ESCRITO POR
MARCELA DE MINGO (COLABORADORA)As últimas tendências do mercado de moda mostram que a era do consumismo desenfreado deve chegar ao fim e que o slow fashion está ganhando cada vez mais adeptos. A moda mais devagar, que prevê o uso de roupas e marcas sustentáveis e dão destaque à qualidade em vez da quantidade, pode virar regra.
Ronaldo Fraga, um dos maiores estilistas do Brasil, há anos fala sobre como a moda como a conhecemos chegou ao fim, já em 2011 criando uma verdadeira polêmica ao decretar que ‘a moda acabou’. Agora, ele também explica o que pensa, sem rodeios, sobre as famigeradas marcas de fast fashion.
“O fast fashion de uma marca gringa pinga sangue. Não tem como um tênis custar R$ 30. Não tem como um vestido custar R$ 30. Tem sangue pingando por ali. Tem trabalho escravo. Não tem condição”, disse ao jornal Folha de S. Paulo.
O designer ainda explica que ressuscitar a moda brasileira como ela era antigamente é impossível. E o momento agora é de diversificação.
“Em tempos de crise, a moda te ensina a importância de mudar de rota o tempo inteiro. Ela tem essa parte que me fascina, que é a de ser o espelho do tempo. Nessa loucura que a gente tá vivendo, tem gente dizendo que a moda tá terrível hoje. Não tá, ela tá a cara do tempo”, completa.
http://mdemulher.abril.com.br/moda/elle/o-fast-fashion-de-uma-marca...
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Só as marcas gringas? e o que a grifes brasileiras fazem escravizando os bolivianos pagando R$ 0,40 a peça? prática já usada até em polos de moda do estado do Rio.
E as grifes cheias de glamour que cobram R$5.000,00 por um vestido e pagam 3.500 para seu "diretor de marketing" que trafega na SPFW como se ganhasse milhões?
E quando o dono da marca/estilita compra modelo feito por modelista a R$ 160,00, assina como se fosse seu e coloca no iguatemi por R$ 1.200,00?
Só as marcas gringas? sei....
Discordo completamente.
Esses termos politicamente corretos (e com objetivos nada corretos) distorcem a gramática e fazem os incautos acreditarem em algo que não existe.
Do dicionário:
Escravo
1. Indivíduo que foi destituído da sua liberdade e que vive em absoluta sujeição a alguém que o trata como um bem explorável e negociável. = CATIVO
Flavio Rocha Sou presidente da maior empresa de Moda do Brasil, a Riachuelo. Convido o Sr. Ronaldo Fraga para conhecer as nossas fábricas e entender como se produz uma peça de trinta reais em uma das melhores empresas para se trabalhar no Brasil. É preciso muita tecnologia, competência e economia de escala, e não sangue.
HR Termocolante · 8 amigos em comum
Livia disse:
Só as marcas gringas? e o que a grifes brasileiras fazem escravizando os bolivianos pagando R$ 0,40 a peça? prática já usada até em polos de moda do estado do Rio.
E as grifes cheias de glamour que cobram R$5.000,00 por um vestido e pagam 3.500 para seu "diretor de marketing" que trafega na SPFW como se ganhasse milhões?
E quando o dono da marca/estilita compra modelo feito por modelista a R$ 160,00, assina como se fosse seu e coloca no iguatemi por R$ 1.200,00?
Só as marcas gringas? sei....
Adorei Livia, para um vestido sair por 30,00 há mal remuneração de funcionários sim, ja que a Riachuelo paga tipo 900,00 para alguns cargos dentro da loja, triste ganhar uma remuneração dessas, queria saber mesmo o salário das costureiras desta rede.
A verdade é que estilista/administrador/proprietário de marcas que crescem e viram grifes de ponta são muito mal preparados!!! não delegam a administradores, centralizam tudo como se a marca ainda fosse como aquelas pequenas que o dono se vira em 1000 para dar conta, gerar empregos e pagar tributos altíssimos.
Gastam mais no marketing e na sua promoção pessoal do que em equipamentos para melhorar produção e reduzir custos. Ele vende a marca e se vende para fazer parcerias com loja de departamentos. Não é a toa que a identidade moda levou no bico os donos de grandes marcas brasileiras e fizeram "parcerias" a preço de banana derrotando as marcas. Cadê zoomp? Rosa chá? Isabela capetto? Fausen? falta de pé no chão e vontade de delegar.
Aqui mesmo em minha cidade, as fabricas fabricam camisetas , com uma qualidade incrivel, bordadas ou sublimadas, com precos que vao de 6,00 ha 8,00, como eles conseguem nao sei, sei que eles vendem muito.
Comparar Brasil X Suíça, não dá, outros exemplos podem ser dados, mas não aquele país totalmente diferente do nosso em todos os sentidos.
Henrique Zucatelli disse:
Discordo completamente.
Esses termos politicamente corretos (e com objetivos nada corretos) distorcem a gramática e fazem os incautos acreditarem em algo que não existe.
Do dicionário:
Escravo
substantivo masculino1. Indivíduo que foi destituído da sua liberdade e que vive em absoluta sujeição a alguém que o trata como um bem explorável e negociável. = CATIVO
"escravo", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/escravo [consultado em 04-08-2016].Logo, se há pagamento por um bem, e se este foi produzido sem coação, não há escravidão.E quem dita se os preços são altos ou baixos são as forças do mercado, baseadas na oferta, demanda e na valoração marginal de preços, ou princing power.Se esta tecnologia (corte e costura) está difundida o suficiente ao ponto de permitir que um simples cidadão com poucos conhecimentos possa comprar seus equipamentos e produzir, é óbvio que os preços cairão até o ponto que tal atividade custe apenas o sustento de uma pessoa. A quem devemos isso? Ao próprio progresso do ser humano.Há 20 anos uma máquina de costura profissional era privilégio de poucos. Hoje custa 1/10 do preço.A reclamação de empresários não tem nada a ver com o apreço ao bem estar dos bolivianos, chineses ou qualquer um desses trabalhadores, mas O SEU PRÓPRIO BOLSO. É duro aceitar que outros podem fazer o mesmo que você por metade do preço, e as alternativas são duas apenas: produzir coisas novas, ou chorar para que o governo imponha leis, barreiras de importação e todo tipo de coação comercial, que além de prejudicar milhões de pessoas, faz com que o país como um todo seja medíocre.Diametralmente oposto a países com políticas protecionistas como o Brasil está a Suíça: moeda forte, zero tarifas de importação e mercado aberto a praticamente tudo. E são o povo mais rico do mundo.Abraços,
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