Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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"Principal erro fashion da brasileira é usar roupa no tamanho errado", diz Arlindo Grund

"Principal erro fashion da brasileira é usar roupa no tamanho errado", diz Arlindo Grund Divulgação/Divulgação

Foto: Divulgação / Divulgação

O personal stylist Arlindo Grund, apresentador de TV e autor do livro "Nada para vestir", comanda nesta quinta-feira à noite um bate-papo no Balneário Shopping. Ele é convidado especial do Elas Balneário, evento que celebra a semana da mulher. 

Nesta entrevista, Arlindo fala sobre moda e alerta: é hora de consumir com consciência.

Qual o principal erro fashion da mulher brasileira? 
Usar uma roupa que não é do tamanho dela. Menor, geralmente. Quando a pessoa está acima do peso, às vezes usa um tamanho maior para tentar se esconder atrás do tecido. Mas a grande maioria usa tamanho menor achando que a roupa vai ter efeito de cinta compressora. A ausência de estilo, a falta de criatividade, até não me incomodam. Mas isso sim, porque é uma questão de matemática. 

É preciso gastar muito para se vestir bem? 
Se a pessoa quer uma roupa de qualidade, que ela possa passar para as próximas gerações, sim. São roupas que têm um tecido bom, um caimento bom, e isso influencia no preço. Agora, se ela não está preocupa com um acabamento de qualidade, é possível se vestir bem pagando pouco. É claro que um blazer de R$ 90 vai ser diferente de um de R$ 900. Pode até ser o mesmo blazer, mas vai ter diferença de modelagem, de tecido.

Como você vê os movimentos que incentivam as pessoas a repensar o consumismo? 
Sempre falo que tem que haver um consumo consciente. Se a pessoa vai à liquidação e compra uma peça que não vai usar, ela sai caro. Por isso é importante que ela se pergunte _ tem a ver com o meu estilo, vou usar? Pode-se usar o que se quer de que haja bom senso, consciência do próprio corpo e do estilo. 

Tem percebido influência do momento conturbado do país na moda? 
Totalmente. No São Paulo Fashion Week vimos algumas marcas deixando de se apresentar, coleções sendo lançadas e elas já disponíveis nas lojas. É um momento muito atípico. No Brasil as peças já eram muito caras... fui à Zara, em um shopping de São Paulo, e só havia 10 pessoas lá dentro. Fiquei impressionado. É claro que o momento que vivemos acaba influenciando em tudo, tudo está mais caro, e quem paga o preço somos nós, o consumidor final. 

Essa interferência passa pela criação? 
No material final sim, mas na criação não propriamente. Vai caber aos estilistas saber adequar as criações.

http://dc.clicrbs.com.br/sc/noticias/de-ponto-a-ponto/noticia/2016/...

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Respostas a este tópico

    É claro que um blazer de R$ 90 vai ser diferente de um de R$ 900. Pode até ser o mesmo blazer, mas vai ter diferença de modelagem, de tecido.

Se a pessoa vai à liquidação e compra uma peça que não vai usar, ela sai caro.

    No Brasil as peças já eram muito caras... 

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