Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Até 30 de novembro, quando a produção será encerrada, 250 funcionários serão dispensados pela Omi do Brasil Têxtil de Lençóis Paulista.

A Omi do Brasil Têxtil, que atua há 43 anos em Lençóis Paulista (43 quilômetros de Bauru) na preparação e fiação de fibras de algodão, anunciou que encerrará as atividades no município a partir do próximo dia 1 de dezembro. Até lá, 250 funcionários serão dispensados.



Em nota, a indústria com matriz no Japão explica que a decisão de fechar a última filial no Brasil foi motivada pelo “cenário de incertezas econômicas e políticas enfrentadas pelo Brasil” e pela “drástica retração no mercado de fiação de algodão em virtude da concorrência chinesa”.

Segundo a empresa, esses dois fatores têm afetado profundamente o desenvolvimento dos negócios. A Omi ressaltou que, desde 1973, quando iniciou suas atividades em Lençóis Paulista, contribuiu para a geração de empregos e para o desenvolvimento do município e região.

Ainda de acordo com a nota, todas as atividades, tanto em andamento como planejadas, serão encerradas gradativamente até o final de 2016. A reportagem apurou junto à administração da indústria que a linha de produção será totalmente desativada até 30 de novembro.

Os cerca de 250 funcionários que trabalham hoje na unidade, segundo a empresa, terão os seus contratos de trabalho rescindidos de maneira gradativa. “Nós estamos encerrando agora justamente para pagar todos os empregados. Não vai ficar ninguém sem receber”, informa.

CRISE

Até o início deste ano, a Omi do Brasil Têxtil contava com duas unidades em Lençóis Paulista. Em janeiro, uma delas, com aproximadamente 250 funcionários, encerrou as atividades. A indústria, que chegou a produzir fibras de algodão para outros países, atende hoje apenas o mercado nacional.

Além da crise econômica que o país enfrenta e da concorrência considerada desleal com o mercado chinês, a administração da indústria reclama da alta no preço da matéria-prima e diz que, nos últimos anos, vinha acumulando prejuízos, o que inviabilizou a manutenção das atividades.

HISTÓRICO

No livro “Da Cachaça ao Papel”, o especialista em sustentabilidade Sidney Aguiar falou sobre a história da Omi do Brasil Têxtil. Segundo a publicação, a empresa surgiu como uma companhia nipo-brasileira de sociedade anônima chamada Omi Zillo-Lorenzetti Indústria Têxtil Ltda. Enquanto a Têxtil Zillo-Lorenzetti teria cedido área para instalação e projeto arquitetônico e viário, a japonesa Omikenshi Co. Ltd. viabilizou máquinas e equipamentos de fiação. Em 2007, a companhia tornou-se 100% nipônica.

http://www.jcnet.com.br/Regional/2016/10/industria-textil-encerra-a...

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Respostas a este tópico

Romildo, boa tarde....

É uma pena a gente assistir a tantas empresas fechando porque não aguentam a concorrência da CHINA.

No nosso seguimento, as empresas que fabrica tecido de gaze já estão sentindo também o problema...Algumas empresas já estão importando já que fica mais barato

Produtos hospitalares como máscara descartáveis, seringas, agulhas hipodérmicas e até ataduras de crepe já estão no mercado. Papel grau cirúrgicos etc.....Numa loja em Goiânia um grande estoque de tecidos de malha do dono disse que não tem mais nenhum metro fabricado no Brasil....comprava muito em Americana e Sta.Barbara.

sds

Romildo, a estatística está volumosa. Não é ??????

Preocupante,.......................

Concordo  com o com o colega Izidro Gomes.

Romildo, a estatística está volumosa. Não é ??????

Preocupante,.......................

Concordo  com o com o colega Izidro Gomes.

Bom dia Petrúcio 

As notícias são péssimas no nosso Brasil.

petrúcio josé rodrigues disse:

Romildo, a estatística está volumosa. Não é ??????

Preocupante,.......................

Concordo  com o com o colega Izidro Gomes.

Serviço para o Pimentel (coitado)!

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