Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

A aprovação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), no domingo, faz o empresariado entrar agora em um outro cenário de expectativas: quais medidas econômicas serão aplicadas de forma prioritária, e com rapidez, pelo vice-presidente Michel Temer (PMDB), caso ele assuma o comando do País após a votação do impeachment pelo Senado.

Uma pergunta que paira entre executivos e empresários é como será a aplicação do documento "Uma Ponte para o Futuro", espécie de ideário para a economia, divulgado no ano passado, em um eventual governo peemedebista. O receio é que, diante do caráter impopular de certas medidas incluídas no documento, Temer possa não ir tão fundo nas reformas quanto o que está escrito no papel.

O presidente da Riachuelo, Flávio Rocha, um declarado defensor do impeachment de Dilma, diz que o documento do PMDB traz um resumo do que o País precisa para colocar a economia de volta nos trilhos: redução do tamanho do Estado, da burocracia e o comprometimento com reformas estruturais, como a da Previdência.

Especialmente no início de seu eventual mandato, Temer teria capacidade de aprovar no Congresso medidas consideradas impopulares. "Os 367 votos que o impeachment teve também precisam ser um voto de confiança no governo que entra. Este pode ser um capital político importante", diz Rocha.

Outra medida importante citada por empresários - e que não precisa da autorização do Congresso para virar realidade - é a queda das taxas de juros. "Com crédito restrito e dinheiro caro, as empresas correm o risco de quebrar", diz Theo Van der Loo, presidente da Bayer no Brasil. Segundo ele, o governo deverá manter como prioridade saúde, educação e investimento em infraestrutura.

Além da redução de gastos fora do atendimento básico à população, Van der Loo afirma que o governo precisa fazer um corte de gastos agressivo em sua folha de pagamento e também a reforma da Previdência. O presidente da Lojas Marisa, Marcio Goldfarb, também defende a "aprovação de reformas estruturais que limitem de forma rígida os gastos públicos."

Impostos

De acordo com o presidente da Kalunga, Roberto Garcia, a redução da carga tributária é outro ponto importante para a pauta de um eventual novo governo. "O empresário formal acaba sendo penalizado. E não tem jeito: se não repassar custos para o preço, a empresa acaba quebrando", afirma. Garcia diz também esperar que o Brasil se torne uma economia de consumo, como a dos EUA.

Deusmar Queirós, proprietário da rede de farmácias Pague Menos, é enfático: "O Brasil precisa retomar investimentos. Para isso, o governo deve usar pelo menos um quarto das suas reservas em dólar." Colaborou Márcia de Chiara

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Exibições: 331

Responder esta

Respostas a este tópico

Dos empresarios acima, não se colocaram muito enfaticos, quanto ao resumo da obra. O BRASIL NECESSITA DE UM GOVARNO AUSTERO,POLITICAS CRUEIS E DIFICEIS,SÓ CABERÃO NESTE INICIO,DEMORAR NÃO IRÁ IMPLANTAR,DESOVAR TODOS CABIDES DE EMPREGO DA MONSTRUOSA MAQUINA DO PT, DISSECA-LOS, REDUZIR MINISTERIOS,OS CARGOS EM COMISSÃO DEVERÃO SER DEVASTADOS. POLITICAS NOVAS NA PREVIDENCIA ,NA SAUDE, NA INDUSTRIA, A DESONERAÇÃO DO ESTADO, IRÁ CRIAR OUTROS MEIOS NA POLITICA INTERNA,SEM NECESSIDADE DE NOVOS IMPOSTOS.
ALGUEM FALOU EM USAR AS RESERVAS EM DOLAR, TALVES, MAS SE FOR BEM ANTIPATICO E IMPLEMENTAR MEDIDAS DESAGRADAVEIS NO INICIO, TALVES NEM NECESSITE.
O Brasil necessita ser varrido dentro da maquina interna do governo, levar seriedade e "homens" com capacidade a cada novo ministerio, deixar os "POLITICOS" profissionais de fora, colocar "PROFISSIONAIS TECNICOS de cada area. O mal sempre foi colocar "por ser politico", caras que nada entendem do metie das pastas, tentar pessoal de carreira, mesclados com pessoal que dão certos na empresa privada e montar um time de "PROFISSIONAIS EM CADA SETOR E PRINCIPALMENTE< DEIXA_LOS TRABALHAR.

Responder à discussão

RSS

© 2024   Criado por Textile Industry.   Ativado por

Badges  |  Relatar um incidente  |  Termos de serviço