Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Renner deve mostrar primeira venda negativa da década - E mercado já começa a penalizar ação

Analistas estimam queda na venda nas mesmas lojas da companhia queridinha do setor de varejo - Mas apontam que baixa das ações pode representar uma oportunidade para investidor de longo prazo.

SÃO PAULO - Uma das queridinhas do mercado, principalmente quando o assunto é o setor de varejo, as ações da Lojas Renner (LREN3) vêm perdendo o brilho na Bovespa. Desde a máxima do ano, em 1 de agosto, quando os papéis atingiram os R$ 27,39, até a última terça-feira, quando atingiram R$ 24,26, os papéis já caíram 11,5%. 

O movimento da véspera foi observado com atenção e temor pelos investidores da LREN3. Após chegar a cair 5,5% na mínima do dia, os papéis fecharam em baixa de 2,84%, enquanto o Ibovespa fechou em uma leve queda de 0,21%.

Esta queda, por sinal, indica que tempos ruins estão vindo para a empresa varejista, conforme destacam o BTG Pactual e o Credit Suisse. O grande evento que o mercado deverá se atentar agora é para o balanço do terceiro trimestre de 2016, com números que não devem ser nada animadores. 

Os analistas apontam para um dado em especial para justificar o maior pessimismo com o balanço da varejista: a venda nas mesmas lojas. O Credit Suisse ressalta a possibilidade de que o indicador, conhecido pela sigla SSS (Same Store Sales) venha negativo entre 1% e 2%, o que representaria a primeira queda desde o primeiro trimestre de 2009 - ou seja, a primeira queda da década. O BTG também aponta que o SSS poderá vir negativo; além disso, o lucro da companhia deve cair 5%. 

"A empresa já vem tendo um ano modesto, mas nenhuma nova desaceleração significativa era esperada para o terceiro trimestre. O maior culpado dessa expectativa de fracos resultados é a redução do volume de vendas, pois apesar de elas terem recuperado um pouco em setembro, após resultado muito fraco em agosto, no melhor dos casos, o SSS não deve passar dos 0%", avalia o Credit Suisse. 

As vendas foram impactadas, avaliam os analistas do banco suíço, por uma combinação de fatores, que incluem i) um ambiente econômico ainda fraco, ii) impacto negativo dos Jogos Olimpícos sobre o tráfego, iii) maiores temperaturas e iv) uma atualização no sistema que a empresa implementou durante o trimestre que impactou negativamente por algum tempo a logística dos centros de distribuição para as lojas. 

Volatilidade? Oportunidade
Assim, em meio aos dados que devem sair ruins, a expectativa é de volatidade para os papéis. Contudo, tanto o BTG quanto o Credit apontam que, se a queda dos ativos LREN3 continuar, esta poderá ser uma oportunidade para investir na ação. 

"O resultado pode tornar a perspectiva mais preocupante, mas não acreditamos que tenha havido qualquer alteração no modus operandi e nos fundamentos de longo prazo da empresa", afirmam os analistas. Em cálculos preliminares, eles estimam que o lucro do trimestre pode chegar a ser 25% menor do que as expectativas iniciais indicaram. No entanto, dada a sazonalidade e assumindo que a empresa entregue a expectativa para o quarto trimestre, de alta de 5% no SSS, o impacto sobre o lucro de 2016 seria de apenas 4%. "Assim, acreditamos que papel continue pressionado no curto prazo, mas se o sell off continuar, essa também pode ser uma oportunidade de compra para os investidores que olham mais o longo prazo", afirma o Credit.

O BTG também aponta que, para quem olha para um horizonte de dois a três anos, esta pode ser uma oportunidade, uma vez que o banco segue com uma visão bem positiva sobre o case. Porém, o banco retirou o papel da carteira recomendada de outubro em um movimento tático, justamente antecipando o balanço do terceiro trimestre. 

Especiais InfoMoney


Veja mais em: http://www.infomoney.com.br/lojasrenner/noticia/5616441/renner-deve...

 

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A quebradeira está só começando, quem enchia as sacolas com compras destas empresas era a classe C que ganhou poder de compra na ultima decada, agora esta mesma classe está preocupada é em pagar a prestaçao da casa, do carro e se manter empregado, é esta classe que a burgusia, tem nojo, a classe B vai continuar comprando lixo em miami, a A nunca comprou aqui e é tao pequena que nao faz diferença na economia, entào agora é só esperar pra ver, porque isto ainda nem começou e viva a ponte para o passado, estou me divertindo como nunca kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

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