, ou se ganha por quantidade e não unidade, ou vai fechar, o consumidor classes B, C e D com pouca disponibilidade não aceita mais preços aviltantes, exceto a classe alta mais privilegiada. Já as donas Maria que compravam muito no exterior, estão se voltando às lojas de maior oferta para a classe alta, que mantem preços acima das possibilidades da classe média, mas estão vendendo bem, pois como disse, houve a "internação" da compra em detrimento do consumo fora, até para as classes mais abastadas.

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