Escritório central e uma das lojas, no Bairro de Lourdes, Centro-Sul de BH, foi o principal alvo da operação (foto: Edésio Ferreira/EM/DA Press)
Polícia Civil, Receita Estadual e Ministério Público fazem operação para investigar sonegação de impostos na rede de lojas de vestuário Zak. Policiais cumprem mandados de busca e apreensão em 11 imóveis do grupo em Belo Horizonte e na região metropolitana nesta segunda-feira.
O promotor Hugo Barros disse à imprensa que a sonegação era feita por meio da venda sem nota fiscal e uso de máquinas de cartão de crédito registradas em nome de outra empresa. Também foi apurado que os donos da Zak usavam laranjas para comandar outras lojas do grupo. Com isso, conseguiam reduzir a tributação.
O Ministério Público calcula que as ações tenham causado um prejuízo de cerca de R$ 10 milhões aos cofres públicos estaduais, contando apenas de 2015 para frente. Hugo Barros informou que seis pessoas, que eram usadas como "laranjas" na sonegação, já foram identificadas, e que as investigações prosseguem para encontrar mais participantes do esquema.
O promotor acrescentou que a empresa usada para o registro dos cartões de crédito é uma firma de fachada, registrada em Rio Acima, na Grande BH, onde a polícia e o MP também estão fazendo buscas e apreensões. O esquema era simples. Pelo menos 12 máquinas de cartão de crédito em nome da empresa de fachada eram usados de maneira alternada nas lojas do grupo. Assim, o faturamento registrado era menor e o valor da tributação diminuia.
Já Carlos Renato Machado Confar, superintendente de Fiscalização da Receita Estadual, informou que o grupo investigado tem lojas em shoppings da capital mineira, em Contagem e Sete Lagoas. Os donos do grupo Zak, o casal Cláudia Narciso Mendes Nunes e Bruno Gomide Nunes, vão responder por crime de sonegação fiscal. Além dos dois, a operação busca também quatro laranjas que serão ouvidos de forma coercitiva no Ministério Público.
http://www.em.com.br/app/noticia/economia/2016/03/14/internas_econo...
Para participar de nossa Rede Têxtil e do Vestuário - CLIQUE AQUI
Tags:
O Ministério Público calcula que as ações tenham causado um prejuízo de cerca de R$ 10 milhões aos cofres públicos estaduais, contando apenas de 2015 para frente.
Bem-vindo a
Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI
© 2024 Criado por Textile Industry. Ativado por