Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Depois de apresentar resultados positivos em junho e julho, por conta do inverno mais rígido, o varejo de moda voltou a apresentar resultados mais fracos em agosto e no início de setembro, numa indicação de que a recuperação da categoria só deve vir mesmo no quarto trimestre.

O indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio indicou uma queda de 1,3% – tanto em julho como em agosto – para a categoria de tecidos, vestuário, calçados e acessórios. No ano, a queda acumulada é de 13,5%. O Índice de Visitas a Shopping Centers (IVSC), realizado pela Abrasce, a associação do setor, em parceria com a FX Retail Analytics, também mostrou queda no fluxo de consumidores em shoppings no período. Em julho, houve uma diminuição de 2,19%, e, em agosto, de 1,81%.


Edmundo Lima, diretor executivo da Associação Brasileira do Varejo Têxtil (Abvtex) disse que, embora haja melhoria em alguns indicadores de confiança, os consumidores ainda não ampliaram o consumo de produtos.
Mesmo assim, as varejistas de vestuário estão se preparando para um segundo semestre melhor do o do ano passado. “O mês de agosto não foi tão bom porque teve Olimpíada e o frio fora de hora não motivou o consumo nas lojas, já com coleções de primavera verão. Mas a expectativa é de melhora nos próximos meses”, afirmou Lima. A Abvtex reúne as principais redes de moda do país, como C&A, Forever 21, Hering, Marisa, Inbrands, Renner, Restoque, Riachuelo e Zara.


De acordo com a entidade, as vendas tendem a apresentar alguma melhora em outubro, com o Dia das Crianças. A expectativa é que os negócios comecem a esquentar a partir de novembro, com a chegada da primeira parcela do décimo terceiro salário e a Black Friday. “Não espero um aumento de vendas elevado, mas o Natal tende a ser melhor que o Natal de 2015 para o varejo de vestuário”, disse Lima.


A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) prevê queda no volume de vendas de vestuário e acessórios, da ordem de 11%, para o Natal de 2016. Para Lima, porém, o desempenho do setor tende mais à estabilidade ou um pequeno crescimento do que a uma queda no Natal de 2016.
Marcelo Prado, diretor da Iemi Inteligência de Mercado, também disse esperar alguma recuperação para o setor a partir de outubro, com resultado melhor no Natal. “Acredito que o Natal de 2016 será melhor para o varejo do vestuário em relação ao de 2015, mas ainda abaixo da média histórica. No ano, no entanto, o setor ainda vai fechar com queda real de 4%”, estima Prado.


A Iemi Inteligência de Mercado projeta para o ano queda de 4,1% em volume de vendas, para 5,88 bilhões de peças. Em receita, a previsão é de uma alta de 3,2%, para R$ 187,1 bilhões, com aumento no preço médio dos produtos da ordem de 7,6%. Segundo Prado, esse aumento se deve ao repasse dos custos de produção, principalmente mão de obra e matérias-primas.
Ainda segundo o analista, o setor tende a apresentar crescimento real em vendas de 1,2% em 2017. “Não será uma retomada acelerada. O setor ainda vai fechar 2017 com resultado inferior ao de 2015”, disse Prado.

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Somente no Brasil dos sem noção, para fazer uma previsão estapafurdia desta, o fast fashion que é o grande varejo, vive do comprador de baixa renda, o operario e empregos de salarios baixos como recepcionistas, costureiras, vendedoras ...................... é exatamente este cliente que perdeu o poder aquisitivo e está se prevenindo para as ameaças que vao se concretizar, como fim de ferias, decimo, zero de aumento de salario ano que vem, resumindo para os idiotas que apoiaram o golpe, agora desfrutem dele, porque acabou a festa de aumento todo ano, programas sociais, quero ver agora a elite vir salvar o varejo, principalmente o fast fashion, fico rindo da burrice da classe media brasileira

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