Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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O que tocaria em um Karaokê da ELLE Brasil?

Imagine que você tenha acabado de receber um convite para ir a um karaokê com toda a equipe da ELLE Brasil – sim, este é um dos rolês preferidos da redação, entre um desfile e outro. Adoramos soltar um agudo impossível quando toca um bom Total Eclipse of the Heart.

Acreditamos então que, quando a convocação chegar, ao menos duas perguntas fiquem na sua cabeça.

Qual look usar? Que seja algo afrontoso o bastante, ao mesmo tempo que muito confortável. Afinal, você precisa se sentir bem, ficar extremamente confiante e com flexibilidade o suficiente para arrasar no palquinho.

Stella-McCartney-Resort-2018

A outra, e com certeza muito mais séria, é: qual a música? Bem, a esta dúvida não podemos perdoar. É completamente necessária uma trilha icônica e arrebatadora, uma performance que nos deixe caídos no chão. Esperamos um show, nada menos que isso. Pense bem.

Enquanto toma esta decisão seríssima, nos reunimos aqui para formar uma seleção inspiradora. Escolhemos as cantoras mais poderosas de nossas playlists, aquelas que não saem de jeito algum do repeat.

Estas mulheres tocam forte no nosso fone de ouvido e coração. Elas mexem com os nossos estilos e, principalmente, com as nossas cordas vocais. Solte o play e vem com a gente:

Vivian Whiteman, editora sênior em reportagem de moda, como: Patti Smith!

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“Ela sempre foi before the trend, sabe?”, resume, Vivian. Para a nossa editora sênior de moda, o que faz de Patti Smith um ser mais que especial é o fato dela se manter sempre autêntica e sincera. “A camiseta podrinha era podrinha de verdade”, lembra.

Ou seja, o visual rocker nunca foi montação forçada, as letras de outros compositores sempre foram cantadas de um jeito muito real e as suas poesias deixaram a todo momento tudo muito claro sobre quem ela realmente é no mundo. “Ela é uma imagem muito viva, não importa a idade”.

Chantal Sordi, editora em reportagem de moda, como: Nina Simone!

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“A Nina Simone é inspiradora pela coragem que teve, por ter se posicionado politicamente nas músicas e por nunca ter desistido de si mesma”, conta, nossa it-editora.

Chantal ainda comenta as características únicas da cantora, as letras profundas de cada música e as apresentações absurdamente intensas. “Uma mulher que sempre colocou seu trabalho alinhado à luta por direitos civis”.

Luara Calvi Anic, editora de cultura e lifestyle, como: Kim Gordon!

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(Colagem: Gustavo Balducci/ELLE/ELLE)

Uma artista múltipla. Não há forma melhor de descrever Kim Gordon e também não poderia ser outra escolha para quem comanda todo o nosso caderno de cultura.

Pintora, baixista, guitarrista, vocalista do grupo Sonic Youth, durante a década de 1980, e, agora, parte da banda Body/Head, a musa norte-americana tem currículo vasto. E, claro! Não esqueça a relação com moda, como a linha de roupas X-Girl, que criou em 1994.

Julia Storch, assistente de cultura e lifestyle, como: Laura Marling!

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(Colagem: Gustavo Balducci/ELLE/ELLE)

“Ela usa só uma camisa branca nos shows e, mesmo assim, tem um punch no visual”, diz Julia, sobre a sua cantora preferida entre as meninas do indie e do folk.

Na música, a questão é parecida. “É só voz e violão”, avisa. Mesmo assim, os álbuns com composições próprias já renderam a esta britânica comparações até com a veterana Joni Mitchel.

Carolina Vasone, editora de beleza, como: The Black Madonna!

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(Colagem: Gustavo Balducci/ELLE/ELLE)

Carolina Vasone dá um descanso para as letras e seleciona uma poderosa da cena eletrônica. “A The Black Madonna tem uma pegada disco superdançante que adoro”, conta nossa editora de beleza sobre a DJ.

Carol lembra ainda que Marea Stamper (o nome real da norte-americana) é uma das raras mulheres reconhecidas neste universo ainda dominado por homens. E faz tudo isso com uma imagem forte e própria. “Ela não precisa de uma beleza padrão e muito menos óbvia para ter destaque”.

Lucas Boccalão, editor de moda visual, como: Sade Adu!

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(Colagem: Gustavo Balducci/ELLE/ELLE)

Para Lucas Boccalão, Sade é parte daquele momentinho do dia quase ritualístico: “você coloca uma música, toma um drink, descansa”, ele diz. “É sexy”. Além disso, nosso editor de moda lembra que a nigeriana criada no Reino Unido sempre exaltou muito bem a própria beleza.

“Ela é minimal, tem uma testa linda”, conta. “No auge da carreira, ela podia usar qualquer coisa, mas você prestava atenção apenas nela, não no look”, continua. “Tanto que, quando lembramos de sua imagem, só conseguimos pensar naquele rosto usando simples brincos de argola”.

Anderson Rodriguez, produtor de moda, como: Nina Hagen!

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(Colagem: Gustavo Balducci/ELLE/ELLE)

“Ela é tão louca quanto eu!”, diz, Anderson, rindo. Considerada por muitos a mãe do punk, a alemã Nina Hagen foi destaque entre a década de 1970 e 1980 com seus cabelos coloridos, a sua maquiagem sem medo e sua atitude enérgica.

Nathalia Levy, editora online, como: Solange!

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(Colagem: Gustavo Balducci/ELLE/ELLE)

“Eu comecei a gostar da imagem da Solange antes mesmo da música”, conta Nathalia Levy. Segundo a editora de todo o conteúdo online, Solange faz das roupas uma coisa só sua. “Ela junta o que o estilista pensou com algo próprio dela, é algo quase mágico!”, diz.

Nas músicas, destaque para a importância do álbum engajado A Seat at the Table. “É um disco lindo sobre ela, além de tocar em debates importantes como a representatividade, a quebra de padrões estéticos e o destaque para as cantoras negras”.

Pedro Camargo, repórter, como: SZA!

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(Colagem: Gustavo Balducci/ELLE//KaraokELLE: as mulheres que não saem da nossa playlist!/ELLE)

“Estou absolutamente obcecado pela SZA”, explica Pedro Camargo, que inclusive já escreveu para ELLE Brasil sobre como os olhos do mundo precisam se voltar imediatamente para esta cantor....

“Ouço ‘Love Galore’ uma vez por dia por razões terapêuticas”, conta o segredo para uma mente mais tranquila. A faixa é parte do primeiro álbum dela, o Ctrl, que entre outros temas toca na questão da vulnerabilidade.

Mariana Menezes, editora de arte, como: Pink!

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(Colagem: Gustavo Balducci/ELLE/ELLE)

Tão direta quanto a sua escolha, Mariana Menezes diz que não sai de casa sem ouvir o hit Try, de Pink. Famosa por apresentações que envolvem números circenses, a cantora já é dona de três Grammys, tem o título de uma das vozes mais escutadas no começo do milênio e é símbolo de força para uma boa geração de garotas.

Victor Magalhães, designer, como: Björk!

(Colagem: Gustavo Balducci/ELLE/ELLE)

 A conexão entre Victor Magalhães e Björk cruza os céus – ao menos nos olhos do nosso designer. “Ela é tão escorpiana quanto eu e consigo captar o drama, a intensidade e a metralhadora de mágoas que ela carrega”, resume.

Victor conta que é o mergulho da islandesa nos conceitos que faz dela uma referência total. “Quando ela quer se conectar com a natureza, vai lá e grava vídeos de cogumelos crescendo, capta os sons dos cristais batendo e entra de cabeça em toda e qualquer piração”.

“Ela é uma perfeccionista e nenhum álbum seu é por acaso”, diz sobre as músicas e imagens arrebatadoras que a artista produz. “Ela inclusive anunciou um próximo álbum que deve sair em breve”, ele conta, ansioso.

Gustavo Balducci, assistente de arte, como: Grimes!

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(Colagem: Gustavo Balducci/ELLE/ELLE)

“Ela é uma garota que compõe, canta, produz, dirige e edita”, fala, Gustavo, da multifacetada Grimes. Segundo ele, o estilo dela é o resumo perfeito do “online”, já que ela é praticamente um “remix de palavras-chave do Google, com uma página de Tumblr e fóruns do mundo gamer”.

Criadora da canção Oblivion, chamada pelo conceituado Pitchfork como a música da década, essa canadense tem tatuagens do filme O Quinto Elemento (1997), já cursou neurociência e diz acreditar em extraterrestres.

Gabriel Monteiro, assistente em reportagem de moda, como: Amy Whinehouse.

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(Colagem: Gustavo Balducci/ELLE/ELLE)

Eu? Bem, que minhas musas contemporâneas não me escutem (sim, Rihanna, estou falando contigo), mas Amy Winehouse se tornou eterna. Quando a vi pela primeira vez me encantei pela voz, pela imagem estranha, pelo espírito I-don’t-care.

Não vou me esquecer de seu show em São Paulo e de sua figura potente no palco, quando a maioria insistia apenas em suas fragilidades. Amy virou um portal de descoberta para o visual da década de 1950 e 1960, para mim, e me ajudou a descobrir muitas outras vozes femininas do soul, do R&B e do reggae.

E você? Conseguiu pensar qual é a sua?

Por Gabriel Monteiro

http://elle.abril.com.br/cultura/karaokelle-as-mulheres-que-nao-sae...

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